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Tag: Vendas

Os Desafios para se vender a Grandes Empresas

11 março 2019

Vender para grandes empresas é um desejo e objetivo comum de boa parte dos vendedores e empresas. O fato concreto, porém, é que da mesma forma que é atraente ter esses clientes no portfólio, é desafiador já que, principalmente, devido ao assédio que recebem, essas organizações adotam um processo de compras muito complexo. De qualquer forma, devido ao potencial de empresas com esse perfil, é altamente recomendável que sejam desenvolvidas estratégias comerciais proativas com o objetivo de ser bem-sucedido na abordagem a essas companhias. Na essência dessa estratégia deve estar um bom planejamento comercial. Tradicionalmente, as equipes comerciais e seus líderes negligenciaram a relevância da realização de um plano estratégico prévio a abordagem pessoal. A visão que sempre vigorou foi que “o negócio é estar na rua fazendo visitas de vendas”. Ao longo dos anos, essa tese foi sendo confrontada com a realidade: é necessário que se busque, cada vez mais, a otimização dos recursos comerciais. Está inserido nessa perspectiva a utilização adequada do tempo do vendedor. A tática de simplesmente selecionar clientes a esmo para serem abordados aleatoriamente não está alinhada as melhores práticas comerciais, principalmente, em um ambiente de vendas mais complexo para empresas. Na elaboração de um planejamento comercial básico trabalho com 4 frentes de análise: A construção de uma Proposta de Valor poderosa A definição do Perfil do Cliente ideal O Mapeamento do Processo Decisório do Cliente A estruturação de um Pitch de Vendas Matador Cada uma dessas frentes envolve uma análise profunda que deve ser realizada antes mesmo da visita ao cliente. O objetivo é, quando o momento mais importante de toda estratégia acontecer, ou seja, a abordagem pessoal ao cliente, o vendedor esteja tão preparado que irá conquistar o ativo mais relevante que seu cliente pode lhe oferecer nesse momento do relacionamento: sua atenção.

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Você sabia que a organização de Reuniões de Vendas poderosas pode lhe ajudar a vender mais?

28 janeiro 2019

Levante a mão quem curte uma boa Reunião de Vendas? Não é surpresa alguma se houver um silêncio profundo aí do lado do leitor. A realidade é que 10 em cada 10 Vendedores detestam participar de Reuniões de Vendas, uma das inimigas número 1 de todo e qualquer profissional da área. (aliás, é importante reconhecer que essa resistência não é uma exclusividade dos vendedores: a maioria dos profissionais de todas as áreas da empresa, simplesmente, detestam qualquer tipo de reunião). A responsabilidade por esse comportamento é dos líderes comerciais. São eles que ainda não se deram conta que Reuniões de Vendas, quando bem planejadas e executadas, são um poderoso instrumento de gestão para incrementar seus resultados. Se você é empreendedor ou líder comercial coloque a carapuça, pois essa mensagem tem endereço certo. Pesquisas apontam que equipes de vendas que realizam reuniões de acompanhamento com frequência tendem a ter um resultado comercial que é o dobro daquelas equipes que não a realizam. Em português direto e claro: Quem tem como padrão a realização de Reuniões de Vendas vende o dobro daqueles que não adotam essa prática. Se a realização desses rituais ajuda a vender mais, porque acontece toda essa resistência? A resposta a essa questão passa pela pouca valorização que líderes dão a preparação de uma boa Reunião de Vendas. Quem nunca se viu em uma ocasião dessas gastando boa parte do tempo para explorar os achados da Série da vez que todos estão assistindo? Ou então, para discutir o desempenho de sua equipe de futebol preferida no último final de semana? Seguramente, esses e outros casos já lhe acometeram e reflete o desperdício de tempo que pode configurar ocasiões como essa. Um ritual com potencial para ser uma poderosa ferramenta para aumentar a produtividade das vendas deve ser organizado de forma minuciosa. O planejamento dessa estratégia é mais importante que uma execução atabalhoada. Esse Planejamento deve considerar uma reflexão sobre a Agenda dos encontros, considerando seus objetivos e tempo de duração de cada Reunião; a definição de um Roteiro claro para essas ocasiões que responderá aos objetivos definidos previamente; e a elaboração de um Plano de Ações ao final de cada encontro com a descrição das atividades, responsabilidades e seus prazo de execução. Organizar boas Reuniões de Vendas não tem a complexidade de “inventar um foguete”, porém requer reflexão e disciplina para transformar uma resenha cotidiana em uma poderosa ferramenta de gestão que irá lhe auxiliar a vender mais e melhor. O principal ativo de todo líder é seu tempo. Se comprometa em otimizar sua agenda organizando Reuniões de Vendas poderosas que lhe ajudarão a vender mais e melhor.

