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    Você sabe o que tem em comum o Spotify, Minecraft, Skype e Candy Crush? São todos suecos. E isso não é fruto do acaso…

    27 novembro 2017

    Fiz um post na semana passada sobre meu incômodo com a falta de políticas públicas de incentivo ao empreendedorismo no Brasil. Alguns comentários me alertaram que existe muita confusão acerca do significado de políticas públicas qualificadas. Alguns confundem com assistencialismo. Outros com protecionismo e assim por diante. Suponho que ssa visão consolidou-se ao longo dos últimos anos devido a iniciativas públicas erráticas pouco sustentáveis. Para esclarecer com um exemplo prático minha visão irei utilizar a referência de outro post que fiz há algum tempo em relação às políticas de incentivo ao empreendedorismo tecnológico na Suécia inspirado por uma notícia publicada na newsletter Meios. Na década de 1990, o governo sueco não só cortou o imposto como subsidiou computadores para que todas as famílias tivessem ao menos um. Formou uma legião de programadores. O governo investiu, também, em uma infraestrutura de banda larga. Hoje, 60% do país tem acesso a 100 mbps — só a vizinha Noruega e a Coreia do Sul batem. O resultado: Spotify, Minecraft, Candy Crush, Skype, SoundCloud. Só o Vale do Silício bate Estocolmo, em todo mundo, no número de startups que valem mais de um bilhão de dólares. Essa é um exemplo de política pública propositiva com resultados concretos para a sociedade. Estamos passando por uma revolução tecnológica com pouco precedente na história da humanidade. Se não pensarmos iniciativas que unam iniciativa privada e pública, aliada a educação, corremos o risco de ficarmos, mais uma vez, à margem da evolução global. É o gigante adormecido que não acorda nunca…

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    A relação do Ascensorista com os Carros Autônomos

    27 novembro 2017

    Em 1991, comecei a trabalhar na Folha de S.Paulo como contato publicitário. Tinha 21 anos e ao me encaminhar ao Departamento de RH da empresa, me encantei ao ser recebido por um ascensorista no elevador do prédio principal localizado na Alameda Barão de Limeira. Ops…você não sabe o que é um ascensorista? Não se espante. Isso é coisa da minha geração. A definição formal para que ocupa esse cargo é “o indivíduo que opera elevadores”. Isso mesmo. É como se fosse um “motorista” de elevador. Antigamente, todos os elevadores tinham a necessidade de um ascensorista para operá-los. Quando os equipamentos ficaram mais seguros e automatizados, verificou-se a oportunidade de abrir mão desses profissionais. Sabe o que aconteceu? Uma mobilização, pois as pessoas se sentiam inseguras sem aquele profissional assessorando o passageiro. O que aconteceria se houvesse um problema na viagem? E a questão da segurança? As pessoas seriam capazes de viajar naquele equipamento autonomamente? Bem, não é necessário ser nenhum gênio para saber o que aconteceu com todas essas indagações, não é? Foram superadas pelo avanço tecnológico e pelos benefícios incontestes do novo modelo. Me recordei desse exemplo ao refletir sobre os carros autônomos, sem motoristas. Existe uma baita insegurança atualmente, porém, com o tempo, essa percepção será mitigada como foi no caso do ascensorista. É evidente que o exemplo tem uma função mais simbólica, posto que os riscos inerentes ao trânsito urbano são maiores do que viajar em um elevador. No entanto, faço um alerta: em termos de PERCEPÇÃO de risco, o do elevador era bem sério. Talvez do mesmo tamanho, guardadas as devidas proporções. Os impactos da evolução tecnológica são como ondas. Primeiro uma marolinha. Depois vai crescendo e, de repente, BUMM….se transforma em um tsunami, irrefreável. Vence quem faz a leitura mais rápida do contexto e se integra as transformações. Quem não tem o mesmo comportamento, corre o risco da obsolescência, tal qual aconteceu com os ascensoristas. Fique ligado e não deixe essa onda lhe atingir sem que esteja atento. Por mais ameaçador que seja esse contexto, existem oportunidades incríveis ainda não mapeadas por todos. Ah, em muitos prédios públicos ainda encontramos ascensoristas. Que figura forte para ter uma visão geral da nossa sociedade, não é?

