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    O Futuro da Netflix é a Apple? Ou a Amazon?

    27 novembro 2017

    Uma notícia que tem surgido cada vez com mais força diz respeito ao futuro do Netflix. Os boatos dão conta da possibilidade da Apple adquiri-la por U$ 100 bilhões. Atualmente, o valor de mercado da Netflix está em torno de U$ 85 bilhões. Enquanto isso, a Apple caminha a passos largos para ser a primeira empresa da história a ter um valor de mercado de U$ 1 Trilhão (atualmente, ela vale cerca de U$ 900 bilhões). A aquisição permitiria um salto na estratégia de conteúdo da Apple que, até agora, não se mostrou bem sucedida. Porém, o grande fantasma que está por trás disso tudo é a Amazon de Jeff Bezos. Estima-se que o serviço de assinaturas premium da Amazon, o Prime, tenha 90 milhões de membros. O serviço, que teve origem como um programa de benefícios aos clientes da empresa na entrega dos produtos adquiridos na plataforma, integra a oferta de streaming de áudio e vídeo e tem se consolidado como um dos players importantes na produção de séries originais (semana passada gerou um baita buzz a notícia de sua nova produção baseada no blockbuster “O Senhor dos Anéis”). A aquisição do Netflix seria uma estratégia de defesa da Apple quanto ao crescimento eminente da Amazon no negócio de produção de conteúdo. Outra hipótese que fortalece a tese da aquisição é que se a Apple não comprar, a Amazon pode realizar a aquisição. Imagine o tamanho desse negócio… Dá para perceber os impactos dessas movimentações globais nos negócios. Arrisco a dizer que nossa visão dos tradicionais conglomerados como GE, JP Morgan, Exxon Mobil serão fichinha perto do que está por vir. A influência dessas companhias na sociedade será um tema cada vez mais em pauta. E você? Está ligado em todos esses movimentos? Se não está, deveria, pois não vai escapar de sua influência. Ah, nesse jogo de xadrez da Netflix ainda há o Google, Facebook, a Disney lançando seu serviço de streaming etc, etc, etc…

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    Estamos fazendo as perguntas erradas. E isso pode custar caro para nosso futuro…

    05 novembro 2017

    Espremidos por discussões ideológicas sem fim, tenho a clara sensação que nós, como sociedade, estamos fazendo as perguntas erradas. Alguns exemplos: A guerra Uber x Táxi continua, porém o carro autônomo é uma realidade cada vez mais concreta e, até 2020, teremos automóveis circulando sem motoristas em nossas avenidas. Como será a matriz de mobilidade urbana e todas as questões de segurança nesse contexto? Será que Uber e taxistas ficarão obsoletos e morrerão abraçados? Quem está realizando essas reflexões? As discussões políticas sobre a previdência pública são incessantes. Alguém tem alguma esperança que o Governo dará conta do universo de pessoas com uma faixa etária maior em uma sociedade cuja expectativa de vida só aumenta? Além dessas discussões, não seria o caso de estarmos refletindo sobre formas de geração de emprego e renda para os cidadãos com mais de 60 anos? É óbvio que essas discussões são relevantes. De modo algum advogo contra essas proposições, porém são incompletas e insuficientes em um ambiente em ebulição. Aqui não cabe nenhuma questão ideológica sobre a direita, a esquerda ou o centro (que repudio a todas e não darei espaço para essa postura por aqui). Todos estão incorrendo no mesmo erro em uma discussão sectária pouco pragmática. É imperativo nos liberarmos dos grilhões da polaridade ideológica e construirmos uma agenda propositiva que se dedique a discutir nossa inserção em uma nova sociedade que não será nada parecida com a atual. O mundo atual não é de quem tem as respostas certas. É de quem faz as perguntas corretas já que tudo está em aberto. É um problema convivermos com tantas certezas em um ambiente de incertezas. Me deparo com muita gente com convicções inflexíveis sem dar espaço para o novo. Isso, sim, me preocupa….

