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#DANESEACRISE

O Brasil é mesmo uma montanha russa. Há 3 anos éramos a bola da vez. Eventos esportivos, mercado de trabalho aquecido, juros baixos, real alto e parecia que estávamos em um país amadurecido, de 1º mundo. Pois hoje a realidade é outra. Fomos do céu ao inferno em meses, dias...

Devido a nossa situação atual tenho recebido diversas consultas e preocupações acerca do futuro. Minha sugestão: foco na nossa prosperidade. Vamos trabalhar duro e fazer a nossa parte.

Não pense que esse conselho está lastreado em uma ingenuidade desmedida. Pelo contrário, minha crença se baseia na minha história e em todas as crises que já participei e superei no Brasil como profissional. Vamos ver se não esqueci de nenhuma:

a)      No início de 1990 trabalhava como vendedor de amendoim confeitado quando foi instituído o Plano de Collor. Da noite para o dia meus clientes, Distribuidores Atacadistas, não tinham dinheiro (literalmente) para pagar os pedidos devido ao confisco de seus cruzados (essa era a moeda da época). Passado o desespero inicial não perdi o foco e acelerei nas visitas a clientes e para encontrar formais adicionais de trabalho e recebimento (como congelar débitos anteriores, abrir novo crédito e receber à vista para a entrega de menores quantidades). Depois de alguns meses o volume de pedidos voltou ao normal e sobrevivemos. Vendi amendoim para caraca!

b)      Nos anos de 1993 e 1994 a inflação corria solta. Chegamos a ter mais de 1% de inflação ao dia (44% ao mês). Quando foi lançado o Plano Real foi instituída uma URV (Unidade Real de Valor) que indexaria a economia. Trabalhava como contato publicitário na Folha de S.Paulo vendendo anúncio para Bares e Restaurantes. Boa parte de meus projetos – e o que segurava a onda – eram programações anuais. Eu vendia anúncio em março para ser veiculado em abril, maio etc e o cliente não sabia qual valor ele ia pagar, pois tudo estava indexado em URV. Mesmo nesse cenário bombei de vender. No final do ano fui promovido a Supervisor de Vendas (tinha 23 anos) e era o primeiro colocado na principal premiação de vendas do jornal

c)       Em 2008 o bicho pegou com a crise financeira global. Eu já era Diretor Comercial da HSM e sofremos com o revés bem no final do ano. Fiquei sem bater metas 3 meses (depois calculei e foram as única vez que fiquei sem bater metas 3 vezes nos meus 108 meses de HSM – 9 anos). Prometi para mim mesmo e com minha equipe que esses seriam o único prejuízo que teríamos com essa crise. Em 2009 as coisas ainda estavam difíceis mais foi um dos melhores anos em vendas B2B da empresa

Ufa, talvez eu esteja me esquecendo de outras tantas crises como quando o dólar foi a R$ 4 na eleição do Lula ou outras mais recentes. O fato concreto e decisivo, porém é que tenho uma forte crença no valor do trabalho e o sucesso depende muito de um modelo mental favorável.

No final do dia, parece que temos 2 Brasis. Na realidade mesmo o fato é que o Brasil real não é nem aquele exuberante, nem é esse desprezível.

O que vale de fato é o Brasil que escolhemos. Ou melhor, é o caminho que escolhemos para construir a nossa própria trilha sem depender de crises econômicas, variações do mercado cambial etc.

A evolução da macroeconomia não está nas nossas mãos. A evolução da nossa vida e das nossas escolhas está. Opte por fazer acontecer com pensamento positivo e espírito empreendedor.

Como consequência você alcançará a maior êxito possível de acordo com sua qualidade e esforço pessoal.

Vamos nessa! #daneseacrise...

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