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    Os Desafios para se vender a Grandes Empresas

    11 março 2019

    Vender para grandes empresas é um desejo e objetivo comum de boa parte dos vendedores e empresas. O fato concreto, porém, é que da mesma forma que é atraente ter esses clientes no portfólio, é desafiador já que, principalmente, devido ao assédio que recebem, essas organizações adotam um processo de compras muito complexo. De qualquer forma, devido ao potencial de empresas com esse perfil, é altamente recomendável que sejam desenvolvidas estratégias comerciais proativas com o objetivo de ser bem-sucedido na abordagem a essas companhias. Na essência dessa estratégia deve estar um bom planejamento comercial. Tradicionalmente, as equipes comerciais e seus líderes negligenciaram a relevância da realização de um plano estratégico prévio a abordagem pessoal. A visão que sempre vigorou foi que “o negócio é estar na rua fazendo visitas de vendas”. Ao longo dos anos, essa tese foi sendo confrontada com a realidade: é necessário que se busque, cada vez mais, a otimização dos recursos comerciais. Está inserido nessa perspectiva a utilização adequada do tempo do vendedor. A tática de simplesmente selecionar clientes a esmo para serem abordados aleatoriamente não está alinhada as melhores práticas comerciais, principalmente, em um ambiente de vendas mais complexo para empresas. Na elaboração de um planejamento comercial básico trabalho com 4 frentes de análise: A construção de uma Proposta de Valor poderosa A definição do Perfil do Cliente ideal O Mapeamento do Processo Decisório do Cliente A estruturação de um Pitch de Vendas Matador Cada uma dessas frentes envolve uma análise profunda que deve ser realizada antes mesmo da visita ao cliente. O objetivo é, quando o momento mais importante de toda estratégia acontecer, ou seja, a abordagem pessoal ao cliente, o vendedor esteja tão preparado que irá conquistar o ativo mais relevante que seu cliente pode lhe oferecer nesse momento do relacionamento: sua atenção.

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    Qual é o papel do Líder Comercial em uma Reunião de Vendas produtiva

    26 fevereiro 2019

    Um dos agentes mais estratégicos que pode sentenciar tanto o sucesso quanto o fracasso de uma Reunião de Vendas é o líder comercial. Para que o objetivo de transformar esse ritual em um importante instrumento de gestão seja atingido é necessário planejar com cuidado e profundidade cada passo e comportamento nesses encontros. O líder deve se posicionar como o principal facilitador em todo processo evitando tomar para si a responsabilidade pela tomada de todas as decisões e procedimentos. Ao centralizar excessivamente todas as resoluções, o líder estará desempoderando os indivíduos de sua equipe o que é exatamente o contrário do que se almeja: empoderar os vendedores para que tenham autonomia na geração de resultados positivos. Um outro erro comum que deve ser evitado é que a Reunião seja focada, excessivamente, em cobranças. É evidente que essa perspectiva está presente em encontros com essas características, porém ela deve ser aliada com o fomento e incentivo para que todos apresentem soluções para os desafios apresentados durante todo processo. Mais relevante do que as cobranças é a geração de alternativas de valor resultantes de cada encontro. É requerida muita atenção as observações ou críticas individuais realizadas coletivamente. Aqui vale aquela máxima: Críticas privadas. Elogios em público. Ao líder também cabe ser o guardião para que as Reuniões cumpram os objetivos previamente definidos. Ele deve corrigir as rotas e zelar para que todos estejam alinhados, presentes e comprometidos com o modelo combinado. Finalmente, cabe ao líder ser o exemplo e referência para todos. O ritmo de todo projeto, bem como sua evolução bem-sucedida, será resultante da prática desse agente. Pontualidade nos encontros, compromisso com sua assiduidade e frequência, atenção a execução efetiva daquilo que foi acordado em cada encontro são exemplos de responsabilidades indelegáveis de todo profissional que deseja ser bem-sucedido nessa prática. Aliás, a liderança pelo exemplo não é uma característica peculiar e específica requerida para o êxito na condução de Reuniões de Vendas bem-sucedidas. É uma prática que deve permear a rotina do líder comercial que deseja atuar em alta performance levando sua equipe a esse desempenho. Não há nada mais poderoso que o exemplo!

