Aqueles que renunciam à liberdade em troca de promessas de segurança acabarão sem uma nem outra (Voltaire)
08 junho 2014
Já utilizei essa frase por aqui, mas, pessoalmente, sinto a necessidade de voltar ao tema. A despeito da conotação política da visão – tão adequada aos dias atuais, a propósito – quero trazer aqui o foco ao contexto que estou inserido atualmente. Sou testemunha e agente de um ambiente onde está claro o desejo de centenas de milhares de pessoas protagonizarem suas vidas. Esse desejo não só está presente na busca por empreender um negócio próprio, mas também na busca por construir uma carreira que tenha significado, uma trajetória no meio acadêmico ou até mesmo no ambiente público. O que tem em comum todas essas histórias de vida é, justamente, a busca incessante pelo protagonismo, por assumir as rédeas de suas vidas. Enfim, a busca por fazer a diferença. Inescapavelmente, um dos maiores obstáculos para assumir essa caminhada é o medo. O medo da mudança, o medo do novo, a insegurança de partir para uma jornada que se caracteriza, justamente, pela imprevisibilidade. O medo faz parte da jornada e deve ser encarado de frente, olho no olho. Temos a tendência de refletir sobre o risco da mudança, porém, quase nunca consideramos o risco da não mudança.
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