Esse padrão de comportamento aparece em Pesquisas e Estudos e se certifica na prática. Todo bom vendedor sabe do que estou falando. Todo indivíduo que inicia um projeto novo também sabe.
Esse comportamento não escolhe nível de maturidade, proximidade pessoal ou qualquer atributo: em geral, o brasileiro tende a contemporizar ao invés de afirmar, categoricamente, que não se interessa por sua oferta ou ideia.
Esse modelo de conduta traz diversas reflexões.
Primeiro: não se iluda, de cara, com os (falsos) consentimos e sorrisinhos que recebe quando apresenta algum projeto a qualquer individuo (mesmo a amigos). Certifique-se de que existe real interesse por sua mensagem pesquisando e analisando outras perspectivas. Uma forma efetiva de checar se, realmente, o interesse é firme é combinando um prazo definitivo para um feedback sobre sua proposta. Se na data combinada, nada acontecer, você perceberá que foi alvo desse padrão. Não desista, mas fique ligado.
Isso significa que você, quando confrontado com uma situação dessas, deve entender que não é nada pessoal. Simplesmente, as pessoas são assim e tem muita dificuldade em explicitar a verdade quando está em desacordo com sua visão. Não se trata de lhe desprezar, menosprezar ou algo do gênero. Trata-se de um padrão comportamental que, mesmo não concordando e buscando não segui-lo, faz parte da cultura do país.
Contaminados por essa conduta, muitos se incomodam quando recebem um feedback negativo, direto em sua abordagem. Quando dou um retorno desses para alguém que está me vendendo algo sou muito sincero: Sempre fui vendedor e sou extremamente grato àqueles que me dão uma resposta assertiva, mesmo que negativa, ao invés de ficar me enrolando.
Tenha em mente esse padrão. Não leve nada para o lado pessoal para não se abater mentalmente e “Segue o Jogo”.
No final do dia, o que importa mesmo é atingir seu objetivo.