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Tag: Inovação

O caminhão autônomo já é uma realidade

11 abril 2018

A palavra “Amanhã” do título de meu novo livro com José Salibi, o “Gestão do Amanhã” tem uma função mais metafórica do que prática. Explico: no livro nos dedicamos a mostrar e explorar soluções para o atual mundo corporativo que se caracteriza por transformações profundas. Nesse caso o “amanhã” é hoje. Ele não vai chegar. Já chegou e é necessário muita atenção aos impactos na sua carreira e negócio. Quer um exemplo? A Vale já tem em operação cinco caminhões autônomos que carregam até 240 toneladas. Eles são 10% mais produtivos que os conduzidos por humanos. Imagine o impacto desse movimento para a indústria automobilística. E os reflexos para o desenvolvimento de pessoas? São transformadores. Isso está acontecendo no Brasil aqui e agora. Não é uma abstração, exercício de futurologia ou utopia. Mais concreto impossível. Reflexões importantes: a) Como evoluções como essa impactam seu negócio? b) O que está no seu radar em termos de ameaças ou oportunidades dessa natureza? c) A rotina lhe permite refletir sobre o futuro de seu negócio? Se você é um executivo, sugiro substituir a palavra “negócio” por “carreira” e realizar a mesma reflexão sobre seu desenvolvimento profissional. Abra os olhos. O amanhã já chegou.

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Falência da Mídia e o caso Washington Post

