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    Netflix lançará 3 filmes em Salas de Cinema antes de entrar na sua plataforma de streaming

    02 novembro 2018

    Pela primeira vez em sua trajetória, a Netflix privilegiará Salas de Cinema em detrimento da plataforma no lançamento de 3 produções ainda em 2018. Até então, todos os filmes distribuídos no cinema foram exibidos, simultaneamente, nos dois espaços. O motivo principal dessa estratégia é a busca – que é quase uma obsessão de seus líderes – pela conquista de seu primeiro Oscar ainda em 2019. A Academia de Artes exige que as produções sejam expostas, no mínimo, por 7 dias consecutivos em Salas de Cinema. Além disso, cineastas renomados, que são um dos focos da plataforma de streaming, têm solicitado o ritual de estreias nos cinemas. A exibição dessas 3 produções ainda acontecerá em salas fora do circuito convencional, já que os players tradicionais do segmento continuam resistentes ao avanço da empresa que, atualmente, é a mais valiosa do setor de entretenimento do mundo (já ultrapassou a Disney, Concast dentre outas). Não deixa de ser emblemático os esforços das empresas tradicionais de tentar barrar o Netflix e manter o status quo. Me lembra muito outras categorias como a de Taxistas, Hotéis, Advogados dentre tantas outras que, assustadas – ou apavoradas – com o avanço tecnológico procuram, a todo custo, preservar suas participações de mercado. Me parece que é mais uma estratégia defensiva de prorrogar a ruptura eminente do seu negócio do que uma estratégia de crescimento. Por isso que volto a reforçar uma das mensagens principais que apresentamos no “Gestão do Amanhã”: dedique-se a desenvolver novas soluções para destruir seu negócio atual e construir as bases para o futuro. Antes que um concorrente o faça. Tudo começa com a mudança de mindset. Muito difícil, complexo, mas, absolutamente, necessário.

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    O Amanhã é Hoje!!

    12 setembro 2018

    Como sempre digo, o “Amanhã” do título do “Gestão do Amanhã” funciona como uma metáfora. Essa foto é de um dos 7 caminhões autônomos da Vale . São veículos sem motoristas que operam em suas minas. Segundo matéria publicada no Estadão, a mina de Brucutu em MG é operada toda por veículos autônomos e, em um mês, houve um ganho de 26% no volume de minérios transportados. Ainda encontro indivíduos que , de forma tácita ou maquiada, demonstram incredulidade quanto aos impactos das mudanças tecnológicas em suas vidas. Abra os olhos. As mudanças estão acontecendo aqui e agora e quem não conseguir se adaptar as transformações ficará pelo caminho. Você já pensou nos impactos de um movimento como esse da Vale? E os profissionais que não se qualificaram? E as oportunidades advindas desse processo? E as perspectivas quanto a disseminação dessa tecnologia quando seu custo diminuir? Aparentemente, um movimento que nada diz respeito a você, tem tudo a ver com você, pois se espalha por toda economia. E no seu negócio? Quais são as transformações que já estão acontecendo? Como você está se preparando para aproveitá-las? Se existe uma prioridade na sua vida, modestamente, sugiro que seja essa: refletir e agir para se preparar para o novo. Afinal, o amanhã é hoje

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    Você sabe qual é a maior ameaça para os Bancos na atualidade?

    25 junho 2018

    Há algum tempo escrevi um artigo onde posicionava uma mudança importante no pensamento estratégico tradicional acerca dos tradicionais Grupos Estratégicos de Michael Porter. Minha tese é que, com a diluição das barreiras entre setores, esse pensamento inflexível ficou obsoleto. Utilizei como exemplo o caso do Google entrando no setor de Saúde com soluções tecnológicas que facilitam o diagnóstico de algumas doenças. Essa semana foi publicado o Relatório Econômico Anual do BIS (Banco de Compensações Internacionais) que traz mais uma evidência desse arranjo. O órgão aponta que a principal ameaça para os players do setor são os gigantes de tecnologia. Ele não está se referindo apenas as Fintechs e sim a organizações como Google, Apple e Facebook que já demonstram interesse pelo setor. No centro dessa visão está a convicção sobre o volume de informações que as novas organizações detém sobre um universo astronômico de indivíduos. Esse movimento me gera alguns insigths. Sob a ótica da oportunidade: um mercado secular composto por players tradicionais e hegemônicos está em aberto. Quando poderíamos imaginar que as grandes e sisudas empresas do setor seriam ameaçadas por empresas que até poucos anos eram “empresas de garagem”. As oportunidades estão postas e continuarão a existir para quem se apropriar adequadamente desse espaço não importa o porte ou estágio do novo entrante. Sob a ótica da ameaça: Aqui entra a nova visão dos Grupos Estratégicos, pois é um risco ficar mirando seu negócio tendo como referência apenas os players tradicionais do setor. Atualmente, vem chumbo grosso de todo canto e se você não estiver atento a uma perspectiva estratégica mais abrangente, quando perceber o risco pode ser tarde demais. Além dessas duas visões mercadológicas, tenho outra de fundo mais social. Mais uma vez chamo a atenção sobre o poder que as gigantes da tecnologia estão concentrando. O tanto de informações e dados que essas organizações concentram de indivíduos faz com que seja possível, praticamente, tudo. Como sociedade, estamos preparados para lidar com esse novo contexto? Como alinhar a visão desenvolvimentista de livre mercado com a tendência de formação de mega monopólios? E a reflexão que não me sai da cabeça: como compatibilizar inovação tecnológica com esse risco? Estão aí “apenas” algumas reflexões que sugiro nos debruçamos para, tanto no aspecto mercadológico, quanto no social, possamos pensar novas soluções para um novo mundo. Não tenho as respostas, mas as perguntas me inquietam… #gestãodoamanhã

