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Tag: Transformação Digital

Lançamento do “Novo Código da Cultura”

04 novembro 2018

Nos últimos anos tenho dedicado boa parte dos meus estudos a entender os impactos das transformações por qual passa a sociedade no ambiente empresarial. Desses estudos emergiu o best-seller “Gestão do Amanhã”, fruto de parceria com o iluminado amigo, José Salibi Neto, onde nos aprofundamos na análise dessa temática refletindo sobre seus impactos nos modelos de gestão, educação e liderança. Quem já teve contato com essa obra, sabe que destinamos toda 1ª parte do livro a apresentação de uma Linha do Tempo do mundo da gestão tendo como enquadramento a análise histórica de como fatores socias influenciaram o ambiente empresarial desde a invenção da máquina à vapor na 1ª Revolução industrial. É a 1ª vez que a Linha do Tempo do mundo da gestão foi estruturada dessa forma. Com a evolução da reflexão sobre essas transformações com líderes empresariais e personalidades em todo mundo, forjou-se uma visão que está cada vez mais clara para mim: a despeito do protagonismo da tecnologia, as transformações dizem respeito, sobretudo, a pessoas. Enquanto não nos dedicarmos a mudar o sistema de crenças dos indivíduos que atuam nas organizações que passam por processos de mudança, nada acontece. As novas ideias, processos e visões são boicotadas, muitas vezes, de forma não explícita, tácita. A esfera simbólica é repleta de significado e o “pau come solto”. Essa perspectiva evidenciou uma convicção que já tomava forma quando produzimos o “Gestão do Amanhã”: temos de nos dedicar a falar mais sobre Cultura Organizacional. Uma transformação empresarial estruturada e profunda não acontece se não houver uma inserção da mesma intensidade na Cultura do negócio. Foi da imperativa necessidade de explorarmos os mecanismos desse contexto que decidimos produzir, em tempo recorde, a obra “O Novo Código da Cultura: Transformação Organizacional na Gestão do Amanhã”. Nesse livro desvendamos o significado da Cultura organizacional e suas nuances e apontamos um caminho para a transformação. Há muita pouca literatura sobre o tema no mundo. Desconheço uma obra que se dedique a explorar essa temática à luz das transformações atuais. Decidimos, mais uma vez, ousar e trazer uma nova visão para refletirmos sobre esses novos tempos. Não conseguiríamos publicar esse livro esse ano, apenas 7 meses depois do lançamento do “Gestão do Amanhã”. Não é recomendado lançar um livro quando outra obra dos autores ainda está em franca ascensão (o “Gestão” é um dos livros de negócios mais vendidos do Brasil e suas vendas – felizmente – continuam crescendo e atingindo mais e mais pessoas). Porém, nós temos dificuldade de nos submeter passivamente ao status quo. Entendemos que não há tempo a perder. Assim, contamos com o esforço e parceria da Editora Gente, para realizar um pré-lançamento mais encorpado e colocar no ar o projeto hoje. Produzimos uma edição limitada a 2.000 exemplares que será, exclusivamente, comercializada nos ecommerces (não há tempo hábil para que ela esteja disponível nas Livrarias físicas) e em alguns eventos onde eu ou o Salibi participarmos como palestrantes. Esse pré-lançamento oficial acontece na HSM Expo, um dos maiores eventos de Gestão do mundo, que acontece em São Paulo, dia 07/11 às 16h45 onde faremos uma sessão de autógrafos no espaço da Livraria Saraiva que fica dentro do evento. Considerando que o evento conta com mais de 10.000 participantes, estou com a sensação que matamos essa primeira tiragem toda lá 😉 No início do ano que vem faremos o lançamento oficial da obra com toda pompa e circunstância e entramos na normalidade dos tradicionais projetos editoriais. Se você tem pressa para saber mais sobre o tema e os impactos da Cultura em seu negócio, lhe convido a adquirir sua obra agora mesmo pelos ecommercers onde ela já está disponível (nesse link você acessa um deles). Estamos comprometidos em produzir, em quantidade e qualidade, material relevante para aumentar o nível da qualidade do pensamento sobre gestão no Brasil, sobretudo, o conhecimento requerido para lidar com a complexidade atual. Já temos mais 2 projetos a lançar em 2019 sobre o tema. Somos imparáveis!!!!