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    A Amazon se preparando para invadir sua praia

    04 novembro 2017

    A Amazon acaba de lançar o Amazon Key. Trata-se de uma câmera inteligente conectada a uma fechadura que permite entregadores deixarem pacotes dentro da casa dos clientes. Ao acionar o mecanismo, a câmera é acionada gerando um vídeo curto mostrando o processo de entrega da encomenda certificando o cliente que não houve nenhum comportamento inadequado do entregador. Serviço bem interessante que irá facilitar muito o recebimento dos produtos adquiridos no site da gigante americana que é responsável por cerca de 50% de todas as compras on line da maior economia mundial. Mas, não é só isso…. Por trás dessa inovação está a estratégia da Amazon de estar cada vez mais integrada aos lares de seus clientes. Mais de uma vez, líderes da companhia citaram o desejo de entrar no segmento de automação residencial, mesmo nicho que Google e Apple estão de olho. Essa é a primeira iniciativa concreta orientada nesse sentido. O movimento de ocupar espaços na vida dos consumidores está cada vez mais intenso e muita coisa vem por aqui. Olhos abertos, pois ameaças e oportunidades incríveis populam diariamente e algumas não são visíveis a olho nu. Ah, o Uber lançou seu cartão de crédito também…Ui…

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    Duelo de Titãs: Uber x Waze

    04 novembro 2017

    Você já percebeu que os motoristas do Uber não estão mais utilizando o Waze no aplicativo nativo do serviço? Por trás desse movimento reside uma batalha de titãs. Alem das questões econômicas de utilização do Waze, o Uber está atento e preocupado com um novo serviço lançado experimentalmente pela startup israelense que hoje pertence ao Google: o Waze Carpool. Por meio dessa funcionalidade, seus mais de 3 milhões de usuários no Brasil poderão compartilhar caronas entre si. Deu para notar com quem o Waze começará a competir? Uma das características mais instigantes desse novo ambiente dos negócios diz respeito aos arranjos estratégicos que mobilizam agrupamentos não mapeados no passado. Cabe uma reflexão profunda sobre o seu negócio, entendendo a essência do valor que gera com sua ação e posicionando-se de forma favorável nas novas cadeias de valor. Só para apimentar ainda mais essa história: você reparou na integração do Spotify com o Waze? Será que em um futuro breve os automóveis serão fabricados com o dial para acesso as emissoras de rádio? É o Waze/Google + Spotify ameaçando as emissoras de rádio convencionais. Se eu fosse líder nesse setor, estaria bem atento, pois o bicho vai pegar. Aliás, já está pegando…

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    O que há por trás das denúncias contra Harvey Weinstein

    18 outubro 2017

    Artigo fenomenal que conheci pelo Meio a respeito da desconcentração de poder que tem acontecido na sociedade proveniente do avanço tecnológico. No caso, o autor, Ben Thompson, utiliza como referência o estrondoso caso de Harvey Weinstein, um dos principais produtores de Hollywood e conhecido predador sexual, para mostrar que o que está por trás da explosão de manifestações públicas dos casos de assédio que eram largamente conhecidos no meio pelo produtor. A principal origem desse movimento foi à diluição do poder dos chamados Gatekeepers na sociedade. No início dos anos 80, 100 filmes foram lançados nos EUA. Praticamente todos eram provenientes de grandes estúdios, dentre eles o The Weinstein Company, fundado pelo produtor. Ou seja, ou o artista em busca de projetos estava relacionado a um desses estúdios ou estava “fora do jogo”. Em 2016, foram lançados 736 filmes no país. Apenas 93 foram produzidos pelos grandes estúdios. O poder de barganha das grandes corporações foi totalmente diluído graças a outros canais de distribuição como Netflix, HBO, You Tube aliado a maior possibilidade técnica de produção gerada pelas novas tecnologias em equipamentos de vídeo, edição etc que tornou muito mais acessível à geração de conteúdo de alto nível.

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