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Tag: Valor

A criação de valor em uma sociedade em transformação

25 abril 2018

Alguém tem dúvida que vivemos em um ambiente com uma quantidade de informações jamais vista em toda a história? Pois se alguém respondeu que sim vamos a alguns dados que impressionam: Mais informação foi produzida nas últimas 3 décadas que nos últimos 5 mil anos; Mais de 1.000 livros são publicados diariamente pelo mundo; Uma única edição do jornal The New York Times contém mais informação do que um leitor médio encontrava durante toda a vida no século XVII Esse manancial de informações e estímulos tem como foco despertar a atenção das pessoas e, como resultado, o cérebro humano é demandado a lidar com um número de variáveis jamais visto na humanidade. O resultado de todo esse processo? Confusão, já que nosso cérebro não está capacitado a lidar com esse universo de estímulos. Alguns estudiosos dizem que talvez leve milhares de anos para que o ser humano adquira a capacidade de administrar mais de uma informação concomitantemente. Estudos recentes mostram que quando determinado individuo é demandado a tomar decisões que exigem a análise de poucos itens – no limite de quatro -, as chances de escolher o melhor e ficar satisfeito com a escolha são boas. Mas ao aumentar para 12 o número de itens a considerar, as chances deste mesmo indivíduo ficar contente com a escolha diminuem drasticamente. Especialistas em estudos do cérebro humano afirmam que isso ocorre devido a sua capacidade limitada de atenção. O fato é que, apesar de imaginarmos o contrário, o nosso cérebro não tem uma capacidade ilimitada de processamento. Isso faz com que ele busque estratégias para tomar melhores decisões com o menor esforço possível, pois senão a máquina “trava”. Qual relação deste fenômeno com vendas? Toda. Como diz Bem Shapiro, mesmo considerando o negócio de vendas B2B, quem compra são as pessoas e não as empresas. Ou seja, esse fenômeno assola seu cliente corporativo da mesma forma que assola a dona de casa que se depara com mais de 80 opções de molhos de tomate no supermercado. O grande paradoxo atual é que, se por um lado o cliente demanda soluções sofisticadas, recheadas de novas funcionalidades, por outro, o mesmo cliente, está submerso na dificuldade em entender todos os benefícios dessa solução. O grande desafio do vendedor neste contexto é despertar a atenção do consumidor para os benefícios de sua solução. Como conseguir essa proeza? A saída mais perene e consistente nesse contexto é agregar valor a todo o processo da venda. Atenção para uma sutileza do termo que faz toda a diferença do mundo: agregar valor é o mesmo que criar valor que é diferente de comunicar valor. Explico: tradicionalmente nós, vendedores, fomos treinados em comunicar ao cliente os benefícios de nossa oferta. É dessa relação que vem a valorização de algumas habilidades clássicas de vendas como abordagem e superação de objeções entre outras. Essas habilidades evidenciam as qualidades do vendedor como exímio comunicador e seu foco principal é persuadir o comprador que sua proposta é mais vantajosa que a do concorrente. Criar valor ao cliente é uma estratégia que vai além. Um dos experts de vendas, Neil Rackham, afirma que são três os caminhos necessários para se criar valor ao cliente: Auxiliar o consumidor a entender seus problemas (lembra das complexidades advindas do excesso de informações?); Auxiliar o consumidor a encontrar novas ou melhores soluções para os problemas que descobriram por conta própria; Agir como advogado do cliente dentro de suas organizações, garantindo a alocação de tempo e recursos necessários para entregar soluções que atendam as suas demandas adequadamente. Para se atingir esse nível, emerge a importância do relacionamento entre cliente e fornecedor. É necessário adquirir a confiança do cliente para que este possa, com segurança, fornecer as informações necessárias para a construção destas soluções únicas e diferenciadas. Não se trata aqui daquele velho chavão de “ir tomar um cafezinho com o cliente”. Os exigentes consumidores do século XXI requerem muito mais do que um cafezinho. Eles necessitam de profissionais que lhe auxiliem a superar os obstáculos provenientes deste complexo novo mundo. A forma como você irá se posicionar neste contexto faz toda a diferença do mundo. Afinal, você quer ser reconhecido pelo seu cliente como o “homem do cafezinho” ou como uma fonte de vantagem competitiva? A escolha é toda sua.    