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Como bater suas metas de vendas

27 setembro 2018

Muitos empreendedores e líderes comerciais me abordam, quase que diariamente, com um dilema que não sai de suas cabeças: como faço para atingir minhas metas de vendas? Acredito que você se enquadra nesse grupo, não é? Então, aprenda um modelo que irá lhe ajudar a bater suas metas de vendas. Esse tema é mais sensível em um contexto como o atual onde a instabilidade do ambiente impacta, diretamente, os resultados comerciais e, sobretudo, na previsibilidade das vendas (“será que conseguirei bater minha meta do ano?”). Para quem está perdendo o sono com esse tema, tenho uma má e uma boa notícia. Começando pela má: não quero ser o “estraga-prazeres”, porém, não existe uma bala de prata para resolver esse dilema. Ou seja, não há uma fórmula mágica que lhe gabaritará a fazer com que sua equipe venda mais e atinja suas metas. É natural esse ilusório e não tão estranho hábito que temos de buscar a solução mirabolante para nossas demandas e não confrontar a realidade dura e crua: não existe atalho para o sucesso. A propósito, é dessa convicção que vem a boa notícia: a despeito da inexistência de um encantamento que irá resolver seus problemas, há um caminho que, se percorrido adequadamente, irá contribuir decisivamente para sua equipe vender mais. Me refiro aqui a implantação de um processo comercial bem estruturado e consistente. Sou quase que um obcecado por esse tema e sempre lembro que um dos sinônimos de processo é o termo método. Lhe convido a analisar a etimologia desse verbete e você irá observar que método, em uma tradução livre, significa “caminho para a meta”. Assim, se você tem um método comercial você tem um caminho para atingir suas metas. Se não o possui… Sacou? Sem um conjunto de atividades estruturadas sistematicamente que orientem seu esforço comercial, você irá navegar como uma nau à deriva. Sua influência ou domínio desse ambiente será instável e evoluirá ao sabor dos ventos. Não é exequível que um bem-sucedido líder comercial ou empresarial não implemente um processo comercial claro em seu negócio que lhe permita garantir a escalabilidade de sua gestão, a avaliação racional do esforço comercial de sua equipe coletiva e individualmente e contribua para uma análise de tendências mais assertiva. Com o advento da tecnologia, emergiram um sem números de metodologias comerciais, muitas delas amparadas na adoção de ferramentas e sistemas muito mais acessíveis do que no passado. Não preconizo que existe um processo melhor do que o outro. Pior do que ter um processo comercial ruim é não ter um processo comercial estruturado em seu negócio. Irei compartilhar aqui, de forma muito breve e sintética, as bases de meu processo comercial. Fui lapidando esse método ao longo de mais de 30 anos atuando com vendas (mais de 25 como líder comercial), além de meus estudos (minha tese de mestrado acadêmico é sobre vendas), centenas de palestras, mentorias e consultorias que tenho realizado nos últimos anos. Sempre funcionou muito bem em todas essas experiências e, por isso, quero dividir com você, pois pode gerar bons insights em sua gestão. O processo, que intitulei de “B2B Sales Map”, é composto por 5 etapas: Segmentação de Clientes Qualificação dos Leads Planejamento da Abordagem Interação Governança Comercial Existe uma etapa anterior ao processo que deve receber atenção especial que diz respeito a definição do posicionamento e proposta de valor de sua oferta. Esse exercício fundamenta toda estratégia do projeto. A partir dessa visão, o primeiro passo do método é a Segmentação de Clientes. O principal objetivo aqui é selecionar o cliente certo para sua abordagem otimizando o tempo de sua equipe comercial (você já fez a conta de quanto custa uma visita pessoal de seu vendedor?). Para ter uma visão racional nessa escolha, sempre institui, em minhas experiências como líder comercial, uma ferramenta que desenvolvi que chamo de “Matriz de Atratividade”. Ela funciona como um lead scoring. A essência desse método é definir os principais atributos presentes em um cliente de valor com seus pesos proporcionais. A partir daí você terá condições de qualificar quais são e qual é o perfil de cliente mais valioso para sua abordagem em sua carteira. A partir dessa etapa bem constituída, é possível partir para um diagnóstico mais claro, sobretudo de seus clientes valiosos, para permitir uma abordagem mais assertiva. É a segunda etapa do processo que consiste no Mapeamento do Processo Decisório do Cliente. Aqui, iremos descobrir o status atual do cliente; quem são as pessoas envolvidas no seu processo decisório, suas motivações e papéis, além de ter uma visão clara da sua jornada de compra, ou seja, o caminho utilizado para decisão final pela aquisição ou não de sua oferta. Tendo a segmentação clara de sua carteira de clientes e uma visão mais profunda da realidade dos mais valiosos, é possível partir para a definição da melhor abordagem. Nessa etapa, sempre reflito sobre os melhores canais para atuar de acordo com a qualificação de cada cliente. Aqui cabe as reflexões sobre integração de inside com field sales (vendas internas com externas), utilização de canais diversos como representantes, distribuidores ou outras formas similares. O canal utilizado deve estar intrinsecamente relacionado a qualificação do lead e seu potencial. Essas 3 primeiras fases do processo são etapas de Planejamento. Note que ainda não fomos ao mercado interagir com o cliente. Preconizo sempre que é necessário investir muito no planejamento para economizar esforço na interação. Essas etapas são a base para o momento mais crítico de todo processo: a interação com o cliente. Também nessa etapa de interação, segrego a estratégia em fases anteriores a abordagem comercial final, o chamado “pitch de vendas”. Gosto de atuar com uma estratégia que conta com 3 fases de planejamento (definição da essência do discurso de vendas de acordo com a proposta de valor; mapeamento de objeções e pré-pitch); uma de interação (o momento da verdade) e uma de learning. Com essas 4 etapas você já terá sua máquina de vendas pronta, porém é necessário estabelecer como irá acompanhar seu

