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Tag: Gestão Do Amanhã

É da união do ambiente empresarial com a sociedade que irá emergir os caminhos para um mundo melhor

09 dezembro 2018

A lógica por trás desse pensamento é a convicção de que tudo o que acontece no contexto corporativo é derivado e consequência das mudanças que ocorrem na sociedade. Toda primeira parte da obra “Gestão do Amanhã” nos dedicamos a construção de uma Linha do Tempo da evolução da ciência da gestão tomando como pressuposto mostrar quais foram as mudanças sociais que ocasionaram as principais transformações no ambiente empresarial. Não é à toa toda instabilidade e busca por referências que assola os líderes corporativos da atualidade já que a sociedade passa por um período de transformação que guarda poucas referências em toda a história da humanidade (o movimento dos coletes-amarelos na França que está acontecendo exatamente agora é um bom exemplo dessa tese). Ao me aprofundar em meus estudos sobre gestão nesse final de semana para um novo projeto que estamos preparando, me deparei com o pensamento de uma autora que anda meio sumida do ambiente acadêmico (imagino as razões). Me refiro a Shoshana Zuboff, professora da Harvard Business School. Essa pensadora é de uma sagacidade incrível e sempre se dedicou a trazer uma visão profunda –nem sempre alinhada com o status quo – sobre os desafios da gestão no mundo. Há cerca de 10 anos, me chamou muito a atenção um pensamento de Zuboff que está mais atual do que nunca: “É no abismo que agora separa os indivíduos e as organizações que estão os segredos de uma nova ordem econômica com vasto potencial para criação de riqueza e realização individual” Se faz necessário refletirmos sobre os desafios da evolução dos indivíduos e da sociedade de uma forma plena e integrada. Não é mais exequível mantermos uma reflexão segregada das manifestações e anseios sociais daquelas derivadas das empresas. O ser humano é uno, desempenha diversos papéis distintos, porém todo seu potencial deve ser envidado em todas as frentes que atua de forma integrada e equilibrada, indistintamente. Devemos refletir sobre a sociedade de forma harmoniosa onde o contexto corporativo esteja aliado ao social na proposta da construção de um ambiente evolutivo. Como já dizia o memorável Peter Drucker, toda empresa é uma entidade social e ela só existe para gerar valor a sociedade que habita. Conseguiremos ser uma sociedade melhor, na medida em que harmonizarmos essas forças e não a segregarmos. Essa mentalidade é complexa, desafiante, porém mandatória. Simples assim.

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Lançamento do “Novo Código da Cultura”