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“Estou me sentindo um dinossauro apavorado”

03 maio 2018

Aprender a desaprender para reaprender. Essa é uma das principais habilidades que deve ser desenvolvida nesse mundo em ebulição. No “Gestão do Amanhã” exploramos essa visão em profundidade. Seu fundamento está centrado na perspectiva de que, em um ambiente em transformação, instável, imprevisto e incerto, as certezas e convicções forjadas tradicionalmente não tem o mesmo efeito. Por mais surrada que seja aquela máxima, ela nunca foi tão verdadeira: o que lhe trouxe com sucesso até aqui, não irá contribuir com seu êxito no futuro. Um dos protagonistas de nosso livro (na obra são citadas mais de 100 empresas e dezenas de personalidades) é Jorge Paulo Lemann, um dos principais empreendedores do Brasil, responsável por feitos incríveis lastreados pelo seu modelo de gestão que se transformou em uma marca particular. No livro abordamos diversas facetas do empreendedor  e seus projetos, porém quero chamar a atenção para uma perspectiva particular: o reconhecimento das limitações de seu modelo de gestão perante a nova realidade dos negócios. Em síntese, nossa visão é que o modelo de otimização e cortes de custos apresenta limites claros quando o projeto atinge sua excelência. Além disso, no mundo das plataformas de negócios e ascensão de novos players, é necessário uma maior fluidez e flexibilidade para lidar com novos desafios. Não é surpresa para nós as declarações que o empreendedor deu, recentemente, em um evento de inovação quando reconhece os desafios atuais ao afirmar que se sente “um dinossauro apavorado”. No mesmo evento exemplifica essa sentença com outro caso que exploramos em profundidade no livro: como a ABInbev não conseguiu enxergar a evolução do mercado de cervejaria artesanal nos Estados Unidos. Esse é um exemplo, absolutamente, atual, real e concreto de nossa visão: é necessário que você aprenda novas competências e habilidades. Que desenvolva uma nova visão de mundo. Para isso, é imperativo que você aprenda a desaprender para dar espaço ao novo. Não se trata de um mero jogo de palavras. É muito mais profundo do que isso. É uma questão de sobrevivência, afinal você já sabe o que aconteceu com os dinossauros, não é? P.S. Particularmente, acredito no poder de reinvenção do Lemann e de sua turma. O cara é tão diferente que, a despeito da visão crítica de nosso livro sobre seu projeto, ele aceitou escrever seu  endorsement (está na capa) e nos chamou para um papo na sede de sua empresa. Sinal dos tempos, meu caro…

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A Gamificação social na China

15 abril 2018

Por incrível que possa parecer, ainda é minoria a parcela da população que reconhece que passamos por uma transformação em nossa sociedade com poucos precedentes históricos. Essa transformação é protagonizada pela tecnologia e todos os fenômenos gerados por sua onipresença como inteligência artificial, big data, internet das coisas etc. Quem ainda dúvida dessa visão, deve acessar esse link e ler atentamente essa matéria publicada no jornal O Estado de S.Paulo e todas as suas derivações. O Governo Chinês irá levar a padrões inéditos o controle sobre seus cidadãos com a tecnologia. Por meio de um sistema de rating, cada indivíduo será avaliado de acordo com seu padrão de comportamento. Essa nota lhe permitirá ter acesso a benefícios sociais e privados exclusivos. É óbvio que, ao mesmo tempo, oferecerá ao Governo um universo de conhecimento e acesso a informações individuais irrestritamente. É a gamificação social. Aquilo que assistíamos impressionados em “Black Mirror” não é um exercício futurista. Está acontecendo aqui e agora. Não é mais possível negligenciar as transformações. Tampouco devemos nos afastar da tecnologia em um processo de negação. Será pior, pois ela é onipresente. Temos de aprender a viver nesse novo mundo e extrair valor das ameaças. Aliás, aquela frase “isso acontece como no Black Mirror” logo se transformará em um daqueles termos que se transformam em adjetivo da semântica regular de nosso vocabulário. #gestãodoamanhã

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Falência da Mídia e o caso Washington Post