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Porque é importante o Storytelling em vendas

26 março 2018

Você concorda que um dos maiores desafios para qualquer vendedor é encontrar alternativas para que seu cliente não fique apenas focado no preço de sua oferta em detrimento do seu valor?   Uma reflexão que poucos fazem é a seguinte:   Abordagem centrada em elementos tangíveis da oferta = razão = foco no valor funcional do negócio => tendência de orientação do cliente para o preço    Abordagem centrada em elementos intangíveis da oferta = emoção = foco no valor potencial do negócio => tendência de orientação do cliente para o valor    Sempre que você centrar sua abordagem exclusivamente em elementos racionais de sua oferta reforçará a tendência do cliente migrar sua atenção para o preço. Simples assim.   Uma das estratégias mais poderosas para ajudar seu cliente a migrar do preço para o valor é articular uma narrativa que evidencie todo potencial do seu negócio para o negócio do cliente.   É a ai que entra a relevância da construção de um Storytelling ou, para os mais antigos como eu, de uma argumentação básica de vendas poderosa.   Em minha opinião, o maior expert do tema no Brasil é o Cláudio Diogo. Palestrante, estudioso e, sobretudo, um vendedor com larga experiência no front, Cláudio se especializou na ciência e nuances da “contação de histórias” e me ensinou um conceito novo que está desenvolvendo que adorei: o StorySelling.   Isso mesmo: ele desenvolveu um método que traz para a seara das vendas a mesma metodologia utilizada pelos mestres mundiais do Storytelling.   Fantástico!   Observo que MUITOS vendedores e líderes comerciais ainda subestimam o poder de uma boa história, da narrativa do negócio, da marca, do produto e tudo que esse contexto envolve.   A tendência é por focar sua abordagem nas características intrínsecas da oferta e valorizar um discurso eminentemente técnico. Com isso, evidencia-se a razão e o resultado todo nós já sabemos.   O Storytelling é uma arma poderosa para fugir dessa armadilha.   Há, no entanto, um truque que potencializa toda essa história (perdoe-me o trocadilho) que faz toda diferença do mundo: a narrativa deve envolver o cliente.   Dificilmente alguém se encantará por uma abordagem centrada unicamente no universo de quem vende.   Seguramente, a atenção de seu cliente será despertada quando você incluir na narrativa, de preferência logo no início, sua interpretação do negócio dele e como você pode contribuir para seu sucesso.   Como você pode ver, a vida do vendedor não é nada fácil. Além de tudo, é necessário ser um bom contador de histórias.   Não um contador de histórias a moda antiga. Aquele indivíduo acostumado a dar “nó em pingo d’água”, “bom de papo”, que ludibria a todos com sua lábia.   Isso é velho. Não dá resultados nem aqui nem na China.   Me refiro ao articulador que, ao aliar as características de seu negócio com as demandas do cliente, constrói uma narrativa poderosa e atinge seu inconsciente levando-o do foco no preço para o foco no valor potencial de sua oferta.   O StorySeller do meu amigo Cláudio Diogo.   Como é fascinante vender.   Mas, não basta querer. É necessário preparar-se, estudar e praticar, praticar, praticar…    

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A melhoria incremental vai quebrar sua empresa