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    Não estamos preparados para lidar com a evolução tecnológica

    25 maio 2017

    Os avanços tecnológicos geram desconforto, insegurança e, em algumas situações, muito medo. Rupturas mexem com o status quo e tiram o ser humano da zona de conforto. Nos Estados Unidos, o lançamento de uma nova tecnologia gerou muita preocupação na sociedade. Impactada pela influência desse movimento junto, sobretudo, aos jovens, uma analista sentenciou: “Essa tecnologia não mudará a forma como nos comportamos, mudará quem somos”. O repudio e a preocupação vinha de encontro ao estímulo ao excesso de individualismo e isolamento causados por essa onda que, rapidamente, assolou o país. As discussões sobre os efeitos desse fenômeno logo se espalhou por todos meios de comunicação em todos os estados americanos e, estudiosos do comportamento humano, não tardaram em expressar sua preocupação com o futuro dos jovens já que aquela tecnologia criava barreiras invisíveis às relações interpessoais aos destruir a possibilidade de conversas e tornava pessoas irrelevantes para outras pessoas. Que sociedade estava sendo criada por meio desse comportamento tão nocivo? Como consequência dessa reflexão, 9 estados americanos criaram leis para coibir a utilização dessa tecnologia nas ruas, porém todas as tentativas foram irrelevantes. Em menos de 1 ano de seu lançamento, ela estava presente em 1 de cada 11 domicílios americanos. Você arrisca dizer qual é essa inovação?

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    O Fim dos Smartphones

    21 abril 2017

    Veja que curioso. Nessa semana li um Estudo que mostra que, até o final do ano, teremos mais de um smartphone por habitante no Brasil. Movimento para lá de relevante e só irá intensificar o perfil de consumo por celular valorizando cada vez mais a linguagem em vídeo e os apps. Legal, não é? Pois nessa mesma semana, Mark Zuckberg explorou, em uma conferência, a visão da câmera do Facebook como uma plataforma integrada que permitirá uma série de interações com o meio. Nessa linha, o pessoal do Vale do Silício já concebe que os smartphones atingiram o ápice de seu desenvolvimento tecnológico e será disruptado em breve. A bola da vez são os vestíveis e as apostas continuam altas nos óculos como o malfadado projeto do Google Glass. Incrível, não é? Quando um movimento, como o dos smartphones, estabiliza-se em um patamar “confortável” já percebemos que ele está ultrapassado. A velocidade das mudanças é avassaladora e , tanto em nosso papel como trabalhadores quanto no de empreendedores, temos de estar muito atentos aos movimentos.

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    A Tecnologia e a Superficialidade

    04 abril 2017

    Uma das promessas da evolução tecnológica é que, com a automação de atividades mecanizadas, sobraria tempo para nos dedicarmos a iniciativas de maior valor. Assim nos desenvolveríamos individualmente de forma muito mais acelerada e rica. Será? Um exercício breve: você se recorda dos números telefônicos como no passado? Particularmente, eu não me lembro dos números das minhas filhas. Sem o registro das informações no celular, estou perdido. E os trajetos no trânsito? Conhecia muito os caminhos em São Paulo de tanto que trabalhei na rua. Conhecia, pois não sei o que seria de mim hoje sem o Waze. Entenda esses exemplos muito mais como referências, artefatos para nos alertar de um fato claro e concreto: realmente a tecnologia nos ajuda e não é necessário mais ocupamos espaço em nosso cérebro com informações acessíveis em outros meios. Em minha opinião, a questão principal dessa reflexão não é essa. A grande questão é: o que estamos fazendo com o espaço que sobrou?

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