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    Um modelo matador para realizar seu pitch de vendas

    19 dezembro 2017

    Ainda percebo uma dificuldade grande de empreendedores de startups de articularem como sua solução atende a um problema do mercado. Apesar de treinarem muito o pitch para investidores, tenho me deparado com empreendedores que não fizeram o mesmo esforço no pitch mais importante: o pitch para o comprador de sua solução. O passo básico inicial para articular essa narrativa é o de fazer um exercício essencial: colocar-se na cadeira do cliente. É necessário realizar um exercício prático fazendo seu discurso a uma pessoa totalmente leiga no assunto e verificar sua reação. Em cima dessa percepção, aprimore seu discurso até chegar a um modelo ideal testando-o com indivíduos que estejam no seu target. Sempre que tenho um projeto novo, exercito a argumentação básica de vendas (nome velho para o pitch) com minhas equipes realizando simulados práticos. A partir do momento que estão mapeados todos os obstáculos e chegamos a narrativa considerada ideal, agendo reuniões com clientes que ainda não são os mais atrativos. O objetivo ainda é validar o discurso. Ao final de cada reunião, faço um learning para entender o que funcionou e o que não funcionou. Para isso é necessário concentrar-se muito nas reações do clientes. Os momentos que você conseguiu despertar sua atenção, são aqueles em que deve se dedicar a enfatizar. Só agendo reuniões com os clientes de maior potencial quando estou convicto que a narrativa está redonda. A partir do momento que saem as primeiras vendas ou são geradas oportunidades efetivas de negócios, defino o modelo e acelero a repetição e aprimoramento do mesmo discurso. Periodicamente, realizo revisões seja individualmente ou com a equipe, quando for o caso, para aprimorar continuamente o processo. A excelência na prática vem com treinamento e muita repetição. Se é um empreendedor, lhe faço uma pergunta: você tem treinado seu pitch de vendas com a mesma intensidade que treina o seu para investidores? Essa resposta diz muito respeito a outro tema relevante: o esforço para buscar capital do investidor x aquele para buscar o capital do cliente. Esse último é o mais relevante de todos, mas esse é assunto para um próximo post.

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    Essa abordagem do Flávio sobre meta é espetacular…Aprendendo com quem faz acontecer…

    06 dezembro 2017

    Uma das questões mais críticas em Vendas é a mentalidade, a preparação mental para lidar com a complexidade do processo comercial e, sobretudo, a resiliência para lidar com as negativas. Nesse Talk Show que fiz com o Flávio Augusto, fundador da Wise Up, para o meuSucesso.com (empresa que o Flávio também é fundador), extrai esse trecho que mostra a mentalidade de um ninja em vendas. O Flávio é uma das maiores referências em diversas coisas no Brasil. Vendas é uma delas. O cara é fera demais…

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    Como fugir da Guerra de Preços

    30 novembro 2017

    Não é de hoje que o inimigo número 1 de todo vendedor que atua com vendas para empresas (B2B) é o Comprador e o Departamento de Compras. Atualmente, raros são os produtos ou serviços que não passam pelo escrutínio do Comprador. Nesses casos, a pauta do relacionamento está clara: pressão total para diminuição do preço. Sobram reclamações e lamúrias por parte de vendedores desolados com a impossibilidade de criar valor a seus clientes. No entanto, lamentos não resolvem a vida de ninguém. É necessário desenvolver estratégias propositivas visando fugir da armadilha do preço. O primeiro passo é entender a dinâmica desse processo. A estratégia de centralizar o processo de concretização do negócio nas mãos do comprador tem um efeito bastante claro, mas pouco enunciado por todos: segrega-se quem cobra valor de quem compra preço. Explico: normalmente, o agente que tem o foco no valor da oferta apresentada é o especificador ou usuário da solução. Em geral, é o indivíduo ou departamento que “sente a dor” e, dessa forma, maior interessado em ter o fornecedor mais qualificado do mundo. O atributo preço, via de regra nessas situações, não é sua preocupação prioritária. Não que ele não seja relevante, porém não é o 1o item da pauta. A agenda do Comprador é exatamente oposta: sua maior preocupação é o preço e seu foco está centrado em obter o maior desconto possível. Em geral, a qualidade do fornecedor é dado secundário, pois essa é a atribuição do especificador do processo. Está, então, fechada a equação: quem compra valor não é a mesma pessoa que concretiza o negócio que, por sua vez, tende a “comprar preço”. Por esse motivo, salvo exceções, as tentativas de mostrar o valor da oferta ao Comprador são pouco efetivas já que esse agente tende a ignorar essas abordagens, pois não estão em sua pauta proprietária. Então, não há saída? É necessário desistir de vender valor? 

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    Vendas é Arte e Ciência

    20 setembro 2017

    Henry Mintzberg é o especialista em estratégia que, desde sempre, mais me chama a atenção. Foi o primeiro pensador a trazer uma visão que considera relevante a presença do imponderável no desenvolvimento estratégico das organizações fugindo da famigerada armadilha do determinismo. Uma das teses do pensador é que estratégia não é apenas uma ciência exata. Estratégia é arte e ciência ao mesmo tempo. Existe uma dimensão hard no processo e outra soft. Ignorar essa lógica significa reputar uma importância excessiva às questões racionais e científicas ignorando a influência das pessoas, variações do macro ambiente, intuição e assim por diante. Defendo essa tese na área que é uma de minhas paixões e objeto de constante estudo teórico e prático: Vendas é arte e ciência. Vejo com muita felicidade a proliferação de teses científicas sobre a disciplina de Vendas. Movimento inimaginável há poucos anos atrás e principal motivador do lançamento de meu primeiro livro, o Vendas 3.0.

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    VENDA!!

    24 janeiro 2017

    VENDA! Comecei a trabalhar com 18 anos com meu tio vendendo amendoim confeitado, balas e pirulitos para Distribuidores Atacadistas na periferia de SP. Sempre fui um vendedor. Fiz pós-graduação e mestrado acadêmico. Minha tese foi sobre vendas. Sou um autor de um livro sobre o tema (praticamente 2, pois a 2a edição foi quase toda reescrita). Tudo que conquistei tanto material quanto intelectualmente tem um elemento em comum: vendas. Faço todo esse preâmbulo para fortalecer um conselho: aprenda a vender. Se você já vende, nunca pare de estudar para aprimorar sua prática. Esse conselho vale para qualquer faixa etária: se você é jovem, comece agora mesmo, não perca tempo; se você já tem mais experiência, nunca é tarde para começar.

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