04 novembro 2018

Nos últimos anos tenho dedicado boa parte dos meus estudos a entender os impactos das transformações por qual passa a sociedade no ambiente empresarial. Desses estudos emergiu o best-seller “Gestão do Amanhã”, fruto de parceria com o iluminado amigo, José Salibi Neto, onde nos aprofundamos na análise dessa temática refletindo sobre seus impactos nos modelos de gestão, educação e liderança. Quem já teve contato com essa obra, sabe que destinamos toda 1ª parte do livro a apresentação de uma Linha do Tempo do mundo da gestão tendo como enquadramento a análise histórica de como fatores socias influenciaram o ambiente empresarial desde a invenção da máquina à vapor na 1ª Revolução industrial. É a 1ª vez que a Linha do Tempo do mundo da gestão foi estruturada dessa forma. Com a evolução da reflexão sobre essas transformações com líderes empresariais e personalidades em todo mundo, forjou-se uma visão que está cada vez mais clara para mim: a despeito do protagonismo da tecnologia, as transformações dizem respeito, sobretudo, a pessoas. Enquanto não nos dedicarmos a mudar o sistema de crenças dos indivíduos que atuam nas organizações que passam por processos de mudança, nada acontece. As novas ideias, processos e visões são boicotadas, muitas vezes, de forma não explícita, tácita. A esfera simbólica é repleta de significado e o “pau come solto”. Essa perspectiva evidenciou uma convicção que já tomava forma quando produzimos o “Gestão do Amanhã”: temos de nos dedicar a falar mais sobre Cultura Organizacional. Uma transformação empresarial estruturada e profunda não acontece se não houver uma inserção da mesma intensidade na Cultura do negócio. Foi da imperativa necessidade de explorarmos os mecanismos desse contexto que decidimos produzir, em tempo recorde, a obra “O Novo Código da Cultura: Transformação Organizacional na Gestão do Amanhã”. Nesse livro desvendamos o significado da Cultura organizacional e suas nuances e apontamos um caminho para a transformação. Há muita pouca literatura sobre o tema no mundo. Desconheço uma obra que se dedique a explorar essa temática à luz das transformações atuais. Decidimos, mais uma vez, ousar e trazer uma nova visão para refletirmos sobre esses novos tempos. Não conseguiríamos publicar esse livro esse ano, apenas 7 meses depois do lançamento do “Gestão do Amanhã”. Não é recomendado lançar um livro quando outra obra dos autores ainda está em franca ascensão (o “Gestão” é um dos livros de negócios mais vendidos do Brasil e suas vendas – felizmente – continuam crescendo e atingindo mais e mais pessoas). Porém, nós temos dificuldade de nos submeter passivamente ao status quo. Entendemos que não há tempo a perder. Assim, contamos com o esforço e parceria da Editora Gente, para realizar um pré-lançamento mais encorpado e colocar no ar o projeto hoje. Produzimos uma edição limitada a 2.000 exemplares que será, exclusivamente, comercializada nos ecommerces (não há tempo hábil para que ela esteja disponível nas Livrarias físicas) e em alguns eventos onde eu ou o Salibi participarmos como palestrantes. Esse pré-lançamento oficial acontece na HSM Expo, um dos maiores eventos de Gestão do mundo, que acontece em São Paulo, dia 07/11 às 16h45 onde faremos uma sessão de autógrafos no espaço da Livraria Saraiva que fica dentro do evento. Considerando que o evento conta com mais de 10.000 participantes, estou com a sensação que matamos essa primeira tiragem toda lá 😉 No início do ano que vem faremos o lançamento oficial da obra com toda pompa e circunstância e entramos na normalidade dos tradicionais projetos editoriais. Se você tem pressa para saber mais sobre o tema e os impactos da Cultura em seu negócio, lhe convido a adquirir sua obra agora mesmo pelos ecommercers onde ela já está disponível (nesse link você acessa um deles). Estamos comprometidos em produzir, em quantidade e qualidade, material relevante para aumentar o nível da qualidade do pensamento sobre gestão no Brasil, sobretudo, o conhecimento requerido para lidar com a complexidade atual. Já temos mais 2 projetos a lançar em 2019 sobre o tema. Somos imparáveis!!!!

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Desperta uma nova visão de mundo na sociedade. E o ambiente empresarial sente seus reflexos.

16 julho 2018

Acontecimentos recentes demonstram, de forma viva e inequívoca, que passamos por uma transformação na sociedade com poucos precedentes em nossa história recente. É como se um vulcão adormecido durante anos entrasse em erupção e explodisse com a estabilidade que vigora há décadas. Diariamente sou confrontado com essa convicção como, por exemplo, ao assistir as peripécias de homens do mundo todo na Copa e sua relação desrespeitosa – para dizer o mínimo – com as mulheres. Foram registrados 45 casos oficiais de assédio na Rússia, porém, estima-se que esse número seja 10x maior, pois a maioria das ocorrências não foi registrada. Muitos ainda estranham que “brincadeirinhas inofensivas” sejam encaradas de forma tão séria. O mundo mudou. A consciência da sociedade está mudando e o mundo corporativo não passa ileso a essa dinâmica. Aliás, insisto na tese que uma empresa é uma entidade social. Tem natureza privada, porém sua prática se consubstancia na sociedade. É ela que dá a licença para que qualquer organização habite e opere em seu universo. É habitual que essa lógica seja negligenciada e o mundo corporativo entendido e percebido como uma bolha que se encerra em si mesmo. Ledo engano. É óbvio que as novas relações que regem a nova sociedade terão – e tem – consonância com as relações dentro das empresas. Por que se valoriza tanto a diversidade nas corporações atualmente? Por que a questão da equidade de gênero é tão discutida por líderes empresariais? Por que a temática do propósito está tão presente nas agendas corporativas? Simplesmente porque a sociedade valoriza, exige e demanda por uma nova natureza no relacionamento entre seus agentes. Da mesma forma que aqueles homens da Copa não entendem o motivo de tanto barulho devido a “brincadeirinhas inofensivas” com as mulheres, afinal sempre foi assim, líderes não entendem a razão de novas demandas. Esse estranhamento é natural, já que estamos no centro de um processo de transformação fundamental na sociedade. É o clássico “ponto de bifurcação” onde um novo sistema se encontra com aquele que estava consolidado há décadas. Em dado momento do espaço-tempo ambos coabitam o mesmo ambiente. Durante esse período, a sensação é de caos absoluto, já que o paradigma atual é confrontado por um novo, cujos limites e características ainda não estão claros. Até que seja estabelecida uma nova ordem, a confusão impera. Qualquer semelhança com o que está acontecendo agora não é mera coincidência. É necessário que uma nova consciência seja desenvolvida por todos os líderes corporativos. É imperativo que seja evitada a armadilha dos discursos politicamente correto e das decisões cosméticas cujo propósito principal é “sair bem na foto”. A Caixa de Pandora foi aberta nos obrigando a lidar com todas as nossas contradições. Não importa onde você esteja, essa demanda é onipresente. Arrisco a dizer que serão vencedores aquelas e aqueles com coragem e muita, muita humildade para encarar de peito aberto a nova ordem das coisas. O mundo está em aberto. Só não vê quem não quer.