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Espinoza polia lentes para filosofar

12 setembro 2018

Diz a história que Espinoza, um dos grandes filósofos da humanidade, polia lentes para fazer aquilo que mais amava: filosofar. Lembrei disso devido a alguns comportamentos tradicionais que tenho visto se repetir, sistematicamente, sobretudo com vendedores. Muitas vezes, é necessário você fazer aquilo que você não gosta em prol de seu objetivo maior. Você não tem o luxo de escolher realizar APENAS atividades que tem prazer. Muitos não gostam de rotinas ou processos em vendas. Sem eles você não tem escalabilidade. Muitos não gostam de prospectar. Sem novos clientes seu faturamento irá minguar aos poucos até desaparecer. Muitos não gostam de indicadores de desempenho. Sem eles você não saberá se seu esforço está dando os resultados adequados. Se você não introjetar em sua mente que para ser um profissional completo é necessário dominar todo processo comercial de cabo a rabo, sempre terá uma lacuna em seu repertório. E acredite: em um mundo tão competitivo como o atual, são, justamente, esses gaps que irão diferenciar o profissional excepcional do medíocre. Em qual grupo você deseja estar presente? It is up to you!!

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Porque é tão difícil Prospectar Clientes?

05 julho 2018

Uma das atividades mais complexas em vendas é a Prospecção. Por esse motivo, não são raras as ocasiões onde a carteira de um vendedor ou negócio é composto, basicamente, por clientes que já tem algum histórico de interação com a empresa ou com o profissional. Já há algum tempo, disseminou-se a estratégia de segregar a atividade de prospecção da de desenvolvimento de clientes ativos (os conceitos sobre Hunter e Farmer, que não são novos, vão nessa linha). Independentemente dessa perspectiva, no entanto, reitero que todo profissional que deseja se dedicar a vendas deve desenvolver suas habilidades de vendas ativas onde a prospecção ocupa posição de destaque. Tomada essa decisão, a principal questão que se coloca é: Por que é tão difícil Prospectar? Além do fato de ser mais confortável se relacionar com clientes que já nos relacionamos, a dificuldade em prospectar tem como origem o fato do prospect não nos conhecer, nos conhecer superficialmente ou ainda não dar preferência a nossa solução. Assim, o primeiro passos para potencializar o resultado de uma prospecção é uma segmentação adequada se clientes. Quem irei prospectar? Qual o perfil do prospect mais aderente a minha abordagem? Ao segmentar e qualificar o cliente é possível desenvolver uma abordagem mais personalizada que é o contraponto da abordagem fria, sem contexto (as chamadas “cold cals” ou ligações frias). Com isso, você potencializa a possibilidade do prospect lhe dar a atenção e aumenta as chances de entrar com sua argumentação básica de vendas Óbvio que aqui estou sumarizando todo processo. Irei explorar em mais detalhes essa visão em um Live que farei na minha conta do Instagram (@sandromagaldi) na 5a feira, dia 05/07, as 20:00. O tema será Prospecção de Vendas. Aparece lá

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