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    Como bater suas metas de vendas

    27 setembro 2018

    Muitos empreendedores e líderes comerciais me abordam, quase que diariamente, com um dilema que não sai de suas cabeças: como faço para atingir minhas metas de vendas? Acredito que você se enquadra nesse grupo, não é? Então, aprenda um modelo que irá lhe ajudar a bater suas metas de vendas. Esse tema é mais sensível em um contexto como o atual onde a instabilidade do ambiente impacta, diretamente, os resultados comerciais e, sobretudo, na previsibilidade das vendas (“será que conseguirei bater minha meta do ano?”). Para quem está perdendo o sono com esse tema, tenho uma má e uma boa notícia. Começando pela má: não quero ser o “estraga-prazeres”, porém, não existe uma bala de prata para resolver esse dilema. Ou seja, não há uma fórmula mágica que lhe gabaritará a fazer com que sua equipe venda mais e atinja suas metas. É natural esse ilusório e não tão estranho hábito que temos de buscar a solução mirabolante para nossas demandas e não confrontar a realidade dura e crua: não existe atalho para o sucesso. A propósito, é dessa convicção que vem a boa notícia: a despeito da inexistência de um encantamento que irá resolver seus problemas, há um caminho que, se percorrido adequadamente, irá contribuir decisivamente para sua equipe vender mais. Me refiro aqui a implantação de um processo comercial bem estruturado e consistente. Sou quase que um obcecado por esse tema e sempre lembro que um dos sinônimos de processo é o termo método. Lhe convido a analisar a etimologia desse verbete e você irá observar que método, em uma tradução livre, significa “caminho para a meta”. Assim, se você tem um método comercial você tem um caminho para atingir suas metas. Se não o possui… Sacou? Sem um conjunto de atividades estruturadas sistematicamente que orientem seu esforço comercial, você irá navegar como uma nau à deriva. Sua influência ou domínio desse ambiente será instável e evoluirá ao sabor dos ventos. Não é exequível que um bem-sucedido líder comercial ou empresarial não implemente um processo comercial claro em seu negócio que lhe permita garantir a escalabilidade de sua gestão, a avaliação racional do esforço comercial de sua equipe coletiva e individualmente e contribua para uma análise de tendências mais assertiva. Com o advento da tecnologia, emergiram um sem números de metodologias comerciais, muitas delas amparadas na adoção de ferramentas e sistemas muito mais acessíveis do que no passado. Não preconizo que existe um processo melhor do que o outro. Pior do que ter um processo comercial ruim é não ter um processo comercial estruturado em seu negócio. Irei compartilhar aqui, de forma muito breve e sintética, as bases de meu processo comercial. Fui lapidando esse método ao longo de mais de 30 anos atuando com vendas (mais de 25 como líder comercial), além de meus estudos (minha tese de mestrado acadêmico é sobre vendas), centenas de palestras, mentorias e consultorias que tenho realizado nos últimos anos. Sempre funcionou muito bem em todas essas experiências e, por isso, quero dividir com você, pois pode gerar bons insights em sua gestão. O processo, que intitulei de “B2B Sales Map”, é composto por 5 etapas: Segmentação de Clientes Qualificação dos Leads Planejamento da Abordagem Interação Governança Comercial Existe uma etapa anterior ao processo que deve receber atenção especial que diz respeito a definição do posicionamento e proposta de valor de sua oferta. Esse exercício fundamenta toda estratégia do projeto. A partir dessa visão, o primeiro passo do método é a Segmentação de Clientes. O principal objetivo aqui é selecionar o cliente certo para sua abordagem otimizando o tempo de sua equipe comercial (você já fez a conta de quanto custa uma visita pessoal de seu vendedor?). Para ter uma visão racional nessa escolha, sempre institui, em minhas experiências como líder comercial, uma ferramenta que desenvolvi que chamo de “Matriz de Atratividade”. Ela funciona como um lead scoring. A essência desse método é definir os principais atributos presentes em um cliente de valor com seus pesos proporcionais. A partir daí você terá condições de qualificar quais são e qual é o perfil de cliente mais valioso para sua abordagem em sua carteira. A partir dessa etapa bem constituída, é possível partir para um diagnóstico mais claro, sobretudo de seus clientes valiosos, para permitir uma abordagem mais assertiva. É a segunda etapa do processo que consiste no Mapeamento do Processo Decisório do Cliente. Aqui, iremos descobrir o status atual do cliente; quem são as pessoas envolvidas no seu processo decisório, suas motivações e papéis, além de ter uma visão clara da sua jornada de compra, ou seja, o caminho utilizado para decisão final pela aquisição ou não de sua oferta. Tendo a segmentação clara de sua carteira de clientes e uma visão mais profunda da realidade dos mais valiosos, é possível partir para a definição da melhor abordagem. Nessa etapa, sempre reflito sobre os melhores canais para atuar de acordo com a qualificação de cada cliente. Aqui cabe as reflexões sobre integração de inside com field sales (vendas internas com externas), utilização de canais diversos como representantes, distribuidores ou outras formas similares. O canal utilizado deve estar intrinsecamente relacionado a qualificação do lead e seu potencial. Essas 3 primeiras fases do processo são etapas de Planejamento. Note que ainda não fomos ao mercado interagir com o cliente. Preconizo sempre que é necessário investir muito no planejamento para economizar esforço na interação. Essas etapas são a base para o momento mais crítico de todo processo: a interação com o cliente. Também nessa etapa de interação, segrego a estratégia em fases anteriores a abordagem comercial final, o chamado “pitch de vendas”. Gosto de atuar com uma estratégia que conta com 3 fases de planejamento (definição da essência do discurso de vendas de acordo com a proposta de valor; mapeamento de objeções e pré-pitch); uma de interação (o momento da verdade) e uma de learning. Com essas 4 etapas você já terá sua máquina de vendas pronta, porém é necessário estabelecer como irá acompanhar seu

