fbpx

Tag: Diferenciação

A melhoria incremental vai quebrar sua empresa

15 dezembro 2017

Segundo pesquisa recente da Singularity University, 75% das empresas americanas não tem desenvolvido soluções de ruptura. Essas soluções são aquele tipo de inovação com potencial para transformar dramaticamente um negócio ou até mesmo um setor como os clássicos casos do Netflix, Airbnb, Uber dentre outras novas empresas que estão mudando os fundamentos de segmentos inteiros da economia. A inovação sempre foi um tema valorizado nas organizações. O pensador clássico da disciplina é o professor Clayton Christensen que elaborou a tese fundamental a respeito das inovações incementais e de ruptura. Esse pensamento é a origem de todas reflexões da nova economia e colocou em evidência um termo onipresente na sociedade atual: a disrupção. Na história recente, tendo como foco a melhoria contínua de seus negócios, as organizações dedicaram-se a incentivar e desenvolver melhorias incrementais em seus processos e negócios. Essa estratégia, que foi responsável para evolução de corporações míticas, pode sentenciar o fim das organizações atualmente. Em um ambiente cuja velocidade da transformação é avassaladora, a melhoria incremental pode ser a morte a conta gotas. Aquela súbita melhora antes do organismo sucumbir. Se antes, essa falência ocorria gradativamente, hoje seu impacto é súbito. Todo líder corporativo deve se dedicar a questionar seu negócio central e refletir sobre formas de destruir seu negócio. Esse é um exercício de alta complexidade, mas absolutamente fascinante. Muito possivelmente você não conseguirá fazer isso com a equipe que está dedicada ao dia a dia do negócio ou mesmo utilizando seu atual sistema de gestão. É requeridos investimento em energia, grana e foco para pensar o novo com a coragem de sentenciar seu próprio fim. Antes que outros o façam. #gestaonaquartarevolucaoindustrial

Continuar Leitura

Qual é o negócio da GM?

11 dezembro 2017

A GM anuncia que vai equipar os novos modelos de seus carros com um painel que permite acesso a uma plataforma de comércio eletrônico. Será possível adquirir diversos serviços por meio da tela mostrada no painel que funcionará como um marketplace reunindo diversos provedores de produtos e serviços. A GM será remunerada por uma comissão dos negócios fechados na plataforma. Já em 2017, a tecnologia será embarcada em cerca de 2 milhões de automóveis e, em 2018, esse número se elevará para 4 milhões. A GM não está sozinha nessa batalha. A Amazon – sempre ela – está fazendo parcerias com diversas montadoras como a Ford para embarcar sua assistente pessoal nos veículos. Óbvio que o movimento tem relação com a ascensão dos carros autônomos. What business are you in? A pergunta mais importante para ser feita sobre seu negócio. As fronteiras estão derretendo, a tecnologia é onipresente. De onde vem as ameaças? E as oportunidades? Além do lugar comum que é falar sobre transformações nos negócios, é necessário estudarmos e arriscarmos novas possibilidades, pois quem perder essa onda está fadado a irrelevância.

Continuar Leitura

Como fugir da Guerra de Preços

30 novembro 2017

Não é de hoje que o inimigo número 1 de todo vendedor que atua com vendas para empresas (B2B) é o Comprador e o Departamento de Compras. Atualmente, raros são os produtos ou serviços que não passam pelo escrutínio do Comprador. Nesses casos, a pauta do relacionamento está clara: pressão total para diminuição do preço. Sobram reclamações e lamúrias por parte de vendedores desolados com a impossibilidade de criar valor a seus clientes. No entanto, lamentos não resolvem a vida de ninguém. É necessário desenvolver estratégias propositivas visando fugir da armadilha do preço. O primeiro passo é entender a dinâmica desse processo. A estratégia de centralizar o processo de concretização do negócio nas mãos do comprador tem um efeito bastante claro, mas pouco enunciado por todos: segrega-se quem cobra valor de quem compra preço. Explico: normalmente, o agente que tem o foco no valor da oferta apresentada é o especificador ou usuário da solução. Em geral, é o indivíduo ou departamento que “sente a dor” e, dessa forma, maior interessado em ter o fornecedor mais qualificado do mundo. O atributo preço, via de regra nessas situações, não é sua preocupação prioritária. Não que ele não seja relevante, porém não é o 1o item da pauta. A agenda do Comprador é exatamente oposta: sua maior preocupação é o preço e seu foco está centrado em obter o maior desconto possível. Em geral, a qualidade do fornecedor é dado secundário, pois essa é a atribuição do especificador do processo. Está, então, fechada a equação: quem compra valor não é a mesma pessoa que concretiza o negócio que, por sua vez, tende a “comprar preço”. Por esse motivo, salvo exceções, as tentativas de mostrar o valor da oferta ao Comprador são pouco efetivas já que esse agente tende a ignorar essas abordagens, pois não estão em sua pauta proprietária. Então, não há saída? É necessário desistir de vender valor? 

