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Aqueles que renunciam à liberdade em troca de promessas de segurança acabarão sem uma nem outra (Voltaire)

08 junho 2014

Já utilizei essa frase por aqui, mas, pessoalmente, sinto a necessidade de voltar ao tema. A despeito da conotação política da visão – tão adequada aos dias atuais, a propósito – quero trazer aqui o foco ao contexto que estou inserido atualmente. Sou testemunha e agente de um ambiente onde está claro o desejo de centenas de milhares de pessoas protagonizarem suas vidas. Esse desejo não só está presente na busca por empreender um negócio próprio, mas também na busca por construir uma carreira que tenha significado, uma trajetória no meio acadêmico ou até mesmo no ambiente público. O que tem em comum todas essas histórias de vida é, justamente, a busca incessante pelo protagonismo, por assumir as rédeas de suas vidas. Enfim, a busca por fazer a diferença. Inescapavelmente, um dos maiores obstáculos para assumir essa caminhada é o medo. O medo da mudança, o medo do novo, a insegurança de partir para uma jornada que se caracteriza, justamente, pela imprevisibilidade. O medo faz parte da jornada e deve ser encarado de frente, olho no olho. Temos a tendência de refletir sobre o risco da mudança, porém, quase nunca consideramos o risco da não mudança.

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Porque é tão difícil pensar fora da caixa

17 março 2014

Pensar fora da caixa praticamente transformou-se em um mantra dos dias atuais. Não à toa, pois vivemos em um ambiente que se caracteriza pela ruptura e se não nos disciplinarmos a buscar novas maneiras de lidar com a vida corremos o risco de ficar para trás. O fato concreto, porém, é que é muito difícil adotarmos condutas distintas da que estamos acostumados e o risco é seguirmos, bovinamente, a manada. Porque é tão difícil pensarmos diferente? Porque é tão difícil pensarmos fora da caixa? A resposta a essa questão passa pela forma como nosso processo mental foi concebido e talhado ao longo de séculos de desenvolvimento humano. Estudos e pesquisas mostram que os seres humanos são bem mais habilidosos para seguir padrões do que para conceber novos pensamentos. A maior parte dos circuitos neurais do cérebro dedica-se a reconhecer, armazenar e recuperar padrões. Isso acontece por um motivo bem simples. Se o cérebro fosse processar toda informação utilizando todo seu potencial ele, simplesmente, não daria conta e travaria. Pense em um ser humano da Idade da Pedra perante ao risco eminente de um ataque de um leão faminto. Se ele parasse para pensar todas as possibilidades antes de agir ele simplesmente seria triturado pela fera. Antigo, não é? Agora pense você perante a seu chefe quando ele lhe faz uma pergunta crítica e, com um olhar inquisitório, pede que você se posicione em segundos (o leão, pelo menos, te oferece o benefício da fuga pela esquerda). Entendeu?

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