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    O novo modelo de segurança pública

    14 maio 2018

    Ninguém tem dúvidas que um dos temas mais relevantes para a evolução e proteção da sociedade atualmente seja a questão da segurança pública. As soluções divulgadas pelos Governos obedecem a um receituário já conhecido: mais recursos, policiamento ostensivo e toda sorte de ações já conhecidas e desacreditadas. Por trás da ineficiência de todas as ações, além da incompetência generalizada de nossos governantes,  inaptos em fazer o básico, reside uma perspectiva essencial pouco reconhecida e discutida pelo público em geral: o desafio óbvio da incapacidade da gestão é fruto de uma sociedade em transformação onde as receitas tradicionais já não trazem os mesmos resultados. A tecnologia tem transformado de forma marcante a sociedade e os negócios em geral. Nossos governantes – da mesma forma que muitos líderes corporativos – não têm parca ideia do potencial e possibilidades geradas nesse novo ambiente. Os casos de adoção tecnológica com sucesso em todo mundo mostram todo potencial – e os desafios – de aliar modelos tradicionais de intervenção com novas soluções. Uma das startups mais valiosas do mundo, atualmente, é a Palantir, que não é tão conhecida por essas bandas. Fundada em 2004 por Peter Thiel, cofundador do PayPal, a empresa foi criada com a missão de prevenir ações terroristas nos Estados Unidos por meio da integração de diversas bases de dados que geram informações que contribuem para desvendar conexões criminosas. A empresa é fruto das reflexões pós-atentado de 11 de setembro de 2001. Com o tempo, seu foco migrou para a segurança pública e seus principais clientes, atualmente, são a CIA (Agência de Segurança Americana que também é investidora indireta do negócio por meio de um de seus fundos de investimento), o FBI, o Corpo de Fuzileiros Navais, a Força Aérea dentre outros órgãos públicos americanos. A efetividade da ação de identificação de crimes e criminosos por meio do cruzamento de informações provenientes de diversas bases de dados, sobretudo as financeiras, é evidente. Com o nível de informatização atual é inexequível não rastrear a esmagadora maioria dos recursos provenientes de atos ilícitos como os provenientes de tráfico de drogas, roubos, crimes de colarinho branco, desvios e outras contravenções. Como não poderia ser diferente, a maior parte dos milhares de colaboradores da startup, que tem valor de mercado de cerca de U$ 20 bilhões, são cientistas de dados, engenheiros e profissionais que dominam tecnologia. Esse conhecimento está integrado àqueles tradicionais oriundos da segurança pública e, juntos, formam um novo repositório de conhecimento aplicado à missão de prevenir e identificar crimes. Não é só de soluções sofisticadas, disruptivas, no entanto, que esse universo tem prosperado. Aqui no Brasil, iniciativas simples que envolvem o uso de tecnologia tem gerado resultados expressivos. A Secretária da Segurança Pública de São Paulo reportou que em 2017 a taxa de recuperação de veículos no centro expandido da cidade foi de 87%. Um dos principais motivos desse resultado foi à implantação do Detecta em 2015 (o outro foi à promulgação da nova Lei dos Desmanches). O Detecta é um sistema de rastreamento de placas de automóveis realizado junto aos radares de trânsito. Por meio do cruzamento de dados, o sistema já é notificado do carro roubado e envia essa informação ao conjunto de radares que, ao identificar a placa desses automóveis, informa os órgãos competentes que partem em busca de sua recuperação. Uma solução simples de cruzamento de dados permite um resultado extraordinário. Outros projetos já em implantação em cidades do litoral de São Paulo utilizam outra tecnologia que tem potencial de transformar a segurança pública e privada: a internet das coisas. As mais recentes Parcerias Público Privadas (PPP) de implantação de redes de energia pública em alguns municípios de São Paulo já contemplam em seus editais a utilização de sensores de áudio junto aos sistemas de iluminação que capturam sons relacionados a crimes como tiros e notificam as centrais policiais instantaneamente. Com isso, a identificação de possíveis atos criminosos acontece em tempo real gerando mais assertividade para as equipes de campo. Exemplos como esse se multiplicam e mostram que é mandatório que seja realizado um esforço estratégico na integração da tecnologia com os tradicionais modelos de gestão de segurança pública. A questão que assusta é: será que os líderes públicos no Brasil têm a visão da relevância desse tema? Ou ainda pior: será que temos, nos quadros estatais, profissionais habilitados para realizar essa tarefa? Para a execução com êxito de um projeto que integra a tecnologia ao modelo tradicional de segurança, é requerido o desenvolvimento de conhecimento multidisciplinar que envolva as diversas frentes de expertise. No caso, é o alinhamento do repertório clássico sobre segurança e tudo que ele envolve com o domínio de novas soluções tecnológicas. Arrisco a afirmar que aqui está localizado um dos principais nós a ser desatado para recuperarmos, pelo menos um pouco, da sensação de estabilidade e segurança em nosso país. Para apimentar ainda mais essa reflexão, existem os riscos provenientes da subestimação da evolução da gestão das informações em uma sociedade cada vez mais conectada. Basta vermos a polêmica em torno do vazamento de informações do Facebook que atinge nossa realidade local. A badalada Palantir esteve, recentemente, sob os holofotes da mídia e dos órgãos de regulação americano por sua controversa relação com a prefeitura de New Orleans que não divulgou um acordo que vigorava desde 2012 para a implantação de um sistema de policiamento preditivo na cidade. A comparação com o filme Minority Report não é mera coincidência. As controvérsias a respeito das consequências dessa ação também não são. Até mesmo a bem sucedida ação da polícia paulistana não sai ilesa dessa reflexão. O roubo de carros diminuiu no centro expandido de São Paulo, porém migrou para a periferia. Se não houver uma ação orquestrada que envolva todos os agentes envolvidos, a tendência é que aconteça um avanço ainda maior do crime nas áreas menos favorecidas. Soluções pontuais não resolverão o problema. A sociedade passa por uma transformação intensa que impacta todos os seus agentes. Ninguém e nenhuma instância estão ilesos de

