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Tag: Estratégia

Qual é o negócio da GM?

11 dezembro 2017

A GM anuncia que vai equipar os novos modelos de seus carros com um painel que permite acesso a uma plataforma de comércio eletrônico. Será possível adquirir diversos serviços por meio da tela mostrada no painel que funcionará como um marketplace reunindo diversos provedores de produtos e serviços. A GM será remunerada por uma comissão dos negócios fechados na plataforma. Já em 2017, a tecnologia será embarcada em cerca de 2 milhões de automóveis e, em 2018, esse número se elevará para 4 milhões. A GM não está sozinha nessa batalha. A Amazon – sempre ela – está fazendo parcerias com diversas montadoras como a Ford para embarcar sua assistente pessoal nos veículos. Óbvio que o movimento tem relação com a ascensão dos carros autônomos. What business are you in? A pergunta mais importante para ser feita sobre seu negócio. As fronteiras estão derretendo, a tecnologia é onipresente. De onde vem as ameaças? E as oportunidades? Além do lugar comum que é falar sobre transformações nos negócios, é necessário estudarmos e arriscarmos novas possibilidades, pois quem perder essa onda está fadado a irrelevância.

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“It is not about money. It is about purposes”

06 novembro 2013

As coisas realmente estão mudando quando Michael Porter sugere que uma das principais prioridades dos executivos atualmente é entender o valor que sua empresa entrega a sociedade. Parece que finalmente esta se consolidando a visão que as empresas existem, de fato, para atender a uma necessidade da sociedade e o lucro é consequência desse processo. Drucker já dizia que o lucro é a forma que a sociedade recompensa as empresas pelo valor criado a própria sociedade. Esta se consolidando a visão – felizmente – de que compatibilizar criação de valor a sociedade com lucro financeiro não só é possível como necessário. Por traz do desejo das pessoas empreenderem também está o desejo de construir uma visão, um propósito. Atributos que, infelizmente, estão em falta em muitas organizações estabelecidas.

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Razão e Intuição: o equilíbrio da gestão bem sucedida

06 setembro 2013

Estou seguro que um dos maiores desafios do empresariado brasileiro atualmente, principalmente o da pequena ou média empresa, é aliar a intuição empreendedora tão presente e necessária ao longo dos anos com um raciocínio mais estruturado, baseado em métodos e processos. Ao longo dos anos, devido ao contexto de alta instabilidade no país, foi impossível desenvolver métodos mais racionais, pois de uma hora para outra as regras do jogo mudavam totalmente. Dessa forma, cunhou-se no ambiente empresarial brasileiro a cultura do imprevisto fortemente baseada na intuição. Com um cenário, ainda instável, porém com uma normalidade maior, as condições para conquistar uma maior sustentabilidade para o crescimento das organizações requer a mudança desse modelo mental.

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Execução e Estratégia integradas em um mesmo sistema

13 agosto 2012

O conceito de estratégia está intimamente relacionado à competitividade. Essa lógica está presente desde os primórdios da humanidade, sendo tão bem retratada por Charles Darwin na Teoria da Evolução das Espécies e, não por coincidência, tornou-se onipresente nos negócios a partir do momento em que os níveis de concorrência cresceram de forma avassaladora em praticamente todos os setores empresariais como consequência do avanço tecnológico que derrubou barreiras até então intransponíveis. Atualmente existe uma hiper-valorização do tema e não poderia ser diferente. Há alguns anos, no entanto, graças a autores como Ram Charan e executivos como Larry Bossidy, outro tema tem sido alçado ao mesmo status. Me refiro aos conceitos a respeito de execução. A crença preconizada por essa turma é que execução e estratégia fazem parte de um mesmo sistema, afinal estratégia boa é aquela exequível de execução, do contrário temos, no máximo, um belo plano formal que, ao não sair do papel, não tem utilidade alguma para seus formuladores. Esse conceito se aplica e é central para a definição e formulação das estratégias comerciais em negócios B2B. Ao desenvolver seu plano estratégico com o foco em negócios a organização deve considerar, no momento de sua formulação, todo o plano tático e seus desdobramentos. Isso significa contemplar seu sistema de execução que envolve as pessoas, sistemas e recursos disponíveis para implementação do que foi planejado. Deve ser evitado, a todo custo, o desenvolvimento de um planejamento estratégico que não considere essas 3 variáveis. Todo esse sistema deve ter como principal pano de fundo, a cultura organizacional. O sistema de estratégia e execução de uma organização deve estar totalmente alinhado ao seu conjunto de crenças e valores, pois, do contrário, os esforços serão inócuos. A experiência prática mostra que empresas que são bem sucedidas ao integrar estratégia e execução conseguem desenvolver um sistema corporativo com pleno potencial de configurar-se como relevante fonte de vantagem competitiva. Em um ambiente altamente competitivo esse sistema pode ser a diferença entre as empresas medianas e aquelas excepcionais.

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