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Tag: Spotify

O Spotify avançando…

10 setembro 2018

Uma das características mais marcantes advindas da evolução tecnológica é a desintermediação de setores excluindo aqueles que, ou pouco criam valor aos agentes do mercado, ou esse valor pode ser aprimorado por meio da tecnologia. É o que está acontecendo com as Cooperativas de táxis com os aplicativos de transporte, por exemplo. Essa semana o Spoty, maior streaming de músicas do mundo, anunciou que está realizando contratos diretamente com artistas. Sua abrangência atual é tão grande, com seus mais de 175 milhões de usuários em todo mundo, que consegue prover uma divulgação poderosa para esses músicos. Por enquanto, esses contratos estão sendo realizados com artistas independentes, porém, nada impede da empresa de tecnologia invadir o quintal das outrora poderosas Gravadoras. Mais um movimento estratégico que mostra como a tecnologia abala as estruturas de setores inteiros em um movimento incessante. Ainda existem dúvidas sobre os próximos passos do Spotify. De qualquer forma, os antigos barões da música já devem estar com as “barbas de molho”. Detalhe: a plataforma não está pedindo exclusividade para esses artistas que podem utilizar outras plataformas como a Apple Music para distribuir suas obras. Está aí um movimento que vale acompanhar de perto.

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Apple, Shazam, Spotify e os Inovadores Modelos de Negócios

12 dezembro 2017

Uma das visões estratégicas que mais sofre transformações nessa Era de Transformações (ops…) é a dos Modelos de Negócios. Há uma miríade de modelagens muito distintas da economia tradicional que, a princípio são alvo de incredulidade, porém com o tempo se provam como escolhas acertadas. Google, Amazon e Facebook já foram alvos da desconfiança geral com seus Modelos de Negócios. Hoje estão entre as 5 empresas mais valiosas do mundo. Essa semana, a Apple adquiriu por cerca de U$ 400 milhões o Shazam, aplicativo que começou sua trajetória identificando músicas por meio do seu áudio e, atualmente, faz o mesmo com programas de televisão, filmes e propagandas. Sempre fui fã desse app que foi um dos pioneiros a aliar Inteligência Artificial com Big Data e apresenta uma acuracidade incrível. Tenho notado que ele identifica cada vez mais rapidamente as músicas desejadas. Basta um ou dois acordes e pronto. Lá está a identificação correta do som. Minha dúvida, no entanto, sempre foi sobre como o Shazam iria gerar receita de forma consistente e crescente. O movimento da Apple começa a elucidar a estratégia da startup, já que uma maior integração com a Apple Music e o ITunes pode render frutos muito promissores tanto no que se refere a popularização do streaming de áudio quanto na comercialização das músicas da plataforma de ecommerce. A startup inglesa fundada em 1998, já passou da marca de 1 bilhão de downloads, conta com mais de 100 milhões de usuários em mais de 190 países e tem como sua principal fortaleza a presença no incrível universo dos smartphones. A recente aquisição mexe ainda com outra startup estrelada de nossos tempos: o Spotify que, segundo fontes, está na eminência de fazer seu IPO. O app de streaming de áudio já está integrado ao Shazam com quem tem uma parceria de geração de usuários, canal que pode secar de acordo com a evolução desse negócio, além de “ganhar” um concorrente mais fortalecido com essa união, a Apple Music. Ah, outro parceiro do Shazam é o Google Play que tem investido para ser um player relevante nesse negócio. Como você pode notar, existem inúmeras possibilidades de modelagem de negócios e geração de receitas consistentes e valiosas para o negócio que foge do padrão tradicional. Como tenho insistido com frequência e é um dos temas de meu novo livro a ser lançado no início do ano: é necessário aprendermos a desaprender para estarmos mais aptos a absorver novos conhecimentos essenciais para esses novos tempos. Nos desprendermos dos vícios de uma visão preconcebida é essencial para nos adaptarmos a um mundo em ebulição. Desafiante, pois demanda muita humildade e coragem para nos lançarmos rumo ao desconhecido. Essa nova lógica vale para qualquer um, viu? Open your mind!!!

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Você sabe o que tem em comum o Spotify, Minecraft, Skype e Candy Crush? São todos suecos. E isso não é fruto do acaso…

27 novembro 2017

Fiz um post na semana passada sobre meu incômodo com a falta de políticas públicas de incentivo ao empreendedorismo no Brasil. Alguns comentários me alertaram que existe muita confusão acerca do significado de políticas públicas qualificadas. Alguns confundem com assistencialismo. Outros com protecionismo e assim por diante. Suponho que ssa visão consolidou-se ao longo dos últimos anos devido a iniciativas públicas erráticas pouco sustentáveis. Para esclarecer com um exemplo prático minha visão irei utilizar a referência de outro post que fiz há algum tempo em relação às políticas de incentivo ao empreendedorismo tecnológico na Suécia inspirado por uma notícia publicada na newsletter Meios. Na década de 1990, o governo sueco não só cortou o imposto como subsidiou computadores para que todas as famílias tivessem ao menos um. Formou uma legião de programadores. O governo investiu, também, em uma infraestrutura de banda larga. Hoje, 60% do país tem acesso a 100 mbps — só a vizinha Noruega e a Coreia do Sul batem. O resultado: Spotify, Minecraft, Candy Crush, Skype, SoundCloud. Só o Vale do Silício bate Estocolmo, em todo mundo, no número de startups que valem mais de um bilhão de dólares. Essa é um exemplo de política pública propositiva com resultados concretos para a sociedade. Estamos passando por uma revolução tecnológica com pouco precedente na história da humanidade. Se não pensarmos iniciativas que unam iniciativa privada e pública, aliada a educação, corremos o risco de ficarmos, mais uma vez, à margem da evolução global. É o gigante adormecido que não acorda nunca…

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