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    Você sabia que a organização de Reuniões de Vendas poderosas pode lhe ajudar a vender mais?

    28 janeiro 2019

    Levante a mão quem curte uma boa Reunião de Vendas? Não é surpresa alguma se houver um silêncio profundo aí do lado do leitor. A realidade é que 10 em cada 10 Vendedores detestam participar de Reuniões de Vendas, uma das inimigas número 1 de todo e qualquer profissional da área. (aliás, é importante reconhecer que essa resistência não é uma exclusividade dos vendedores: a maioria dos profissionais de todas as áreas da empresa, simplesmente, detestam qualquer tipo de reunião). A responsabilidade por esse comportamento é dos líderes comerciais. São eles que ainda não se deram conta que Reuniões de Vendas, quando bem planejadas e executadas, são um poderoso instrumento de gestão para incrementar seus resultados. Se você é empreendedor ou líder comercial coloque a carapuça, pois essa mensagem tem endereço certo. Pesquisas apontam que equipes de vendas que realizam reuniões de acompanhamento com frequência tendem a ter um resultado comercial que é o dobro daquelas equipes que não a realizam. Em português direto e claro: Quem tem como padrão a realização de Reuniões de Vendas vende o dobro daqueles que não adotam essa prática. Se a realização desses rituais ajuda a vender mais, porque acontece toda essa resistência? A resposta a essa questão passa pela pouca valorização que líderes dão a preparação de uma boa Reunião de Vendas. Quem nunca se viu em uma ocasião dessas gastando boa parte do tempo para explorar os achados da Série da vez que todos estão assistindo? Ou então, para discutir o desempenho de sua equipe de futebol preferida no último final de semana? Seguramente, esses e outros casos já lhe acometeram e reflete o desperdício de tempo que pode configurar ocasiões como essa. Um ritual com potencial para ser uma poderosa ferramenta para aumentar a produtividade das vendas deve ser organizado de forma minuciosa. O planejamento dessa estratégia é mais importante que uma execução atabalhoada. Esse Planejamento deve considerar uma reflexão sobre a Agenda dos encontros, considerando seus objetivos e tempo de duração de cada Reunião; a definição de um Roteiro claro para essas ocasiões que responderá aos objetivos definidos previamente; e a elaboração de um Plano de Ações ao final de cada encontro com a descrição das atividades, responsabilidades e seus prazo de execução. Organizar boas Reuniões de Vendas não tem a complexidade de “inventar um foguete”, porém requer reflexão e disciplina para transformar uma resenha cotidiana em uma poderosa ferramenta de gestão que irá lhe auxiliar a vender mais e melhor. O principal ativo de todo líder é seu tempo. Se comprometa em otimizar sua agenda organizando Reuniões de Vendas poderosas que lhe ajudarão a vender mais e melhor.

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    É da união do ambiente empresarial com a sociedade que irá emergir os caminhos para um mundo melhor

    09 dezembro 2018

    A lógica por trás desse pensamento é a convicção de que tudo o que acontece no contexto corporativo é derivado e consequência das mudanças que ocorrem na sociedade. Toda primeira parte da obra “Gestão do Amanhã” nos dedicamos a construção de uma Linha do Tempo da evolução da ciência da gestão tomando como pressuposto mostrar quais foram as mudanças sociais que ocasionaram as principais transformações no ambiente empresarial. Não é à toa toda instabilidade e busca por referências que assola os líderes corporativos da atualidade já que a sociedade passa por um período de transformação que guarda poucas referências em toda a história da humanidade (o movimento dos coletes-amarelos na França que está acontecendo exatamente agora é um bom exemplo dessa tese). Ao me aprofundar em meus estudos sobre gestão nesse final de semana para um novo projeto que estamos preparando, me deparei com o pensamento de uma autora que anda meio sumida do ambiente acadêmico (imagino as razões). Me refiro a Shoshana Zuboff, professora da Harvard Business School. Essa pensadora é de uma sagacidade incrível e sempre se dedicou a trazer uma visão profunda –nem sempre alinhada com o status quo – sobre os desafios da gestão no mundo. Há cerca de 10 anos, me chamou muito a atenção um pensamento de Zuboff que está mais atual do que nunca: “É no abismo que agora separa os indivíduos e as organizações que estão os segredos de uma nova ordem econômica com vasto potencial para criação de riqueza e realização individual” Se faz necessário refletirmos sobre os desafios da evolução dos indivíduos e da sociedade de uma forma plena e integrada. Não é mais exequível mantermos uma reflexão segregada das manifestações e anseios sociais daquelas derivadas das empresas. O ser humano é uno, desempenha diversos papéis distintos, porém todo seu potencial deve ser envidado em todas as frentes que atua de forma integrada e equilibrada, indistintamente. Devemos refletir sobre a sociedade de forma harmoniosa onde o contexto corporativo esteja aliado ao social na proposta da construção de um ambiente evolutivo. Como já dizia o memorável Peter Drucker, toda empresa é uma entidade social e ela só existe para gerar valor a sociedade que habita. Conseguiremos ser uma sociedade melhor, na medida em que harmonizarmos essas forças e não a segregarmos. Essa mentalidade é complexa, desafiante, porém mandatória. Simples assim.

