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    A Educação na 4ª Revolução Industrial

    07 dezembro 2017

    A sociedade passa por uma Revolução com poucos precedentes na história da humanidade. Klaus Schwab, fundador e Presidente Executivo do Fórum Econômico Mundial, um dos principais think tanks do mundo, definiu essa Era como a 4ª Revolução Industrial, a mais abrangente, profunda e influente de todas onde se encontram, de forma síncrona, inovações nos campos digital, físico e biológico. No mundo corporativo, startups modificam com uma velocidade inédita setores tradicionais da economia como os de mobilidade urbana (Uber, 99Taxis), hospedagem e turismo (Airbnb, TripAdvisor), mídia (Google, Facebook), conteúdo audiovisual (Netflix), varejo (Amazon, Netshoes) dentre tantos outros. Com a rápida evolução do ambiente, o novo ouro da humanidade é o conhecimento. A abertura perante o novo, estimulando a aprendizagem como forma de aquisição de um novo repertório de conhecimento é o principal vetor da transformação pessoal tão necessária para lidar com um mundo em mudanças tão velozes. É assustador, no entanto, analisar como o atual modelo de educação está dando conta desse desafio. Há um descompasso claro entre as demandas de aprendizado do século 21 com o que é oferecido pelo sistema educacional atual cujas bases remontam a Revolução Francesa.

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    Atenção Netflix, a Disney está de olho no seu bife…

    06 dezembro 2017

    Recentemente fiz um post a respeito das possibilidades de aquisição do Netflix pela Apple – ou Amazon ou Google etc. Alguns leitores comentaram, com muita propriedade, que um dos motivadores desse movimento é o promissor avanço no negócio de streaming da Disney, que tem potencial para ser um player relevante no setor. Está sendo publicada a informação que pode acontecer, na semana que vem, uma das maiores aquisições da história da indústria de mídia, com a Disney adquirindo o controle da maioria dos ativos da Fox, dentre eles sua plataforma de streaming, por cerca de U$ 60 bilhões. Esse movimento explica as movimentações da líder Netflix. Ela não deseja provar do próprio veneno, sendo vítima do mesmo remédio que vitimou a empresa que dominava o setor quando era iniciante: a Blockbuster. É necessário estarmos atentos a todos os movimentos do mercado. Não importa o tamanho do seu negócio. Um passo em falso e todas as conquistas se pulverizam. Mais um sinal dos novos tempos…

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    O Empreendedorismo vai mudar a sociedade

    30 novembro 2017

    Comecei a jornada com o meuSucesso.com pouco tempo depois da fundação da Aceleratech (nome original da ACE) que me atraiu de cara devido a afinidade com meu querido e competente amigo, Pedro Waengartner, além do fato da startup iniciar sua operação na escola que me acolheu como professor durante mais de 12 anos e por qual tenho um carinho monstro: a ESPM. Fui mentor de startups da 1a turma e até hoje estou a disposição do projeto. Conheci empreendedores incríveis e um deles, além de se transformar em um querido amigo, convidei para participar da 1a equipe do meuSucesso.com. De lá para cá muita coisa mudou. E para melhor. Depois do frenesi e boom das aceleradoras houve uma depuração natural e quem se consolidou foram os empreendedores mais competentes. O que era uma marolinha (ops…) se transformou em uma onda e estamos às vésperas, em minha opinião, de testemunhar um tsunami que irá mudar, definitivamente, a cara do empreendedorismo no Brasil. O caminho ainda é longo e tortuoso. Ainda acredito que, devido as nossas carências educacionais de base, nossos empreendedores devem evoluir muito sua capacidade de gestão. Chamo atenção para minha crença mais enraigada acerca da necessidade da importância fundamental das Vendas. É necessário estruturar com mais profundidade o pensamento comercial. Ainda vejo muitos empreendedores apaixonados por seus produtos e deixam a reflexão sobre como irão vendê-lo para segundo plano. Amigo, seu negócio só terá validade mesmo quando um indivíduo ou empresa se dispuser a colocar a mão no bolso para remunerá-lo. Enquanto isso não se consubstanciar na prática, você ainda estará com seu projeto na esfera das ideias. O empreendedor não é remunerado por ideias e sim pelo resultados de seus projetos. A despeito desses desafios faço questão de chamar a atenção de todos para nossa cena empreendedora que, em minha opinião, tem mais condições de prover a transformação em nossa sociedade do que a minha geração. É uma de minhas missões de vida contribuir para não perdermos essa oportunidade ajudando empreendedores a obterem o conhecimento necessário para transformar suas ideias em projetos de alto impacto. Dessa forma, não só iremos transformar a vida de muitos empreendedores. Mudaremos nossa sociedade. (Artigo publicado no blog da ACE)