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    As transformações atuais são reais ou uma ilusão?

    19 abril 2018

    Esse é um questionamento que me fiz quando estava produzindo o “Gestão do Amanhã” e reparo que é uma inquietação que está na mente de muitos indivíduos. Não tenho nenhuma dúvida que a resposta é afirmativa. Sim, as transformações são mais reais do que nunca. A caça de artefatos para defender essa tese, me recordei de uma experiência pessoal que tive quando fiz uma imersão em Londres. Propositadamente, para não esbarrar com nenhum brasileiro, decidi estudar em uma escola na periferia londrina. O meio de transporte usual para me deslocar ao centro era o trem. Em um desses deslocamentos, me chamou a atenção que ao meu lado, na estação, estava o CEO da Escola, sujeito que gozava de baita status naquela comunidade. Eu estava com um alemão com o qual compartilhei minha surpresa. De súbito, sem hesitação alguma, meu colega me esclareceu que se locomover de trem, naquela cultura, era símbolo de status. Fiquei impressionado e aquela informação me marcou, pois se tratava de uma realidade MUITO distante da nossa cultura. Aqui no Brasil, tradicionalmente, o meio de transporte que confere status são os automóveis. Sobretudo, nos grandes centros urbanos. Nunca tivemos uma relação distinta a essa em nossa sociedade e o automóvel ocupou lugar central em nossa rotina. Nos últimos anos, no entanto, essa lógica está mudando dramaticamente. O número de emissões de cartas de habilitação nas grandes capitais decresce ano a ano e populam pelas ruas executivos se locomovendo de bike, metrô, trem e todos os modais disponíveis. O impacto dos aplicativos de transporte é inequívoco e, apenas um deles, já faz mais de 70 milhões de viagens/mês no Brasil. Publiquei um artigo onde exploro esse tema. Não se trata de uma mudança trivial. Ela não só impacta toda matriz de mobilidade urbana como influencia diversos setores da economia, além do óbvio segmento automobilístico. Uma transformação se consubstancia de fato quando ela impacta usos e costumes de uma larga base de indivíduos. Está aí mais um exemplo de nossa cultura atual que evidencia essa mudança e faz com que estejamos alertas para a nova economia que emerge dessa nova realidade. Como já comentei, o amanhã é hoje e quem não perceber isso irá perder o bonde da história…

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