Uma empresa que não vende, quebra!
11 outubro 2016
Esse é um mantra utilizado com tanta frequência pelo Flávio Augusto que fiquei com esse cacoete: Uma empresa que não vende quebra. Sempre fui um vendedor. Já acumulo quase 30 anos de experiência com a atividade. Quando comecei a entender em mais profundidade o ofício, me incomodava muito a visão repleta de preconceito por qual, via de regra, o vendedor era alvo (infelizmente, em muitas situações, esse comportamento continua). Quando iniciei meu mestrado resolvi que minha tese seria sobre vendas e me dediquei a estudar com mais profundidade e em fontes do mundo todo a evolução da atividade (a decisão se mostrou acertada, pois tirei nota 10 na defesa de minha tese). Foi daí que ficou claro a raiz desse preconceito. A atividade organizada do vendedor, tal qual conhecemos hoje, popularizou-se no pós-Revolução Industrial quando foi necessário um agente que fizesse a intermediação entre as fábricas e o mercado consumidor. Como, normalmente, esses clientes se encontravam em regiões distantes, surge a figura do caixeiro viajante que, utilizando outra terminologia que ficou muito popular, era um mero “tirador de pedidos”.
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