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    Lançamento do “Novo Código da Cultura”

    04 novembro 2018

    Nos últimos anos tenho dedicado boa parte dos meus estudos a entender os impactos das transformações por qual passa a sociedade no ambiente empresarial. Desses estudos emergiu o best-seller “Gestão do Amanhã”, fruto de parceria com o iluminado amigo, José Salibi Neto, onde nos aprofundamos na análise dessa temática refletindo sobre seus impactos nos modelos de gestão, educação e liderança. Quem já teve contato com essa obra, sabe que destinamos toda 1ª parte do livro a apresentação de uma Linha do Tempo do mundo da gestão tendo como enquadramento a análise histórica de como fatores socias influenciaram o ambiente empresarial desde a invenção da máquina à vapor na 1ª Revolução industrial. É a 1ª vez que a Linha do Tempo do mundo da gestão foi estruturada dessa forma. Com a evolução da reflexão sobre essas transformações com líderes empresariais e personalidades em todo mundo, forjou-se uma visão que está cada vez mais clara para mim: a despeito do protagonismo da tecnologia, as transformações dizem respeito, sobretudo, a pessoas. Enquanto não nos dedicarmos a mudar o sistema de crenças dos indivíduos que atuam nas organizações que passam por processos de mudança, nada acontece. As novas ideias, processos e visões são boicotadas, muitas vezes, de forma não explícita, tácita. A esfera simbólica é repleta de significado e o “pau come solto”. Essa perspectiva evidenciou uma convicção que já tomava forma quando produzimos o “Gestão do Amanhã”: temos de nos dedicar a falar mais sobre Cultura Organizacional. Uma transformação empresarial estruturada e profunda não acontece se não houver uma inserção da mesma intensidade na Cultura do negócio. Foi da imperativa necessidade de explorarmos os mecanismos desse contexto que decidimos produzir, em tempo recorde, a obra “O Novo Código da Cultura: Transformação Organizacional na Gestão do Amanhã”. Nesse livro desvendamos o significado da Cultura organizacional e suas nuances e apontamos um caminho para a transformação. Há muita pouca literatura sobre o tema no mundo. Desconheço uma obra que se dedique a explorar essa temática à luz das transformações atuais. Decidimos, mais uma vez, ousar e trazer uma nova visão para refletirmos sobre esses novos tempos. Não conseguiríamos publicar esse livro esse ano, apenas 7 meses depois do lançamento do “Gestão do Amanhã”. Não é recomendado lançar um livro quando outra obra dos autores ainda está em franca ascensão (o “Gestão” é um dos livros de negócios mais vendidos do Brasil e suas vendas – felizmente – continuam crescendo e atingindo mais e mais pessoas). Porém, nós temos dificuldade de nos submeter passivamente ao status quo. Entendemos que não há tempo a perder. Assim, contamos com o esforço e parceria da Editora Gente, para realizar um pré-lançamento mais encorpado e colocar no ar o projeto hoje. Produzimos uma edição limitada a 2.000 exemplares que será, exclusivamente, comercializada nos ecommerces (não há tempo hábil para que ela esteja disponível nas Livrarias físicas) e em alguns eventos onde eu ou o Salibi participarmos como palestrantes. Esse pré-lançamento oficial acontece na HSM Expo, um dos maiores eventos de Gestão do mundo, que acontece em São Paulo, dia 07/11 às 16h45 onde faremos uma sessão de autógrafos no espaço da Livraria Saraiva que fica dentro do evento. Considerando que o evento conta com mais de 10.000 participantes, estou com a sensação que matamos essa primeira tiragem toda lá 😉 No início do ano que vem faremos o lançamento oficial da obra com toda pompa e circunstância e entramos na normalidade dos tradicionais projetos editoriais. Se você tem pressa para saber mais sobre o tema e os impactos da Cultura em seu negócio, lhe convido a adquirir sua obra agora mesmo pelos ecommercers onde ela já está disponível (nesse link você acessa um deles). Estamos comprometidos em produzir, em quantidade e qualidade, material relevante para aumentar o nível da qualidade do pensamento sobre gestão no Brasil, sobretudo, o conhecimento requerido para lidar com a complexidade atual. Já temos mais 2 projetos a lançar em 2019 sobre o tema. Somos imparáveis!!!!