27 março 2018

“Não há um mapa, e traçar um caminho à frente não será fácil. Precisamos inventar. O que significa que precisamos experimentar”. Essa foi uma das frases mais marcantes da carta que Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon, enviou a todos os colaboradores do Washington Post, um dos jornais mais tradicionais do mundo, ao concretizar sua aquisição em Agosto de 2013. Apesar de enigmática, ela já dava o tom de um novo futuro para o negócio. A reputação centenária do periódico, o principal responsável pelo Watergate que culminou com a queda do Presidente Nixon, em 1974, não estava sendo suficiente para conter o declínio de suas receitas publicitárias e número de assinantes. O movimento de Bezos foi absolutamente controverso. Analistas inquietos se perguntavam sobre quais as reais intenções de um dos empreendedores mais bem sucedidos do planeta, que revolucionou o ambiente digital, ingressar em um segmento da economia tradicional que passava por severos desafios e questionamentos. Alguns levantaram a hipótese de ganho de poder. Ego. Outros mencionavam sua mania de colecionador. Alguns bilionários colecionam carros, barcos, aviões. Talvez Bezos gostasse de jornais. Em Fevereiro desse ano, no entanto, essas teses caíram por terra e ficou claro que não se trata de um hobby. O Washington Post foi eleito a 8ª empresa mais inovadora do mundo na tradicional pesquisa conduzida pela revista Fast Company compartilhando sua presença em um ranking composto por empresas líderes da nova economia como Apple, Netflix e a própria Amazon. Afinal, o que aconteceu em tão pouco tempo que justifica essa guinada de uma organização tradicional, porém em franca decadência, para uma empresa que, depois de 4 anos, é eleita uma das referências globais em inovação? Entrevista concedida por Bezos a Business Insider, em 2014, já dava indícios para esclarecer essa indagação: “Eu não sei nada sobre o negócio de jornais, porém eu conheço um pouco sobre Internet…” O empreendedor não se envolveu nas questões editoriais, colocando profissionais competentes para liderar o coração do jornal. Ao invés disso, se dedicou a transformar o periódico em uma empresa de tecnologia. Isso envolveu adotar práticas nativas de empresas digitais; contratar profissionais técnicos que, até então, não davam as caras nas empresas de mídia como engenheiros e cientistas de dados; desenvolver novos produtos dirigidos a novas demandas do próprio setor como o Arc , um serviço de gestão de conteúdos desenvolvido para atender as demandas do próprio jornal, mas que, devido a seu êxito, tornou-se um sistema ofertado a outras empresas do mercado editorial (atualmente, periódicos do mundo todo utilizam o sistema cujo universo de leitores atingidos ultrapassa a marca de 300 milhões e garante um faturamento inédito ao Grupo). O resultado de toda essa transformação no negócio não tardou a aparecer em números. Em Novembro de 2016, o site do jornal superou 100 milhões de visitantes únicos e, em setembro de 2017, ultrapassou a marca de 1 milhão de assinantes digitais. Esse caso é emblemático e deveria ser alvo de profundos estudos e análises por parte dos principais líderes do segmento de mídia e comunicação no Brasil. Já se vão quase 20 anos do início das discussões acerca do futuro da mídia em nosso país. Não foram poucos os que sentenciaram – e sentenciam – a sua morte perante a um ambiente de escassez de leitores. O caso do Washington Post demonstra que existem caminhos virtuosos para recuperação da posição econômica das companhias do setor. Para isso, no entanto, é necessário coragem para se desvencilhar das crenças velhas e enraizadas que, até então, nortearam os rumos desses negócios. Por mais “lugar comum” que possa parecer, a frase “o que nos trouxe até aqui, não nos levará ao futuro” é mais concreta e real do que nunca, porém ainda está evidente a dificuldade das organizações e seus líderes abandonarem o caminho das palavras fáceis e politicamente corretas e mergulhar na ação prática. Toda empresa de mídia deve ser encarada como uma empresa de tecnologia na nova economia (aliás, não só as empresas de mídia…). Bezos comenta que sua equipe técnica, composta por mais de 700 engenheiros (que triplicou nos últimos 3 anos), rivaliza com qualquer time de ponta do Vale do Silício. Hoje, profissionais talentosos, se interessam em fazer parte do quadro de colaboradores do Washington Post. E a nossa realidade? As organizações do setor de mídia estão no mapa de nossos jovens? Essa história não é uma abstração ou ficção. É concreta e real. Ela apresenta indícios de que a transformação nas empresas tradicionais é possível, porém passa por uma mudança cultural extrema e profunda. Bezos, mostra com o Washington Post, que a compatibilização da construção e manutenção de instituições de mídia críveis, fundamentais para a sociedade, com negócios virtuosos e prósperos, é um ideal a ser atingido. Está aí uma notícia a ser comemorada em um momento onde a verdade na sociedade está em cheque com a ascensão midiática das famigeradas Fake News. O caminho está posto. Quem se habilita? (Artigo de minha autoria publicada no Meio & Mensagem edição de 26/03)

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O que esperar do livro “Gestão do Amanhã”

