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    Somos todos Negociadores

    04 abril 2018

    Quais são as principais habilidades requeridas do executivo no atual contexto organizacional? Essa é uma questão que tem sido alvo de constantes análises e discussões, não só em relação aos profissionais envolvidos diretamente neste ambiente, quanto, e, sobretudo, pelos executivos responsáveis pela gestão destes profissionais no âmbito da empresa. A resposta a essa questão é ampla e repleta de variáveis, porém uma avaliação mais atenta deste ambiente, permite afirmar que a habilidade de se negociar com eficiência tem ganhado um espaço absolutamente significativo em diversas esferas do mundo dos negócios. Há tempos atrás, essa era uma habilidade requerida com exclusividade dos vendedores em suas negociações com clientes. Ou então dos profissionais de compras em suas interfaces com os fornecedores da empresa. No contexto interno da empresa, a demanda por essa habilidade emergia quando o executivo tinha a necessidade de se negociar salários ou pacotes de remuneração com seus superiores (a literatura de negócios com o foco na “auto-ajuda profissional” é repleta de exemplos com esse enfoque). Pois bem, essa realidade se alterou drasticamente ao longo dos anos e tende a se consolidar em outro patamar cada vez mais. Para corroborar com essa visão lhe desafio a refletir sobre quanto tempo de sua carga horária profissional você destina a negociação? Pense em todas as ocasiões em que você negocia com profissionais de sua equipe, seus superiores, seus pares, clientes internos, fornecedores e, é claro, com seus clientes. O fato é que, devido as novas estruturas organizacionais, com destaque, nesse caso, as estruturas matriciais, o poder decisório na organização foi diluído entre diversos profissionais e áreas. Dificilmente, hoje, uma decisão que envolve um risco considerável para uma organização é tomada por uma única pessoa. Essa lógica se aplica, inclusive, ao principal executivo da empresa, seu Presidente. O poder autocrático não tem espaço nas organizações modernas cuja demanda está centrada na transparência e cooperação entre seus profissionais. As organizações têm desenvolvido estruturas para o compartilhamento do processo decisório envolvendo diversas instâncias, de acordo o perfil da empresa. Decisões tomadas por comitês específicos envolvendo representantes de diversas áreas é uma prática cada vez mais comum. O especialista, nestas ocasiões, sempre terá uma posição de destaque, porém deverá desenvolver a habilidade de influenciar as pessoas para obter êxito na defesa de suas posições. Sua visão deve ser compartilhada e adotada pelo grupo ao invés do tradicional processo “top down” onde as pessoas simplesmente são informadas sobre a decisão tomada. Nesse sentido cabe uma ressalva: a própria definição convencional a respeito de negociação está sendo revista ao longo dos anos. As práticas utilizadas com vistas a impor determinada posição à força têm seu espaço limitado já que, no médio prazo, são descortinadas pelos interlocutores o que ocasiona na quebra da confiança na relação. Atualmente, o processo está muito mais centrado na esfera da influência – onde o negociador entende e se coloca na posição de seu interlocutor – do que em técnicas de submissão – onde o interlocutor faz valer sua visão. O tema é abrangente e muito rico, por isso, o mercado do management não ficou a margem desse movimento. Cursos e palestras têm se proliferado no mercado onde tem espaço, além dos tradicionais pensadores sobre o tema como William Ury e Herb Cohen, especialidades de dimensões bem específicas como Douglas Stone, que aborda a gestão das conversas difíceis, e Robert Cialdini, que trabalha a ciência da persuasão. Tenha no seu radar essa demanda, pois cada vez mais o mundo organizacional demanda excelente negociadores. Isso sem considerar o mundo pessoal com a esposa, filhos, família…  

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    Porque é importante o Storytelling em vendas