27 março 2018

“Não há um mapa, e traçar um caminho à frente não será fácil. Precisamos inventar. O que significa que precisamos experimentar”. Essa foi uma das frases mais marcantes da carta que Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon, enviou a todos os colaboradores do Washington Post, um dos jornais mais tradicionais do mundo, ao concretizar sua aquisição em Agosto de 2013. Apesar de enigmática, ela já dava o tom de um novo futuro para o negócio. A reputação centenária do periódico, o principal responsável pelo Watergate que culminou com a queda do Presidente Nixon, em 1974, não estava sendo suficiente para conter o declínio de suas receitas publicitárias e número de assinantes. O movimento de Bezos foi absolutamente controverso. Analistas inquietos se perguntavam sobre quais as reais intenções de um dos empreendedores mais bem sucedidos do planeta, que revolucionou o ambiente digital, ingressar em um segmento da economia tradicional que passava por severos desafios e questionamentos. Alguns levantaram a hipótese de ganho de poder. Ego. Outros mencionavam sua mania de colecionador. Alguns bilionários colecionam carros, barcos, aviões. Talvez Bezos gostasse de jornais. Em Fevereiro desse ano, no entanto, essas teses caíram por terra e ficou claro que não se trata de um hobby. O Washington Post foi eleito a 8ª empresa mais inovadora do mundo na tradicional pesquisa conduzida pela revista Fast Company compartilhando sua presença em um ranking composto por empresas líderes da nova economia como Apple, Netflix e a própria Amazon. Afinal, o que aconteceu em tão pouco tempo que justifica essa guinada de uma organização tradicional, porém em franca decadência, para uma empresa que, depois de 4 anos, é eleita uma das referências globais em inovação? Entrevista concedida por Bezos a Business Insider, em 2014, já dava indícios para esclarecer essa indagação: “Eu não sei nada sobre o negócio de jornais, porém eu conheço um pouco sobre Internet…” O empreendedor não se envolveu nas questões editoriais, colocando profissionais competentes para liderar o coração do jornal. Ao invés disso, se dedicou a transformar o periódico em uma empresa de tecnologia. Isso envolveu adotar práticas nativas de empresas digitais; contratar profissionais técnicos que, até então, não davam as caras nas empresas de mídia como engenheiros e cientistas de dados; desenvolver novos produtos dirigidos a novas demandas do próprio setor como o Arc , um serviço de gestão de conteúdos desenvolvido para atender as demandas do próprio jornal, mas que, devido a seu êxito, tornou-se um sistema ofertado a outras empresas do mercado editorial (atualmente, periódicos do mundo todo utilizam o sistema cujo universo de leitores atingidos ultrapassa a marca de 300 milhões e garante um faturamento inédito ao Grupo). O resultado de toda essa transformação no negócio não tardou a aparecer em números. Em Novembro de 2016, o site do jornal superou 100 milhões de visitantes únicos e, em setembro de 2017, ultrapassou a marca de 1 milhão de assinantes digitais. Esse caso é emblemático e deveria ser alvo de profundos estudos e análises por parte dos principais líderes do segmento de mídia e comunicação no Brasil. Já se vão quase 20 anos do início das discussões acerca do futuro da mídia em nosso país. Não foram poucos os que sentenciaram – e sentenciam – a sua morte perante a um ambiente de escassez de leitores. O caso do Washington Post demonstra que existem caminhos virtuosos para recuperação da posição econômica das companhias do setor. Para isso, no entanto, é necessário coragem para se desvencilhar das crenças velhas e enraizadas que, até então, nortearam os rumos desses negócios. Por mais “lugar comum” que possa parecer, a frase “o que nos trouxe até aqui, não nos levará ao futuro” é mais concreta e real do que nunca, porém ainda está evidente a dificuldade das organizações e seus líderes abandonarem o caminho das palavras fáceis e politicamente corretas e mergulhar na ação prática. Toda empresa de mídia deve ser encarada como uma empresa de tecnologia na nova economia (aliás, não só as empresas de mídia…). Bezos comenta que sua equipe técnica, composta por mais de 700 engenheiros (que triplicou nos últimos 3 anos), rivaliza com qualquer time de ponta do Vale do Silício. Hoje, profissionais talentosos, se interessam em fazer parte do quadro de colaboradores do Washington Post. E a nossa realidade? As organizações do setor de mídia estão no mapa de nossos jovens? Essa história não é uma abstração ou ficção. É concreta e real. Ela apresenta indícios de que a transformação nas empresas tradicionais é possível, porém passa por uma mudança cultural extrema e profunda. Bezos, mostra com o Washington Post, que a compatibilização da construção e manutenção de instituições de mídia críveis, fundamentais para a sociedade, com negócios virtuosos e prósperos, é um ideal a ser atingido. Está aí uma notícia a ser comemorada em um momento onde a verdade na sociedade está em cheque com a ascensão midiática das famigeradas Fake News. O caminho está posto. Quem se habilita? (Artigo de minha autoria publicada no Meio & Mensagem edição de 26/03)

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Blockchain, a Tecnologia que irá moldar o futuro

21 março 2018

Descobriram o Bitcoin. Subitamente, em todas as rodas de conversa, todos entendem – ou pelo menos, demonstram entender – do fenômeno. Como todo tema que alcança o status instantâneo de hype, há um verdadeiro efeito manada em um movimento que intitulo como “efeito Paleteria” (lembra do boom dos sorvetes mexicanos?). Não sou um expert no tema, portanto não tenho autoridade para afirmar se é ou não uma bolha, seus riscos etc. No entanto, está passando despercebido da maioria o que está por trás das criptomoedas e que pode dizer muito respeito a todo empreendedor e negócio no Brasil. Tive a oportunidade de assistir a palestra – animal – de Salim Ismail, um dos fundadores da Singularity University, na HSM Expo desse ano. Um dos temas que mais me chamou a atenção (e olha que foram muitos insights) foi quando o autor de “Organizações Exponenciais” (leitura indispensável para esses novos tempos) afirmou que um dos principais fenômenos a ser observado daqui por diante é o Blockchain. O Fórum Econômico Mundial, um dos principais centros de pensamento do planeta, sentenciou que o Blockchain é tecnologia que irá moldar o futuro. Minha experiência mostra que esse é o tipo de insight que não pode ser deixado de lado. Arregacei as mangas e comecei um mergulho nesse universo pesquisando diversas fontes para me nutrir de informações sobre a nova tecnologia.

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