24 março 2018

Sempre que busco um livro para leitura, minha primeira reflexão é: o que ele irá me trazer de benefícios. Quando escrevi, com meu amigo José Salibi Neto, o “Gestão do Amanhã” meu pensamento foi o mesmo e compartilho com você essa história. O projeto surgiu de nossa inquietude com a transformação por qual passa a sociedade e os negócios cuja principal protagonista é a evolução tecnológica. Para nós, que há décadas atuamos com educação corporativa, está claro que existe a necessidade da adoção de um novo sistema de pensamentos mais adequado aos desafios da atualidade. Essa reflexão não é nova. À frente da HSM, José Salibi criou o World Science Forum em 2006. O evento aconteceu em Nova York e sua programação envolvia temas como Inteligência Artificial, Genética, Robótica dentre outros. Como não poderia ser diferente, houve grande estranhamento do público, porém Salibi já enxergava que o mundo da gestão deveria extrapolar seu universo de conhecimento bebendo em outras fontes. Há cerca de 3 anos iniciamos nossas pesquisas com um estudo que redundou em um artigo publicado em 2016 na revista HSM Management a respeito da estratégia da empresa baseada em plataformas. Posteriormente, seguimos o conselho de nossa principal referência intelectual, Peter Drucker, que afirmava que “para predizer o futuro é necessário entender o passado” e realizamos uma ampla pesquisa com diversas fontes para entender em profundidade a linha do tempo da gestão. De forma inédita, essa pesquisa analisa o impacto das principais mudanças sociais nas relações corporativas. A lógica é simples: tudo o que acontece no mundo da gestão é resultante do que está acontecendo na sociedade. Ao finalizar esse estudo – que é apresentado na primeira parte do livro – nos deparamos com a impactante realidade da 4ª Revolução Industrial. A visão nos gerou tanta perplexidade e excitação que não tivemos outra opção: vamos evoluir no pensamento e discutir sobre quais são os caminhos para ser bem sucedido nessa nova sociedade. Assim surgiu o projeto “Gestão do Amanhã: tudo o que você precisa saber sobre Gestão, Inovação e Liderança para vencer na 4ª Revolução Industrial”. Nosso foco com o projeto está centrado em apresentar modelos que devem ser adotados pelas organizações e seus líderes nas frentes de gestão estratégica, educação corporativa e liderança. Nessa última, apontamos as 8 novas competências a serem desenvolvidas pelos líderes nesses novos tempos. Ao desenvolver esse projeto nutrimos uma visão mais ambiciosa do que simplesmente publicar um livro. Acreditamos que há a oportunidade de implantar uma plataforma de conhecimento que contemple conteúdo multimídia em diversos formatos atualizado constantemente. Assim, o livro vem acompanhado de uma plataforma de vídeos com 10 Talk Shows com protagonistas brasileiros dessa transformação. São cerca de 6 horas de conteúdo com Walter Longo, Silvio Meira, Sofia Esteves, Rony Meisler, Martha Gabriel, Francisco Madia, Eugênio Musak, Marília Roca, Sílvio Genesini e Eric Santos. Esses conteúdos estão integrados ao livro. Ao final do trecho referente a cada Talk Show, o leitor tem acesso a um QR Code para assistir a entrevista em seu celular. Além dos vídeos, o livro conta com Mapas Mentais ao final de cada capítulo. Procuramos fortalecer os conteúdos por meio de uma representação gráfica que permita uma visão sintética dos principais ensinamentos compartilhados. Por sugestão de Jorge Paulo Lemann, um dos primeiros leitores da obra e quem nos deu a honra de endossá-la, produzimos a sessão “Questão Essenciais para sua Reflexão Estratégica”. Trata-se de um check list para avaliar qual o nível de integração do leitor com os temas apresentados e, dessa forma, dar uma revisada nos principais conceitos. Todos os conceitos que trabalhamos são referenciados por casos práticos. Foram citadas 100 empresas durante toda a obra. O leitor tem acesso a um índice no final do livro onde pode encontrar a página onde cada caso foi mencionado facilitando assim sua busca por essas referências. Como nosso propósito é pela construção de uma plataforma, já estamos planejando novos desdobramentos como eventos, mentorias, grupos de estudos e outras iniciativas que visam contagiar nossa sociedade com o conhecimento essencial para a prosperidade de seu presente e futuro. Sou um entusiasta do impacto da educação para a evolução pessoal de cada individuo. Acredito que esse é o principal vetor de transformação pessoal e a educação visa, acima de tudo, prover autonomia a quem aprende. Meu compromisso é permitir o acesso a um conhecimento relevante gerando reflexão pessoal. Mais importante do que concordar com os conceitos apresentados no projeto é você refletir sobre eles gerando pensamento crítico e enriquecendo seu repertório. Lhe convido a essa jornada. Nesse link você pode adquirir o livro impresso ou digital e ter acesso a todo universo de conhecimento do “Gestão do Amanhã”. Se desejar levar esse conhecimento a seus colaboradores, clientes ou parceiros, desenvolvemos uma série de benefícios exclusivos com esse objetivo. Quem adquirir lotes acima de 50 livros pode ter direito a Mentorias, Palestras e Workshops com os autores. Se tiver interesse, basta me enviar uma mensagem e lhe encaminho essa proposta. Ficarei imensamente feliz em receber seu feedback sobre nossas provocações. Boa leitura!!  