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    Espinoza polia lentes para filosofar

    12 setembro 2018

    Diz a história que Espinoza, um dos grandes filósofos da humanidade, polia lentes para fazer aquilo que mais amava: filosofar. Lembrei disso devido a alguns comportamentos tradicionais que tenho visto se repetir, sistematicamente, sobretudo com vendedores. Muitas vezes, é necessário você fazer aquilo que você não gosta em prol de seu objetivo maior. Você não tem o luxo de escolher realizar APENAS atividades que tem prazer. Muitos não gostam de rotinas ou processos em vendas. Sem eles você não tem escalabilidade. Muitos não gostam de prospectar. Sem novos clientes seu faturamento irá minguar aos poucos até desaparecer. Muitos não gostam de indicadores de desempenho. Sem eles você não saberá se seu esforço está dando os resultados adequados. Se você não introjetar em sua mente que para ser um profissional completo é necessário dominar todo processo comercial de cabo a rabo, sempre terá uma lacuna em seu repertório. E acredite: em um mundo tão competitivo como o atual, são, justamente, esses gaps que irão diferenciar o profissional excepcional do medíocre. Em qual grupo você deseja estar presente? It is up to you!!

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    Porque é tão difícil Prospectar Clientes?

    05 julho 2018

    Uma das atividades mais complexas em vendas é a Prospecção. Por esse motivo, não são raras as ocasiões onde a carteira de um vendedor ou negócio é composto, basicamente, por clientes que já tem algum histórico de interação com a empresa ou com o profissional. Já há algum tempo, disseminou-se a estratégia de segregar a atividade de prospecção da de desenvolvimento de clientes ativos (os conceitos sobre Hunter e Farmer, que não são novos, vão nessa linha). Independentemente dessa perspectiva, no entanto, reitero que todo profissional que deseja se dedicar a vendas deve desenvolver suas habilidades de vendas ativas onde a prospecção ocupa posição de destaque. Tomada essa decisão, a principal questão que se coloca é: Por que é tão difícil Prospectar? Além do fato de ser mais confortável se relacionar com clientes que já nos relacionamos, a dificuldade em prospectar tem como origem o fato do prospect não nos conhecer, nos conhecer superficialmente ou ainda não dar preferência a nossa solução. Assim, o primeiro passos para potencializar o resultado de uma prospecção é uma segmentação adequada se clientes. Quem irei prospectar? Qual o perfil do prospect mais aderente a minha abordagem? Ao segmentar e qualificar o cliente é possível desenvolver uma abordagem mais personalizada que é o contraponto da abordagem fria, sem contexto (as chamadas “cold cals” ou ligações frias). Com isso, você potencializa a possibilidade do prospect lhe dar a atenção e aumenta as chances de entrar com sua argumentação básica de vendas Óbvio que aqui estou sumarizando todo processo. Irei explorar em mais detalhes essa visão em um Live que farei na minha conta do Instagram (@sandromagaldi) na 5a feira, dia 05/07, as 20:00. O tema será Prospecção de Vendas. Aparece lá

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    A criação de valor em uma sociedade em transformação