15 dezembro 2017

Segundo pesquisa recente da Singularity University, 75% das empresas americanas não tem desenvolvido soluções de ruptura. Essas soluções são aquele tipo de inovação com potencial para transformar dramaticamente um negócio ou até mesmo um setor como os clássicos casos do Netflix, Airbnb, Uber dentre outras novas empresas que estão mudando os fundamentos de segmentos inteiros da economia. A inovação sempre foi um tema valorizado nas organizações. O pensador clássico da disciplina é o professor Clayton Christensen que elaborou a tese fundamental a respeito das inovações incementais e de ruptura. Esse pensamento é a origem de todas reflexões da nova economia e colocou em evidência um termo onipresente na sociedade atual: a disrupção. Na história recente, tendo como foco a melhoria contínua de seus negócios, as organizações dedicaram-se a incentivar e desenvolver melhorias incrementais em seus processos e negócios. Essa estratégia, que foi responsável para evolução de corporações míticas, pode sentenciar o fim das organizações atualmente. Em um ambiente cuja velocidade da transformação é avassaladora, a melhoria incremental pode ser a morte a conta gotas. Aquela súbita melhora antes do organismo sucumbir. Se antes, essa falência ocorria gradativamente, hoje seu impacto é súbito. Todo líder corporativo deve se dedicar a questionar seu negócio central e refletir sobre formas de destruir seu negócio. Esse é um exercício de alta complexidade, mas absolutamente fascinante. Muito possivelmente você não conseguirá fazer isso com a equipe que está dedicada ao dia a dia do negócio ou mesmo utilizando seu atual sistema de gestão. É requeridos investimento em energia, grana e foco para pensar o novo com a coragem de sentenciar seu próprio fim. Antes que outros o façam. #gestaonaquartarevolucaoindustrial

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Aqueles que renunciam à liberdade em troca de promessas de segurança acabarão sem uma nem outra (Voltaire)

08 junho 2014

Já utilizei essa frase por aqui, mas, pessoalmente, sinto a necessidade de voltar ao tema. A despeito da conotação política da visão – tão adequada aos dias atuais, a propósito – quero trazer aqui o foco ao contexto que estou inserido atualmente. Sou testemunha e agente de um ambiente onde está claro o desejo de centenas de milhares de pessoas protagonizarem suas vidas. Esse desejo não só está presente na busca por empreender um negócio próprio, mas também na busca por construir uma carreira que tenha significado, uma trajetória no meio acadêmico ou até mesmo no ambiente público. O que tem em comum todas essas histórias de vida é, justamente, a busca incessante pelo protagonismo, por assumir as rédeas de suas vidas. Enfim, a busca por fazer a diferença. Inescapavelmente, um dos maiores obstáculos para assumir essa caminhada é o medo. O medo da mudança, o medo do novo, a insegurança de partir para uma jornada que se caracteriza, justamente, pela imprevisibilidade. O medo faz parte da jornada e deve ser encarado de frente, olho no olho. Temos a tendência de refletir sobre o risco da mudança, porém, quase nunca consideramos o risco da não mudança.

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Onde seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam reside sua vocação

23 março 2014

Trocar os efeitos pelas causas é a base de todo processo de alienação. Você se recorda daquela cena clássica de “Tempos Modernos” onde Charles Chaplin protagoniza o trabalhador de uma fábrica que, alienado do propósito de seu trabalho, considera que a razão de sua existência é apertar parafusos quando, na realidade, ele é peça fundamental para a produção de um bem muito mais abrangente do que sua visão parcial? Pois foi esse mesmo processo de alienação que, ao longo dos anos, nos condicionou a pensar que o significado do trabalho é sua remuneração. Mentira braba. O significado de nosso trabalho transcende a questão da remuneração que é o efeito, a consequência de todo processo e não sua causa, seu fim. Trabalhamos para sermos felizes, trabalhamos por nossos propósitos, trabalhamos para concretizar nossa visão de mundo. Não, não estou querendo dizer com isso que a remuneração é menos importante. Pelo contrário, ela é fundamental para concretizar nossos sonhos. Porém não podemos misturar causa com efeito. Fazer escolhas para nossa carreira, seja como executivo ou como empreendedor, baseado, exclusivamente, em uma das variáveis dessa equação – o dinheiro – representa o risco eminente de nossa (in)felicidade. Essa frase do Aristóteles é mais contemporânea do que nunca, pois representa a fórmula da alta performance. Vá sempre em busca do propósito de sua vida e invista toda sua existência para construir essa ponte. Dessa forma, você encontrará sua vocação e criará um valor incrível para o universo. Ambicioso? Que nada, #SOUGV

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