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Tag: Inspiração

Aqueles que renunciam à liberdade em troca de promessas de segurança acabarão sem uma nem outra (Voltaire)

08 junho 2014

Já utilizei essa frase por aqui, mas, pessoalmente, sinto a necessidade de voltar ao tema. A despeito da conotação política da visão – tão adequada aos dias atuais, a propósito – quero trazer aqui o foco ao contexto que estou inserido atualmente. Sou testemunha e agente de um ambiente onde está claro o desejo de centenas de milhares de pessoas protagonizarem suas vidas. Esse desejo não só está presente na busca por empreender um negócio próprio, mas também na busca por construir uma carreira que tenha significado, uma trajetória no meio acadêmico ou até mesmo no ambiente público. O que tem em comum todas essas histórias de vida é, justamente, a busca incessante pelo protagonismo, por assumir as rédeas de suas vidas. Enfim, a busca por fazer a diferença. Inescapavelmente, um dos maiores obstáculos para assumir essa caminhada é o medo. O medo da mudança, o medo do novo, a insegurança de partir para uma jornada que se caracteriza, justamente, pela imprevisibilidade. O medo faz parte da jornada e deve ser encarado de frente, olho no olho. Temos a tendência de refletir sobre o risco da mudança, porém, quase nunca consideramos o risco da não mudança.

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Onde seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam reside sua vocação

23 março 2014

Trocar os efeitos pelas causas é a base de todo processo de alienação. Você se recorda daquela cena clássica de “Tempos Modernos” onde Charles Chaplin protagoniza o trabalhador de uma fábrica que, alienado do propósito de seu trabalho, considera que a razão de sua existência é apertar parafusos quando, na realidade, ele é peça fundamental para a produção de um bem muito mais abrangente do que sua visão parcial? Pois foi esse mesmo processo de alienação que, ao longo dos anos, nos condicionou a pensar que o significado do trabalho é sua remuneração. Mentira braba. O significado de nosso trabalho transcende a questão da remuneração que é o efeito, a consequência de todo processo e não sua causa, seu fim. Trabalhamos para sermos felizes, trabalhamos por nossos propósitos, trabalhamos para concretizar nossa visão de mundo. Não, não estou querendo dizer com isso que a remuneração é menos importante. Pelo contrário, ela é fundamental para concretizar nossos sonhos. Porém não podemos misturar causa com efeito. Fazer escolhas para nossa carreira, seja como executivo ou como empreendedor, baseado, exclusivamente, em uma das variáveis dessa equação – o dinheiro – representa o risco eminente de nossa (in)felicidade. Essa frase do Aristóteles é mais contemporânea do que nunca, pois representa a fórmula da alta performance. Vá sempre em busca do propósito de sua vida e invista toda sua existência para construir essa ponte. Dessa forma, você encontrará sua vocação e criará um valor incrível para o universo. Ambicioso? Que nada, #SOUGV

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Porque é tão difícil pensar fora da caixa

17 março 2014

Pensar fora da caixa praticamente transformou-se em um mantra dos dias atuais. Não à toa, pois vivemos em um ambiente que se caracteriza pela ruptura e se não nos disciplinarmos a buscar novas maneiras de lidar com a vida corremos o risco de ficar para trás. O fato concreto, porém, é que é muito difícil adotarmos condutas distintas da que estamos acostumados e o risco é seguirmos, bovinamente, a manada. Porque é tão difícil pensarmos diferente? Porque é tão difícil pensarmos fora da caixa? A resposta a essa questão passa pela forma como nosso processo mental foi concebido e talhado ao longo de séculos de desenvolvimento humano. Estudos e pesquisas mostram que os seres humanos são bem mais habilidosos para seguir padrões do que para conceber novos pensamentos. A maior parte dos circuitos neurais do cérebro dedica-se a reconhecer, armazenar e recuperar padrões. Isso acontece por um motivo bem simples. Se o cérebro fosse processar toda informação utilizando todo seu potencial ele, simplesmente, não daria conta e travaria. Pense em um ser humano da Idade da Pedra perante ao risco eminente de um ataque de um leão faminto. Se ele parasse para pensar todas as possibilidades antes de agir ele simplesmente seria triturado pela fera. Antigo, não é? Agora pense você perante a seu chefe quando ele lhe faz uma pergunta crítica e, com um olhar inquisitório, pede que você se posicione em segundos (o leão, pelo menos, te oferece o benefício da fuga pela esquerda). Entendeu?

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Aqueles que renunciam à liberdade em troca de promessas de segurança acabarão sem uma nem outra

21 janeiro 2014

Essa minha experiência com o projeto Geração de Valor tem sido fantástica. Um dos aspectos mais relevantes tem sido observar um desejo profundo das pessoas em fazer a diferença em suas vidas. Como o trabalho acabou ocupando lugar central na evolução da sociedade (a propósito, muitas vezes um espaço que não é dele), a questão de empreender emerge com muita força. Diariamente recebo mensagens com pessoas pedindo opinião e auxílio em seus projetos. Infelizmente não consigo dar a atenção devida a todas esses pedidos, seja por que não tenho tempo disponível, seja pela falta de conhecimento em temas específicos. O principal fator de reflexão, no entanto, que vejo, quase de forma generalizada, nesses casos se refere ao temor da mudança. Me refiro ao receio de abrir mão da zona de conforto para partir para o desconhecido. Recentemente li uma citação de Voltaire que adorei e acho muito oportuno como referência a todos que se encontram nessa fase: “Aqueles que renunciam à liberdade em troca de promessas de segurança acabarão sem uma nem outra” No final do dia é imperativo encontrar sua real vocação e batalhar com unhas e dentes pelo que é seu. Abdicar dessa busca significa, muitas vezes, abrir mão da própria existência e pode resultar na perda da segurança almejada. Pois então vejamos: se você atua com algo que não é vocacionado, posso inferir que não dá seu melhor, pois não tem motivação. Não dando seu melhor, não irá performar adequadamente. Não perfomando será mandado embora assim que surgir uma opção melhor e mais barata que você. Ou seja: não tem jeito. Ou nos comprometemos com nosso melhor, mesmo assumindo os riscos que essa escolha traz, ou corremos o risco de sermos descartados. Faz sentido? Se faz, não perca tempo. Encontro o sentido de sua vida. Rápido. 😉

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Será que finalmente estamos presenciando uma evolução relevante no mundo da gestão?

06 novembro 2013

Só complementando meu post anterior. Já acompanho eventos com palestrantes de gestão, sobretudo internacionais, a mais de 15 anos. Hoje na ExpoManagement, fiquei muito, mas muito impressionado mesmo, com a valorização do tema propósito, visão, engajamento etc na fala de feras como o Porter (conforme já comentei), Gary Hamel e Michael Beer (não conhecia esse professor de Harvard – muito bom!!). E olha que só consegui ir ao evento hoje, mas, certamente, o tema vai voltar com Ram Charan, Betânia Tanure e outras feras. Pode parecer apenas uma tendência de palestrantes ou um mero formalismo, mas, garanto a vocês que não é. Quando o tema está tão em voga e na boca de formadores de opinião como essa galera é sinal que a coisa está pegando. Afinal, todos eles são muito focados em ganhar dinheiro e ninguém “fica no vácuo” em se tratando de experts concorridos como esses. Sou um otimista por natureza. Quem sabe não estamos evoluindo de fato? Quem sabe não estamos às portas de vivenciar uma revolução importante nos negócios? E por que nós não podemos ser os protagonistas dessa revolução assumindo um papel ativo nessa mudança?

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