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It is not about technology. It is about people!!!!!

12 julho 2018

Mais uma fonte evidencia a velocidade das transformações e seus impactos para os negócios. A Mckinsey acaba de publicar um Estudo que mostra que 88% das empresas presentes, 60 anos atrás, na lista da Fortune 500 (listagem que relaciona as maiores empresas em Faturamento dos Estados Unidos) não faz mais parte desse Ranking. Em 1955 a expectativa de vida das companhias era de 60 anos. Na década de 80 passou para 30 anos. Hoje é inferior a 15 anos. No “Gestão do Amanhã” citamos informação similar tendo como fonte a Standart & Poors (S&P 500) que também aponta a expectativa média de vida de uma empresa em 15 anos. As informações de fontes distintas batem com uma precisão incrível. Um achado importante do Estudo da McKinsey é que esse alto nível de mortandade não está relacionado a tecnologia em si. O “problema” são as pessoas. Ou melhor, na capacidade de engajamento dos colaboradores às mudanças proporcionadas pela tecnologia, bem como na comunicação com esse público e fornecedores e no alinhamento dos gestores com as mudanças. It is not about technology. It is about people!!!!! Aguarde nosso capítulo sobre Transformação Cultural na Gestão do Amanhã. Está pauleira e endereça esse tema em profundidade. Em Agosto estará disponível a todos.

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O novo Líder

13 junho 2018

Recentemente, publiquei no meu canal do LinkedIn um trecho do Talk Show que produzimos para o “Gestão do Amanhã” que tem como protagonista a Sofia Esteves e o tema Liderança  e o novo perfil do Líder (no total são 10 vídeos que compõem essa série de programas de cerca de 40 minutos e são acessíveis via QR Code para os leitores da obra). O post teve grande repercussão e engajamento. Me chamou a atenção alguns comentários. Veja no link. É inegável, e não é nenhuma novidade, a incredulidade dos líderes no Brasil. Essa descrença, que é endêmica no ambiente político, assola também o empresarial – como não poderia ser diferente. É importante estar clara a visão que passamos pela consolidação de um novo paradigma na sociedade e estamos no epicentro da migração. Nesse momento, se encontram o novo modelo e o tradicional. É o chamado “Ponto de Bifurcação” quando dois sistemas – o consolidado e o novo – se encontram no mesmo espaço tempo. O resultado: Confusão, Caos, Incerteza. Enquanto o novo sistema não desloca o primeiro a situação é altamente instável. Isso explica, me minha opinião, a descrença generalizada sobre o papel do líder. Essa visão se evidencia em alguns comentários do post de pessoas que demonstram sua visão que “não tem jeito”, “é e sempre será assim”, dentre outras percepções acerca do novo líder. Tenho a opinião que estamos passando pela transição e, por esse motivo, temos uma realidade difusa que reúne o perfil mais tradicional, centralizador, autoritário, com um novo perfil mais democrático, focado no empoderamento das pessoas. Cabe a nós incentivar os modelos mais corretos e, mais importante do que tudo, não se submeter a modelos de líderes que não estão alinhados com seus valores. Se não estiver alinhado: demita seu líder 😉

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