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    Netflix lançará 3 filmes em Salas de Cinema antes de entrar na sua plataforma de streaming

    02 novembro 2018

    Pela primeira vez em sua trajetória, a Netflix privilegiará Salas de Cinema em detrimento da plataforma no lançamento de 3 produções ainda em 2018. Até então, todos os filmes distribuídos no cinema foram exibidos, simultaneamente, nos dois espaços. O motivo principal dessa estratégia é a busca – que é quase uma obsessão de seus líderes – pela conquista de seu primeiro Oscar ainda em 2019. A Academia de Artes exige que as produções sejam expostas, no mínimo, por 7 dias consecutivos em Salas de Cinema. Além disso, cineastas renomados, que são um dos focos da plataforma de streaming, têm solicitado o ritual de estreias nos cinemas. A exibição dessas 3 produções ainda acontecerá em salas fora do circuito convencional, já que os players tradicionais do segmento continuam resistentes ao avanço da empresa que, atualmente, é a mais valiosa do setor de entretenimento do mundo (já ultrapassou a Disney, Concast dentre outas). Não deixa de ser emblemático os esforços das empresas tradicionais de tentar barrar o Netflix e manter o status quo. Me lembra muito outras categorias como a de Taxistas, Hotéis, Advogados dentre tantas outras que, assustadas – ou apavoradas – com o avanço tecnológico procuram, a todo custo, preservar suas participações de mercado. Me parece que é mais uma estratégia defensiva de prorrogar a ruptura eminente do seu negócio do que uma estratégia de crescimento. Por isso que volto a reforçar uma das mensagens principais que apresentamos no “Gestão do Amanhã”: dedique-se a desenvolver novas soluções para destruir seu negócio atual e construir as bases para o futuro. Antes que um concorrente o faça. Tudo começa com a mudança de mindset. Muito difícil, complexo, mas, absolutamente, necessário.

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    Escravos da Tecnologia

    17 outubro 2018

    Há algum tempo fiz um post onde relatava o nó que aconteceu no trânsito de São Paulo em Outubro do ano passado devido a um bug no Waze. Pois nessa semana, os impactos invisíveis da tecnologia deram as caras novamente. Inúmeras pessoas foram vítimas da mudança automática dos IPhones para o horário de verão. Como o Governo alterou a data inicialmente definida, os equipamentos não alteraram seus parâmetros e choveram relatos de indivíduos que chegaram 1 hora mais cedo a seus compromissos. Quem me alertou desse impacto foi a Mari, minha filha mais nova, que sabiamente apontou: como seguimos a tecnologia sem pensar a respeito. As promessas iniciais com a evolução tecnológica é que sobraria tempo para desenvolvermos nossa capacidade cognitiva. Tempo para ler, estudar… O outro lado da moeda, no entanto, é a tendência de seguirmos, cegamente, as orientações da tecnologia, sem reflexão. O episódio do IPhone funciona como uma metáfora ou alerta a respeito dessa tendência a alienação. Ele deve despertar a reflexão sobre como nos portamos diante da adoção desmedida da tecnologia e os riscos de um processo de emburrecimento proveniente dessa dinâmica. Essa discussão dá pano para manga. O que me inquieta é que ela está sendo explorada em poucos fóruns….