Continuar Leitura

Os clientes se relacionam com propósitos e não com produtos

15 outubro 2013

A busca por uma vantagem competitiva sustentável é uma das principais metas de uma organização. Essa vantagem competitiva é fruto da diferenciação obtida pela gestão de sua oferta de valor. Ao refletirmos sobre a essência dessa diferenciação fica claro o desafio das organizações em um contexto como o atual que tende a comoditização. Como fugir desse ciclo vicioso e trilhar um caminho orientado a incrementar a percepção do valor entregue aos clientes? Ao migrarmos nossa atenção dos desafios das organizações para o comportamento dos compradores nos deparamos com uma visão que é essencial: os clientes não se relacionam com produtos e serviços. Eles se relacionam com marcas. E o que diferencia, na realidade, uma marca? Além de todas as características tangíveis diferenciadoras da oferta o que realmente diferencia uma marca é sua identidade, seus valores, sua essência, seus propósitos. Essa a essência que o cliente compra de fato.

Continuar Leitura

Execução e Estratégia integradas em um mesmo sistema

13 agosto 2012

O conceito de estratégia está intimamente relacionado à competitividade. Essa lógica está presente desde os primórdios da humanidade, sendo tão bem retratada por Charles Darwin na Teoria da Evolução das Espécies e, não por coincidência, tornou-se onipresente nos negócios a partir do momento em que os níveis de concorrência cresceram de forma avassaladora em praticamente todos os setores empresariais como consequência do avanço tecnológico que derrubou barreiras até então intransponíveis. Atualmente existe uma hiper-valorização do tema e não poderia ser diferente. Há alguns anos, no entanto, graças a autores como Ram Charan e executivos como Larry Bossidy, outro tema tem sido alçado ao mesmo status. Me refiro aos conceitos a respeito de execução. A crença preconizada por essa turma é que execução e estratégia fazem parte de um mesmo sistema, afinal estratégia boa é aquela exequível de execução, do contrário temos, no máximo, um belo plano formal que, ao não sair do papel, não tem utilidade alguma para seus formuladores. Esse conceito se aplica e é central para a definição e formulação das estratégias comerciais em negócios B2B. Ao desenvolver seu plano estratégico com o foco em negócios a organização deve considerar, no momento de sua formulação, todo o plano tático e seus desdobramentos. Isso significa contemplar seu sistema de execução que envolve as pessoas, sistemas e recursos disponíveis para implementação do que foi planejado. Deve ser evitado, a todo custo, o desenvolvimento de um planejamento estratégico que não considere essas 3 variáveis. Todo esse sistema deve ter como principal pano de fundo, a cultura organizacional. O sistema de estratégia e execução de uma organização deve estar totalmente alinhado ao seu conjunto de crenças e valores, pois, do contrário, os esforços serão inócuos. A experiência prática mostra que empresas que são bem sucedidas ao integrar estratégia e execução conseguem desenvolver um sistema corporativo com pleno potencial de configurar-se como relevante fonte de vantagem competitiva. Em um ambiente altamente competitivo esse sistema pode ser a diferença entre as empresas medianas e aquelas excepcionais.

Continuar Leitura

Outras Tags:
, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,