    26 março 2018

    Você concorda que um dos maiores desafios para qualquer vendedor é encontrar alternativas para que seu cliente não fique apenas focado no preço de sua oferta em detrimento do seu valor?   Uma reflexão que poucos fazem é a seguinte:   Abordagem centrada em elementos tangíveis da oferta = razão = foco no valor funcional do negócio => tendência de orientação do cliente para o preço    Abordagem centrada em elementos intangíveis da oferta = emoção = foco no valor potencial do negócio => tendência de orientação do cliente para o valor    Sempre que você centrar sua abordagem exclusivamente em elementos racionais de sua oferta reforçará a tendência do cliente migrar sua atenção para o preço. Simples assim.   Uma das estratégias mais poderosas para ajudar seu cliente a migrar do preço para o valor é articular uma narrativa que evidencie todo potencial do seu negócio para o negócio do cliente.   É a ai que entra a relevância da construção de um Storytelling ou, para os mais antigos como eu, de uma argumentação básica de vendas poderosa.   Em minha opinião, o maior expert do tema no Brasil é o Cláudio Diogo. Palestrante, estudioso e, sobretudo, um vendedor com larga experiência no front, Cláudio se especializou na ciência e nuances da “contação de histórias” e me ensinou um conceito novo que está desenvolvendo que adorei: o StorySelling.   Isso mesmo: ele desenvolveu um método que traz para a seara das vendas a mesma metodologia utilizada pelos mestres mundiais do Storytelling.   Fantástico!   Observo que MUITOS vendedores e líderes comerciais ainda subestimam o poder de uma boa história, da narrativa do negócio, da marca, do produto e tudo que esse contexto envolve.   A tendência é por focar sua abordagem nas características intrínsecas da oferta e valorizar um discurso eminentemente técnico. Com isso, evidencia-se a razão e o resultado todo nós já sabemos.   O Storytelling é uma arma poderosa para fugir dessa armadilha.   Há, no entanto, um truque que potencializa toda essa história (perdoe-me o trocadilho) que faz toda diferença do mundo: a narrativa deve envolver o cliente.   Dificilmente alguém se encantará por uma abordagem centrada unicamente no universo de quem vende.   Seguramente, a atenção de seu cliente será despertada quando você incluir na narrativa, de preferência logo no início, sua interpretação do negócio dele e como você pode contribuir para seu sucesso.   Como você pode ver, a vida do vendedor não é nada fácil. Além de tudo, é necessário ser um bom contador de histórias.   Não um contador de histórias a moda antiga. Aquele indivíduo acostumado a dar “nó em pingo d’água”, “bom de papo”, que ludibria a todos com sua lábia.   Isso é velho. Não dá resultados nem aqui nem na China.   Me refiro ao articulador que, ao aliar as características de seu negócio com as demandas do cliente, constrói uma narrativa poderosa e atinge seu inconsciente levando-o do foco no preço para o foco no valor potencial de sua oferta.   O StorySeller do meu amigo Cláudio Diogo.   Como é fascinante vender.   Mas, não basta querer. É necessário preparar-se, estudar e praticar, praticar, praticar…    

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    Como aumentar a chance de sucesso de sua venda

    06 fevereiro 2018

    Você sabe qual o principal influenciador no processo de uma compra para qualquer cliente? Sua percepção de risco. Reflita comigo: o que é uma compra de impulso? É um comportamento que o cliente tem por não perceber qualquer risco naquela aquisição. Esse tema é muito sensível em se tratando de negócios realizados por startups. Como se trata de uma nova organização, sem histórico, a tendência é que seus prospects percebam muito mais risco em aderir a sua solução. Se você atua em uma startup, é imperativo que você tenha a visão dessa dinâmica para não incorrer em um erro muito comum em situações como essa: investir atabalhoadamente apenas na geração do lead. É necessário que você desenvolva iniciativas que tenham como principal objetivo aumentar o nível de consciência do cliente quanto ao valor que você entrega. Nesse sentido, as ações frias (cold mailing ou cold calling) devem ser utilizadas com muita parcimônia dentro de uma estratégia comercial mais estruturada. Aliás, estudos mostram que, no Brasil, a efetividade de uma abordagem fria ao cliente chega a não mais do que 2% de resultado. Muito pouco perto do risco de desgaste de sua imagem com formadores de opinião e prospects importantes para seu projeto. A solução definitiva passa por investir no planejamento da estratégia comercial antes de ir para a ação. Estudar o universo do cliente, seu processo decisório, seus problemas e ambições faz parte dessa missão. Mais vale menos interações com mais probabilidades de fechamento do que muitas interações aleatórias. Nunca confunda movimento com evolução.

