fbpx

Tag: Google

O risco das Fake News. Esteja atento a sua responsabilidade!!

21 março 2018

Um estudo publicado no New York Times concluiu que as chamadas Fake News têm 70% mais chances de serem compartilhadas no Twitter do que posts verdadeiros. Foram identificados, nos EUA, mais de 80.000 posts com notícias falsas. Aqui, no Brasil, temos testemunhado o início dessa prática espúria, que não só ameaça a democracia e a civilidade, mas a própria sobrevivência das redes sociais que ocupam local central na nossa sociedade. Não é à toa que o Google realiza uma forte aproximação com os canais de mídia tradicionais como a iniciativa lançada essa semana o Subscribe with Google que visa contribuir com a captação de assinantes para esses veículos. Me parece que é evidente o atrativo que as Fake News exercem, afinal, elas já foram produzidas com esse apelo catalizando gostos e desejos de uma parte dos leitores O que chamo atenção é para nossa responsabilidade em todo esse processo. Não dá mais para cairmos como gatinhos nas atirmanhas de profissionais que se prepararam para fazer só isso. Antes de formar opinião, é fundamental checar as fontes, valorizar os bons curadores de conteúdo (seja os jornalistas profissionais, seja especialistas com credibilidade reconhecida) e desconfiar de tudo (inclusive das informações de quem vos fala por aqui). Tenho a percepção que, paradoxalmente, estamos diante de uma oportunidade única para os meios de imprensa tradicionais que, a despeito das controvérsias, foram modelados e são responsáveis civilmente pelo que propagam. Basta saber se essas organizações estão preparadas para aproveitar essa janela de oportunidade se adaptando aos novos tempos definitivamente. Mas, esse é tema para um próximo post.

Continuar Leitura

As empresas de diagnóstico competindo com o Google

13 março 2018

A tecnologia subverte a lógica estabelecida há décadas no mercado corporativo influenciando os pilares fundamentais que, até então, orientaram o pensamento estratégico. Para ilustrar essa lógica, veja essa notícia publicada no Meios: O Google descobriu como avaliar o risco de doença cardíaca de uma pessoa olhando nos olhos dela. Com inteligência artificial, o software da empresa escaneia a parte de trás do olho do paciente e é capaz de deduzir com precisão dados como sua idade, pressão arterial e se ele fuma ou não. Um dos principais conceitos estratégicos foi elaborado por Michael Porter com suas forças competitivas. Uma das bases do conceito reside nos Grupos Estratégicos que, em síntese, representa o universo das organizações que, pelo seu posicionamento, competem por mercados similares. O Grupo Estratégico dos carros básicos, por exemplo. Segundo essa tese, um dos principais focos de qualquer estrategista é estar atento aos movimentos das organizações que fazem parte de seu Grupo Estratégico e criar barreiras de entrada de modo a dificultar sua mobilidade e obtenção de vantagem competitiva. A pergunta que fica com o exemplo acima: com quem concorre o Google? E as empresas de diagnóstico? Se as empresas do setor de saúde ficarem apenas analisando os movimentos de seu setor, conseguirão competir com novos concorrentes como o Google? Aliás, o modelo do Porter dá conta de movimentos de organizações de outros setores quando cita as ameaças de novos entrantes, porém, ainda nessa frente, os movimentos de outrora eram muito mais previsíveis do que os atuais. Nada na história se assemelha ao que está acontecendo atualmente. As fronteiras entre os negócios estão sendo evaporadas pela tecnologia. Organizações e líderes que não entenderem essa lógica e continuarem aferrados a um raciocínio inflexível correm sérios riscos já que a ameaça pode vir de onde menos se espera e as consequências serão dramáticas. Afinal, que tal um Google fungando no seu cangote?

Continuar Leitura

Apple, Shazam, Spotify e os Inovadores Modelos de Negócios

12 dezembro 2017

Uma das visões estratégicas que mais sofre transformações nessa Era de Transformações (ops…) é a dos Modelos de Negócios. Há uma miríade de modelagens muito distintas da economia tradicional que, a princípio são alvo de incredulidade, porém com o tempo se provam como escolhas acertadas. Google, Amazon e Facebook já foram alvos da desconfiança geral com seus Modelos de Negócios. Hoje estão entre as 5 empresas mais valiosas do mundo. Essa semana, a Apple adquiriu por cerca de U$ 400 milhões o Shazam, aplicativo que começou sua trajetória identificando músicas por meio do seu áudio e, atualmente, faz o mesmo com programas de televisão, filmes e propagandas. Sempre fui fã desse app que foi um dos pioneiros a aliar Inteligência Artificial com Big Data e apresenta uma acuracidade incrível. Tenho notado que ele identifica cada vez mais rapidamente as músicas desejadas. Basta um ou dois acordes e pronto. Lá está a identificação correta do som. Minha dúvida, no entanto, sempre foi sobre como o Shazam iria gerar receita de forma consistente e crescente. O movimento da Apple começa a elucidar a estratégia da startup, já que uma maior integração com a Apple Music e o ITunes pode render frutos muito promissores tanto no que se refere a popularização do streaming de áudio quanto na comercialização das músicas da plataforma de ecommerce. A startup inglesa fundada em 1998, já passou da marca de 1 bilhão de downloads, conta com mais de 100 milhões de usuários em mais de 190 países e tem como sua principal fortaleza a presença no incrível universo dos smartphones. A recente aquisição mexe ainda com outra startup estrelada de nossos tempos: o Spotify que, segundo fontes, está na eminência de fazer seu IPO. O app de streaming de áudio já está integrado ao Shazam com quem tem uma parceria de geração de usuários, canal que pode secar de acordo com a evolução desse negócio, além de “ganhar” um concorrente mais fortalecido com essa união, a Apple Music. Ah, outro parceiro do Shazam é o Google Play que tem investido para ser um player relevante nesse negócio. Como você pode notar, existem inúmeras possibilidades de modelagem de negócios e geração de receitas consistentes e valiosas para o negócio que foge do padrão tradicional. Como tenho insistido com frequência e é um dos temas de meu novo livro a ser lançado no início do ano: é necessário aprendermos a desaprender para estarmos mais aptos a absorver novos conhecimentos essenciais para esses novos tempos. Nos desprendermos dos vícios de uma visão preconcebida é essencial para nos adaptarmos a um mundo em ebulição. Desafiante, pois demanda muita humildade e coragem para nos lançarmos rumo ao desconhecido. Essa nova lógica vale para qualquer um, viu? Open your mind!!!

Continuar Leitura

Outras Tags:
, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,