    25 abril 2018

    Alguém tem dúvida que vivemos em um ambiente com uma quantidade de informações jamais vista em toda a história? Pois se alguém respondeu que sim vamos a alguns dados que impressionam: Mais informação foi produzida nas últimas 3 décadas que nos últimos 5 mil anos; Mais de 1.000 livros são publicados diariamente pelo mundo; Uma única edição do jornal The New York Times contém mais informação do que um leitor médio encontrava durante toda a vida no século XVII Esse manancial de informações e estímulos tem como foco despertar a atenção das pessoas e, como resultado, o cérebro humano é demandado a lidar com um número de variáveis jamais visto na humanidade. O resultado de todo esse processo? Confusão, já que nosso cérebro não está capacitado a lidar com esse universo de estímulos. Alguns estudiosos dizem que talvez leve milhares de anos para que o ser humano adquira a capacidade de administrar mais de uma informação concomitantemente. Estudos recentes mostram que quando determinado individuo é demandado a tomar decisões que exigem a análise de poucos itens – no limite de quatro -, as chances de escolher o melhor e ficar satisfeito com a escolha são boas. Mas ao aumentar para 12 o número de itens a considerar, as chances deste mesmo indivíduo ficar contente com a escolha diminuem drasticamente. Especialistas em estudos do cérebro humano afirmam que isso ocorre devido a sua capacidade limitada de atenção. O fato é que, apesar de imaginarmos o contrário, o nosso cérebro não tem uma capacidade ilimitada de processamento. Isso faz com que ele busque estratégias para tomar melhores decisões com o menor esforço possível, pois senão a máquina “trava”. Qual relação deste fenômeno com vendas? Toda. Como diz Bem Shapiro, mesmo considerando o negócio de vendas B2B, quem compra são as pessoas e não as empresas. Ou seja, esse fenômeno assola seu cliente corporativo da mesma forma que assola a dona de casa que se depara com mais de 80 opções de molhos de tomate no supermercado. O grande paradoxo atual é que, se por um lado o cliente demanda soluções sofisticadas, recheadas de novas funcionalidades, por outro, o mesmo cliente, está submerso na dificuldade em entender todos os benefícios dessa solução. O grande desafio do vendedor neste contexto é despertar a atenção do consumidor para os benefícios de sua solução. Como conseguir essa proeza? A saída mais perene e consistente nesse contexto é agregar valor a todo o processo da venda. Atenção para uma sutileza do termo que faz toda a diferença do mundo: agregar valor é o mesmo que criar valor que é diferente de comunicar valor. Explico: tradicionalmente nós, vendedores, fomos treinados em comunicar ao cliente os benefícios de nossa oferta. É dessa relação que vem a valorização de algumas habilidades clássicas de vendas como abordagem e superação de objeções entre outras. Essas habilidades evidenciam as qualidades do vendedor como exímio comunicador e seu foco principal é persuadir o comprador que sua proposta é mais vantajosa que a do concorrente. Criar valor ao cliente é uma estratégia que vai além. Um dos experts de vendas, Neil Rackham, afirma que são três os caminhos necessários para se criar valor ao cliente: Auxiliar o consumidor a entender seus problemas (lembra das complexidades advindas do excesso de informações?); Auxiliar o consumidor a encontrar novas ou melhores soluções para os problemas que descobriram por conta própria; Agir como advogado do cliente dentro de suas organizações, garantindo a alocação de tempo e recursos necessários para entregar soluções que atendam as suas demandas adequadamente. Para se atingir esse nível, emerge a importância do relacionamento entre cliente e fornecedor. É necessário adquirir a confiança do cliente para que este possa, com segurança, fornecer as informações necessárias para a construção destas soluções únicas e diferenciadas. Não se trata aqui daquele velho chavão de “ir tomar um cafezinho com o cliente”. Os exigentes consumidores do século XXI requerem muito mais do que um cafezinho. Eles necessitam de profissionais que lhe auxiliem a superar os obstáculos provenientes deste complexo novo mundo. A forma como você irá se posicionar neste contexto faz toda a diferença do mundo. Afinal, você quer ser reconhecido pelo seu cliente como o “homem do cafezinho” ou como uma fonte de vantagem competitiva? A escolha é toda sua.    

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    Não deixe a crise impactar suas vendas

    18 abril 2018

    Há uns dias estava ministrando uma aula sobre vendas e quero compartilhar com você um tema que me chamou bastante minha atenção. Impressionou-me a insegurança causada por alguns alunos a respeito dos efeitos provenientes da crise política e econômica. Da instabilidade tão presente em nossos dias. Após a aula, me dei conta de um aspecto que não estava tão claro para mim: existe uma geração de brasileiros que só conheceu os efeitos de uma crise recentemente. É natural, portanto, que, nessas circunstâncias, a insegurança tende a tomar conta e afetar de forma significativa as expectativas e autoestima da galera. A música para mim toca diferente. Perdi as contas das inúmeras crises cabeludas por qual passei: Plano Collor, Plano Real, Crise Russa etc. São tantas que nem me recordo seus nomes e épocas. Cada nova crise, representava um novo desafio. Você sabe o que é vender um produto sem que o cliente tenha uma visão clara do preço que irá pagar? Pois é, passei por isso também na migração do Plano Real quando havia uma moeda transitória. Foram tantas as bordoadas que fiquei com o “casco duro”. A despeito de todas elas, continuei vendendo muito, ganhando prêmios e prosperando. Na realidade, meu primeiro grande ciclo de crescimento profissional, quando passei de vendedor de amendoim para Gerente Comercial no maior jornal do país com vinte e poucos anos, aconteceu envolto em um ambiente altamente instável, imprevisível e caótico. Nada mais me assusta. A única coisa que muda em situações como essa é que altero um pouco minha rotina. Por exemplo, evito ler a coluna econômica dos jornais com a mesma assiduidade de antes. Claro que me mantenho informado, porém não quero ser contagiado com o pessimismo característico em situações como essa. Sabe porquê? Por que minha experiência mostra que ninguém, muito menos os jornalistas e os economistas, tem uma visão clara sobre os impactos de uma situação como essa. Tampouco uma visão de futuro clara. Sendo assim, prefiro ter a minha própria visão de futuro e, ao invés de ficar esperando a “morte da bezerra”, correr atrás do que é meu. Esse ninguém me tira 😉

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