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    As palavras mais buscadas para Aumentar as Vendas

    29 dezembro 2017

    Estava fazendo uma pesquisa para checar as palavras mais relacionadas a vendas nas buscas do Google e me deparei com um fato para lá de curioso – e, por que não dizer, desesperador. Dentre os termos mais associados a “como aumentar as vendas” encontram-se entre os 5 mais buscados os seguintes: • Oração para aumentar as vendas • Simpatia para aumentar as vendas Entre as 20 principais buscas ainda há um termo mais enfático que é o “oração forte para aumentar as vendas”. Só esclarecendo, para quem não está familiarizado, que esses são frases pesquisadas pelos usuários do Google para buscar soluções para seus problemas. Essa informação diz muito respeito à necessidade que temos de mudar a mentalidade de vendas vigente em nosso ambiente empresarial. É sinônimo que algo está fora da ordem quando o indivíduo, para incrementar suas vendas, ao invés de buscar “técnicas”, “conteúdos”, “cursos” ou qualquer outro termo similar, prefere orar. Me recordei de uma passagem que minha esposa conta de sua adolescência quando sua querida avó, ao largo de suas crenças e convicções, sugeriu que ela rezasse muito para passar de ano. Dito e feito, minha esposa rezava inúmeras vezes o terço diariamente. Resultado: foi reprovada. Faltou aliar a crença com o estudo, com o preparo. Fortalecer a mentalidade em vendas é essencial, pois trata-se de uma atividade que envolve superação de desafios diários representados por todos os “nãos” que um vendedor toma ao longo de sua jornada. Não aliar a essa mentalidade, preparação, no entanto, é caminho certo para navegar como uma nau à deriva. Tanto pode dar certo quanto pode dar errado. Continue rezando, porém dê uma força para você mesmo e invista tempo em sua capacitação, pois, do contrário, existem grandes chances de você bombar. Quais termos você sugere para aumentar suas vendas?

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    O Brasileiro não sabe dizer NÃO

    21 dezembro 2017

    Esse padrão de comportamento aparece em Pesquisas e Estudos e se certifica na prática. Todo bom vendedor sabe do que estou falando. Todo indivíduo que inicia um projeto novo também sabe. Esse comportamento não escolhe nível de maturidade, proximidade pessoal ou qualquer atributo: em geral, o brasileiro tende a contemporizar ao invés de afirmar, categoricamente, que não se interessa por sua oferta ou ideia. Esse modelo de conduta traz diversas reflexões. Primeiro: não se iluda, de cara, com os (falsos) consentimos e sorrisinhos que recebe quando apresenta algum projeto a qualquer individuo (mesmo a amigos). Certifique-se de que existe real interesse por sua mensagem pesquisando e analisando outras perspectivas. Uma forma efetiva de checar se, realmente, o interesse é firme é combinando um prazo definitivo para um feedback sobre sua proposta. Se na data combinada, nada acontecer, você perceberá que foi alvo desse padrão. Não desista, mas fique ligado. Isso significa que você, quando confrontado com uma situação dessas, deve entender que não é nada pessoal. Simplesmente, as pessoas são assim e tem muita dificuldade em explicitar a verdade quando está em desacordo com sua visão. Não se trata de lhe desprezar, menosprezar ou algo do gênero. Trata-se de um padrão comportamental que, mesmo não concordando e buscando não segui-lo, faz parte da cultura do país. Contaminados por essa conduta, muitos se incomodam quando recebem um feedback negativo, direto em sua abordagem. Quando dou um retorno desses para alguém que está me vendendo algo sou muito sincero: Sempre fui vendedor e sou extremamente grato àqueles que me dão uma resposta assertiva, mesmo que negativa, ao invés de ficar me enrolando. Tenha em mente esse padrão. Não leve nada para o lado pessoal para não se abater mentalmente e “Segue o Jogo”. No final do dia, o que importa mesmo é atingir seu objetivo.

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