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Blockchain, a Tecnologia que irá moldar o futuro

21 março 2018

Descobriram o Bitcoin. Subitamente, em todas as rodas de conversa, todos entendem – ou pelo menos, demonstram entender – do fenômeno. Como todo tema que alcança o status instantâneo de hype, há um verdadeiro efeito manada em um movimento que intitulo como “efeito Paleteria” (lembra do boom dos sorvetes mexicanos?). Não sou um expert no tema, portanto não tenho autoridade para afirmar se é ou não uma bolha, seus riscos etc. No entanto, está passando despercebido da maioria o que está por trás das criptomoedas e que pode dizer muito respeito a todo empreendedor e negócio no Brasil. Tive a oportunidade de assistir a palestra – animal – de Salim Ismail, um dos fundadores da Singularity University, na HSM Expo desse ano. Um dos temas que mais me chamou a atenção (e olha que foram muitos insights) foi quando o autor de “Organizações Exponenciais” (leitura indispensável para esses novos tempos) afirmou que um dos principais fenômenos a ser observado daqui por diante é o Blockchain. O Fórum Econômico Mundial, um dos principais centros de pensamento do planeta, sentenciou que o Blockchain é tecnologia que irá moldar o futuro. Minha experiência mostra que esse é o tipo de insight que não pode ser deixado de lado. Arregacei as mangas e comecei um mergulho nesse universo pesquisando diversas fontes para me nutrir de informações sobre a nova tecnologia.

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Por que escrever um livro?

16 março 2018

Está lançado, oficialmente, meu 3o livro, o ” Gestão do Amanhã: tudo o que você precisa saber sobre Inovação, Gestão e Liderança para vencer na 4a Revolução Industrial” escrito em parceria com José Salibi Neto. O ambiente é muito distinto do lançamento de meu 1o livro, o “Vendas 3.0”, há 10 anos. Na época a única forma de levar meu conhecimento a uma audiência maior era por meio de um livro já que a Internet não possuía a massificação atual. Assim, eram óbvias as razões para produzir um produto editorial. Mas, e hoje? Por que em um ambiente de democratização massiva da informação ainda faz sentido lançar um produto físico? Essa é uma pergunta instigante que muitos me fazem. Vou responder por mim. Não significa que essa seja a verdade absoluta (como sempre). Ao escrever um livro é necessário passar por uma triagem prévia realizada por Editoras consagradas, no nosso caso a Gente, que seleciona seus autores e conteúdos. Assim, existe um endosso especializado que cria valor para o projeto e os autores. Porém, em meu caso, minha maior motivação é registrar meu pensamento e legado de forma definitiva, tangível e concreta. Livros são armazenados para consulta futura de forma muito mais definitiva do que produtos digitais. Me fascina, novamente, a ideia de ter pessoas lendo meu livro nas ruas, livrarias e espalhadas em todo Brasil. Pode ser ainda um resquício de um passado em transformação (paradoxalmente, o tema de meu novo livro), porém essa perspectiva é que me toca. O ônus é que, sempre que lanço um livro, me exponho ainda mais. Em um ambiente repleto de patrulhamento e haters, é sempre desafiante. Receber críticas agressivas e pouco embasadas machuca. É como se eu recebesse um soco na boca do estômago. Por outro lado, me desafiam as opiniões profundas, contrárias as minhas. Por isso, o risco compensa. O livro já está a disposição de todos e adoraria receber seu feedback sobre seu conteúdo. Ah, você aí do Rio se liga que dia 05/04 estaremos aí. Mais adiante compartilho os detalhes. Estão lançados os dados. P.S. Já tenho outra obra, praticamente pronta, sobre Vendas. Ainda estou refletindo como lançar esse novo projeto, mas, ainda esse ano, vem mais coisas por aí…

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