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    Como bater suas metas de vendas

    27 setembro 2018

    Muitos empreendedores e líderes comerciais me abordam, quase que diariamente, com um dilema que não sai de suas cabeças: como faço para atingir minhas metas de vendas? Acredito que você se enquadra nesse grupo, não é? Então, aprenda um modelo que irá lhe ajudar a bater suas metas de vendas. Esse tema é mais sensível em um contexto como o atual onde a instabilidade do ambiente impacta, diretamente, os resultados comerciais e, sobretudo, na previsibilidade das vendas (“será que conseguirei bater minha meta do ano?”). Para quem está perdendo o sono com esse tema, tenho uma má e uma boa notícia. Começando pela má: não quero ser o “estraga-prazeres”, porém, não existe uma bala de prata para resolver esse dilema. Ou seja, não há uma fórmula mágica que lhe gabaritará a fazer com que sua equipe venda mais e atinja suas metas. É natural esse ilusório e não tão estranho hábito que temos de buscar a solução mirabolante para nossas demandas e não confrontar a realidade dura e crua: não existe atalho para o sucesso. A propósito, é dessa convicção que vem a boa notícia: a despeito da inexistência de um encantamento que irá resolver seus problemas, há um caminho que, se percorrido adequadamente, irá contribuir decisivamente para sua equipe vender mais. Me refiro aqui a implantação de um processo comercial bem estruturado e consistente. Sou quase que um obcecado por esse tema e sempre lembro que um dos sinônimos de processo é o termo método. Lhe convido a analisar a etimologia desse verbete e você irá observar que método, em uma tradução livre, significa “caminho para a meta”. Assim, se você tem um método comercial você tem um caminho para atingir suas metas. Se não o possui… Sacou? Sem um conjunto de atividades estruturadas sistematicamente que orientem seu esforço comercial, você irá navegar como uma nau à deriva. Sua influência ou domínio desse ambiente será instável e evoluirá ao sabor dos ventos. Não é exequível que um bem-sucedido líder comercial ou empresarial não implemente um processo comercial claro em seu negócio que lhe permita garantir a escalabilidade de sua gestão, a avaliação racional do esforço comercial de sua equipe coletiva e individualmente e contribua para uma análise de tendências mais assertiva. Com o advento da tecnologia, emergiram um sem números de metodologias comerciais, muitas delas amparadas na adoção de ferramentas e sistemas muito mais acessíveis do que no passado. Não preconizo que existe um processo melhor do que o outro. Pior do que ter um processo comercial ruim é não ter um processo comercial estruturado em seu negócio. Irei compartilhar aqui, de forma muito breve e sintética, as bases de meu processo comercial. Fui lapidando esse método ao longo de mais de 30 anos atuando com vendas (mais de 25 como líder comercial), além de meus estudos (minha tese de mestrado acadêmico é sobre vendas), centenas de palestras, mentorias e consultorias que tenho realizado nos últimos anos. Sempre funcionou muito bem em todas essas experiências e, por isso, quero dividir com você, pois pode gerar bons insights em sua gestão. O processo, que intitulei de “B2B Sales Map”, é composto por 5 etapas: Segmentação de Clientes Qualificação dos Leads Planejamento da Abordagem Interação Governança Comercial Existe uma etapa anterior ao processo que deve receber atenção especial que diz respeito a definição do posicionamento e proposta de valor de sua oferta. Esse exercício fundamenta toda estratégia do projeto. A partir dessa visão, o primeiro passo do método é a Segmentação de Clientes. O principal objetivo aqui é selecionar o cliente certo para sua abordagem otimizando o tempo de sua equipe comercial (você já fez a conta de quanto custa uma visita pessoal de seu vendedor?). Para ter uma visão racional nessa escolha, sempre institui, em minhas experiências como líder comercial, uma ferramenta que desenvolvi que chamo de “Matriz de Atratividade”. Ela funciona como um lead scoring. A essência desse método é definir os principais atributos presentes em um cliente de valor com seus pesos proporcionais. A partir daí você terá condições de qualificar quais são e qual é o perfil de cliente mais valioso para sua abordagem em sua carteira. A partir dessa etapa bem constituída, é possível partir para um diagnóstico mais claro, sobretudo de seus clientes valiosos, para permitir uma abordagem mais assertiva. É a segunda etapa do processo que consiste no Mapeamento do Processo Decisório do Cliente. Aqui, iremos descobrir o status atual do cliente; quem são as pessoas envolvidas no seu processo decisório, suas motivações e papéis, além de ter uma visão clara da sua jornada de compra, ou seja, o caminho utilizado para decisão final pela aquisição ou não de sua oferta. Tendo a segmentação clara de sua carteira de clientes e uma visão mais profunda da realidade dos mais valiosos, é possível partir para a definição da melhor abordagem. Nessa etapa, sempre reflito sobre os melhores canais para atuar de acordo com a qualificação de cada cliente. Aqui cabe as reflexões sobre integração de inside com field sales (vendas internas com externas), utilização de canais diversos como representantes, distribuidores ou outras formas similares. O canal utilizado deve estar intrinsecamente relacionado a qualificação do lead e seu potencial. Essas 3 primeiras fases do processo são etapas de Planejamento. Note que ainda não fomos ao mercado interagir com o cliente. Preconizo sempre que é necessário investir muito no planejamento para economizar esforço na interação. Essas etapas são a base para o momento mais crítico de todo processo: a interação com o cliente. Também nessa etapa de interação, segrego a estratégia em fases anteriores a abordagem comercial final, o chamado “pitch de vendas”. Gosto de atuar com uma estratégia que conta com 3 fases de planejamento (definição da essência do discurso de vendas de acordo com a proposta de valor; mapeamento de objeções e pré-pitch); uma de interação (o momento da verdade) e uma de learning. Com essas 4 etapas você já terá sua máquina de vendas pronta, porém é necessário estabelecer como irá acompanhar seu