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    O que está por trás das denúncias contra Harvey Weinstein

    27 novembro 2017

    Artigo fenomenal que conheci pelo Meio a respeito da desconcentração de poder que tem acontecido na sociedade proveniente do avanço tecnológico. No caso, o autor, Ben Thompson, utiliza como referência o estrondoso caso de Harvey Weinstein, um dos principais produtores de Hollywood e conhecido predador sexual, para mostrar que o que está por trás da explosão de manifestações públicas dos casos de assédio que eram largamente conhecidos no meio pelo produtor. A principal origem desse movimento foi à diluição do poder dos chamados Gatekeepers na sociedade. No início dos anos 80, 100 filmes foram lançados nos EUA. Praticamente todos eram provenientes de grandes estúdios, dentre eles o The Weinstein Company, fundado pelo produtor. Ou seja, ou o artista em busca de projetos estava relacionado a um desses estúdios ou estava “fora do jogo”. Em 2016, foram lançados 736 filmes no país. Apenas 93 foram produzidos pelos grandes estúdios. O poder de barganha das grandes corporações foi totalmente diluído graças a outros canais de distribuição como Netflix, HBO, You Tube aliado a maior possibilidade técnica de produção gerada pelas novas tecnologias em equipamentos de vídeo, edição etc que tornou muito mais acessível à geração de conteúdo de alto nível.

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    A transformação digital e a velha economia

    04 outubro 2017

    Tenho muitas dúvidas se as empresas tradicionais e seus líderes estão decodificando adequadamente os fundamentos das transformações da sociedade e os impactos em seus negócios. Em algumas situações, percebo que empresas tradicionais têm se aproximado de startups e desse contexto digital por ser algo hype. Me lembra quando iniciou-se o movimento de valorização da sustentabilidade onde muitas companhias entraram nessa onda mais por uma estratégia de marketing do que por respeitar os fundamentos do conceito e suas implicações. A comprovação desse desvio se tangibiliza na fala que valoriza alguns elementos estereotipados junto a startups (como a importância de um Café aberto 24 horas ao lado de determinado co-wotking, pois “essa galera tem o hábito de trabalhar muito” ) e até mesmo no chamado physique du role que obedece o receituário clássico e causa até estranhamento visual devido aos contrastes. Não sou daqueles que sentencia que as empresas tradicionais sucumbirão perante as novas organizações. Pelo contrário, advogo que a grande oportunidade reside no que chamo de “encontro de gerações” onde o conhecimento e capital de empresas consolidadas se encontra com o virtuosismo e impetuosidade dos novos empreendedores e suas startups. Aliás, dedico boa parte do meu próximo livro a conceituar esse tema. É requerido, no entanto, que exista legitimidade em todo processo. Que o movimento seja verdadeiro e autêntico. Para isso, os líderes tradicionais devem ter boa dose de humildade e exercitar uma das competências mais importantes dessa nova Era: aprender a desaprender (ops, outro conceito que trabalho no livro). Por mais clichê que seja o fato é que em um ambiente repleto de ameaças residem oportunidades incríveis. Quem fizer a leitura adequada do contexto antes, tem mais chances de prosperar. O que você acha? Essa visão faz sentido para você?

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