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    O Brasil está envelhecendo. A solução passa pelo empreendedorismo

    08 dezembro 2016

    O Brasil não é mais um país jovem. Essa foi a principal conclusão de pesquisa apresentada pelo IBGE na semana passada. O espectro da população que mais cresceu proporcionalmente no país na última década foi o universo de idosos de 60 anos ou mais (foi de 9,8% para 14,3%). A mesma pesquisa aponta que a tendência é que a proporção de brasileiros nessa faixa etária praticamente dobre para 23,5% em cerca de 24 anos. Esse dado foi alardeado aos quatro ventos, sobretudo, por seu impacto na combalida previdência pública. Essa referência volta a estar em evidência com o anúncio de um dos pontos mais relevantes da proposta da sua reforma: a idade mínima para aposentadoria sobe para 65 anos. Um aspecto, portanto, quase passou despercebido por todos. O buraco é muito mais embaixo do que simplesmente discutir a questão previdenciária (não negligenciando, evidentemente, a relevância desse tema para o futuro da nação). A questão essencial é: como nosso país irá se preparar para ter uma população economicamente ativa de mais idade? Sintetizando ainda mais essa reflexão: seguindo a dinâmica e lógica vigentes de geração de renda, haverá emprego para esse contingente de cidadãos que viverão mais do que nunca?

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    Intraempreendedorismo, uma vantagem competitiva

    20 outubro 2016

    Nos últimos cinco anos, o Brasil felizmente descobriu o empreendedorismo, mas o conceito ainda costuma ser ligado ao fundador de empresa, e o empreendedorismo dos funcionários segue sendo visto como um modismo. Será que é? O primeiro pensador da gestão a estudar o fenômeno foi Gifford Pinchot III, que introduziu o conceito no livro Intrapreneurship, em 1985. Segundo ele, intraempreendedor é quem trabalha dentro de uma organização desenvolvendo inovações. Seu estudo sobre centenas de inovações corporativas nos EUA revelou que, em todos os casos bem-sucedidos, o projeto era liderado por “intraempreendedores”. No Brasil, o primeiro a levantar o assunto foi o saudoso Eduardo Bom Angelo, ele mesmo um intraempreendedor de primeira grandeza, que, em 2003, lançou o livro Empreendedor Corporativo. Trinta e um anos depois de Pinchot e treze depois de Bom Angelo, as empresas começam a sentir necessidade de uma cultura empreendedora ante a velocidade das mudanças tecnológicas, que desestrutura as cadeias de valor. No entanto, muitas a reduzem a uma visão apenas comportamental – colaboradores que sejam proativos na solução de problemas, não importando em que nível hierárquico estejam – e outras tantas buscam isso fora de suas fronteiras, em parcerias com startups. Resultado: um número expressivo de funcionários ávidos por empreender acaba se desligando das organizações e os talentos jovens nem entram ali.

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    Quando teremos uma empresa Unicórnio brasileira?

    04 outubro 2016

    Toda última 6 feira do mês apresentamos o Nerdcast Empreendedor, podcast que tem como foco abordar temas relevantes sobre empreendedorismo realizado em parceria com o pessoal do Jovem Nerd. No último programa abordamos um tema que há tempos tem me provocado e sob o qual tenho estudado muito: por qual motivo existem empresas que crescem tanto e tão rapidamente? Me refiro, sobretudo, as empresas da Nova Economia. Já se cunhou até um termo para as startups de crescimento rápido com valor de mercado acima de U$ 1 Bilhão: são as empresas Unicórnio. Mais de 65% dessas empresas estão nos Estados Unidos (a esmagadora maioria no Vale do Silício na Califórnia) e já existem 15% na China, índice que cresce rapidamente. E no Brasil? Ainda não temos nenhuma empresa Unicórnio no país. Me interessa muito discutir quais são as oportunidades que temos de absorver novos métodos de gestão para conseguirmos adotar práticas adequadas à nossa realidade que nos permitam entrar nesse seleto grupo de organizações e empreendedores que vão dar as cartas no mundo daqui por diante (basta vermos o impacto de empresas como Uber e Airbnb em nossas rotinas).

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    A essência do empreendedor é resolver problemas

    02 agosto 2016

    Alexandrino Garcia, pai de Luiz Alberto Garcia, era presidente da Associação Comercial de Uberlândia quando diagnosticou que o crescimento da região estava travado pelo fato de não existir uma estrutura de telecomunicações disponível. Tendo essa visão muito clara, reuniu um grupo de empresários locais e, depois de muita história e superação de obstáculos, foi fundada em 1954 a Companhia de Telecomunicações do Brasil Central que começou sua operação com 500 linhas telefônicas. 7 anos depois Luiz Alberto Garcia começa a atuar na empresa. Era o único engenheiro da organização. Nessa época a empresa já tinha 1.000 linhas telefônicas. Tendo como foco o valor essencial, principal responsável pelo surgimento do Grupo, Luiz Alberto acelerou o crescimento do negócio e foi responsável por sua profissionalização.

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