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    A DIFERENÇA ENTRE EMPREENDEDORES E BANDIDOS DISFARÇADOS DE EMPRESÁRIOS

    02 junho 2017

    “A empresa moderna é uma organização social”. Quem fez essa afirmação não foi um sociólogo. Nem tampouco um economista com viés mais socialista. Não. Quem cunhou essa sentença há mais de 50 anos foi o principal pensador do mundo da gestão contemporânea: Peter Drucker. Como desdobramento de sua visão, o autor preconiza que o principal objetivo de uma organização não é o lucro financeiro e sim a criação de valor a sociedade. Se esta reconhecer que o resultado da ação da organização é favorável e aceito, recompensa a empresa com o lucro financeiro. Se não ocorrer esse reconhecimento, penaliza com o prejuízo. Simples assim. Seguindo esse raciocínio, o lucro é a recompensa que a organização recebe por criar valor à sociedade onde está inserida. Assim, o resultado financeiro é consequência e não causa da ação empresarial. O processo de geração de valor a sociedade assume diversos papéis como a geração de recursos financeiros ao Estado por meio do pagamento dos impostos, a criação de empregos, a geração de oportunidades de crescimento para empresas fornecedoras e parceiras, o sentimento de pertencimento social dos trabalhadores e assim por diante.

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    A Lei da Terceirização e as Plataformas de Negócios

    04 abril 2017

    Mais uma vez tenho a percepção de que, presos a um pensamento sectário, estamos perdendo a oportunidade de nos aprofundar em discussões relevantes. Enquanto muita polêmica ocorre em relação a nova Lei da Terceirização (que de novo tem muito pouco, a propósito), existem temas para lá de fundamentais que deveriam estar no centro das discussões e passam batido. O novo ambiente empresarial tem evoluído para o desenvolvimento de plataformas de negócios que se constituem como redes de relacionamento entre diversos players. Empresas como Uber, Cabfy e Lifty, por exemplo, reúnem na mesma plataforma motoristas, consumidores e outros agentes em casos como o Uber Eats, que faz entregas de refeições a domicílio. Será que nossa legislação atual mapeia a relação institucional dos relacionamentos entre todos esses agentes?

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    Uber x Airbnb: O impacto da liderança na cultura do negócio

    19 março 2017

    Em meu texto sobre a evolução do Uber como negócio, o querido Nandico fez um comentário muito instigante acerca da influência do líder/fundador no negócio (no caso, uma crítica a cultura implantada pelo, já polêmico, Travis Kalanick em sua startup). Para não ficar para trás e envolvido em um projeto de conteúdo ambicioso com meu amigo e guru Salibi, tenho estudado muito todo esse contexto. Estava pesquisando sobre outro player valioso dessa nova economia e tive um insight a esse respeito que quero compartilhar por aqui. Junto com o Uber, o Airbnb é um dos principais representantes da chamada “economia compartilhada” Curioso como a levada da startup é diferente do Uber. Um exemplo, Brian Chesky, um de seus fundadores e atual CEO, sempre adotou uma postura de boa vizinhança com as empresas tradicionais do setor. Ele comenta que a vitória do Airbnb não representa a derrota dos hotéis convencionais. Não sei se você sabe, mas atualmente muitas pousadas e pequenos hotéis já contam com o Airbnb como importante gerador de demanda para seus negócios.

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    PERIGO À VISTA!!

    31 janeiro 2017

    Está na Exame de Fevereiro uma pesquisa que me causou sentimentos contraditórios. Trata-se de uma pesquisa realizada pela Firjan com 5.600 jovens de todos país na faixa etária entre 25 e 35 anos sobre sua relação com o empreendedorismo. Ela evidencia uma tendência clara que observamos em diversas fontes: o desejo por empreender faz parte, cada vez mais, do ideário de jovens de todo Brasil. O que me causou mixed feelings foram as respostas sobre os motivos que levam esse jovem a desejar empreender. 76% responderam que almejam realizar um sonho. Excelente! Empreender, em sua essência, está relacionado a possibilidade de concretização de projetos pessoais, de sonhos ambiciosos. Até aí, tudo bem. A porca começa a torcer o rabo quando analisamos um outro motivo explicitado por 64% dos entrevistados que desejam empreender para não ter chefe. Ops…

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    Para vencer, é necessário aprender a perder

    13 dezembro 2016

    Sempre fui apaixonado por esportes. O futebol sempre me fascinou desde a infância e, logo cedo, me encantei pela posição de goleiro. Como sou muito competitivo, não me contentei em apenas praticar o esporte e logo comecei a competir. Cheguei a jogar durante um ano no juvenil do Palmeiras, mas me dei conta que aquele mundo não era para mim. A prática do esporte me fez aprender, as duras penas, uma lição que trago comigo até hoje: para ser um vencedor, é necessário aprender a perder. Belo paradoxo, não é? Apesar do romantismo da frase clichê, seu ensinamento é absolutamente prático e racional. No começo minhas derrotas me desestabilizavam. Ficava mordido e caçava os culpados: o juiz, meus colegas de time, a torcida e assim por diante. Curiosamente, minha performance e responsabilidade raramente entravam na conta.

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