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    O Amanhã é Hoje!!

    12 setembro 2018

    Como sempre digo, o “Amanhã” do título do “Gestão do Amanhã” funciona como uma metáfora. Essa foto é de um dos 7 caminhões autônomos da Vale . São veículos sem motoristas que operam em suas minas. Segundo matéria publicada no Estadão, a mina de Brucutu em MG é operada toda por veículos autônomos e, em um mês, houve um ganho de 26% no volume de minérios transportados. Ainda encontro indivíduos que , de forma tácita ou maquiada, demonstram incredulidade quanto aos impactos das mudanças tecnológicas em suas vidas. Abra os olhos. As mudanças estão acontecendo aqui e agora e quem não conseguir se adaptar as transformações ficará pelo caminho. Você já pensou nos impactos de um movimento como esse da Vale? E os profissionais que não se qualificaram? E as oportunidades advindas desse processo? E as perspectivas quanto a disseminação dessa tecnologia quando seu custo diminuir? Aparentemente, um movimento que nada diz respeito a você, tem tudo a ver com você, pois se espalha por toda economia. E no seu negócio? Quais são as transformações que já estão acontecendo? Como você está se preparando para aproveitá-las? Se existe uma prioridade na sua vida, modestamente, sugiro que seja essa: refletir e agir para se preparar para o novo. Afinal, o amanhã é hoje

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    Espinoza polia lentes para filosofar

    12 setembro 2018

    Diz a história que Espinoza, um dos grandes filósofos da humanidade, polia lentes para fazer aquilo que mais amava: filosofar. Lembrei disso devido a alguns comportamentos tradicionais que tenho visto se repetir, sistematicamente, sobretudo com vendedores. Muitas vezes, é necessário você fazer aquilo que você não gosta em prol de seu objetivo maior. Você não tem o luxo de escolher realizar APENAS atividades que tem prazer. Muitos não gostam de rotinas ou processos em vendas. Sem eles você não tem escalabilidade. Muitos não gostam de prospectar. Sem novos clientes seu faturamento irá minguar aos poucos até desaparecer. Muitos não gostam de indicadores de desempenho. Sem eles você não saberá se seu esforço está dando os resultados adequados. Se você não introjetar em sua mente que para ser um profissional completo é necessário dominar todo processo comercial de cabo a rabo, sempre terá uma lacuna em seu repertório. E acredite: em um mundo tão competitivo como o atual, são, justamente, esses gaps que irão diferenciar o profissional excepcional do medíocre. Em qual grupo você deseja estar presente? It is up to you!!

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