Ontem participei do evento "Jovens Inspiradores" da Revista Veja com o Flávio Augusto e uma de suas mensagens me trouxe uma perspectiva a respeito do lucro complementar a uma visão que tenho compartilhado por aqui com insistência.
Retomando um conceito-chave: toda organização, independente de sua natureza, é uma entidade social. Sua principal missão é criar valor a sociedade representada por clientes, colaboradores, fornecedores e todos os chamados stakeholders.
Quando o valor que essa organização cria a sociedade é percebido, esta reconhece esse esforço por meio do lucro. Quando isso não ocorre, o resultado é o prejuízo. Simples assim.
É nessa visão a respeito do lucro que cabe uma ponderação. Seu significado não se restringe a visão exclusiva do lucro financeiro. O conceito requer uma visão ampliada que considera todos os excedentes produzidos pela empresa que podem se traduzir em benefícios para todos os agentes como colaboradores (na forma de salários, bonificações etc); clientes (na forma de melhorias no serviço prestado, por exemplo), comunidade (com ações sociais) entre outros.
Sendo assim, todo empreendedor ou gestor deve zelar pela capacidade de geração de valor de sua organização e por seu sistema de geração de lucro. Esse cuidado deve dar conta não somente do sistema de geração de lucro financeiro para a empresa, mas de todas as suas frentes geradoras de valor.
Ao adotarmos essa visão entendemos que a essência de uma organização vai muito além de seus resultados financeiros e que a demonização do lucro como fim a ser perseguido é uma idiotice, pois sua ausência se traduz em destruição de valor para a sociedade.
Essa é uma reflexão importante e que vai longe. Convido você a fazê-lá para construir sua própria visão e seu sistema de crenças evitando cair na vala comum do pensamento da boiada.
Desenvolva seu pensamento critico refletindo e questionando tudo. Começando por esse post 😉