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A importância de um legado

17 junho 2015

Não somos importais, mas nosso legado pode nos tornar eternos. Essa frase, tão curta e poderosa, me remeteu a uma reflexão que tenho exercitado e não é de hoje: a importância de um legado. Não estamos aqui à toa. Nossa existência não pode ser submetida a mediocrização que muitas vezes nos impomos. É necessário sempre refletirmos em qual será nossa pegada, nossa identidade quando não estivermos mais por aqui. No livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes”, Stephen Covey nos apresenta um modelo para exercitarmos essa reflexão pessoal. Feche os olhos e imagine que você está indo a um funeral. Chegando no local você percebe que estão presentes velhos amigos, pessoas queridas que fazem parte da sua vida. Ao se encaminhar a lápide, você nota que se trata de seu funeral. O que você gostaria que estivesse escrito nessa lápide? O que você gostaria que as pessoas estivessem falando sobre você? Você já fez esse exercício? Será que seus atos contribuem para seu legado? Você está no caminho? Pode ser que essa reflexão seja pesada, dolorida, porém não se assuste. Tudo faz parte da caminhada. O primeiro passo é a consciência da necessidade de fazê-la. E aí? Qual será seu legado?

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Não se assuste com a crise

02 março 2015

Nesses dias tive a oportunidade de dar uma aula para uma turma de MBA da FIA. Gostaria de estar mais em sala de aula, compartilhando conhecimento, ajudando as pessoas a quebrar paradigmas, a refletir sobre nossos desafios do dia a dia, porém hoje minhas prioridades me limitam de investir mais tempo nessa frente. Enfim, o que me chamou a atenção no papo – que foi ótimo, a propósito – foi a insegurança causada pela instabilidade econômica atual. Isso ocorre, sobretudo, porque trata-se de uma disciplina sobre Vendas e, todos sabem, que é uma das primeiras a receber os impactos de uma crise. Me dei conta de um aspecto que não estava tão claro para mim: existe uma geração de brasileiros que nunca passou por uma adversidade brava, por uma crise cascuda. É natural que, nessas circunstâncias, a insegurança tende a tomar conta e afetar de forma significativa as expectativas e autoestima da galera.

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As empresas como espaço de realização pessoal

19 fevereiro 2015

Um dos desafios mais instigantes por qual passamos nessa Era se encontra no espaço onde se fundem nossa vida pessoal e profissional. Minha geração – e todas as anteriores – se acostumou a um contexto onde havia uma divisão muito clara entre espaço de realização pessoal e profissional. Nos acostumamos a viver sob a égide do “OU”: OU faço o que gosto OU ganho dinheiro. O resultado disso todos já sabem de cor e salteado: frustação, precarização do trabalho e um ambiente de desesperança total. É evidente que essa dinâmica continua presente, porém emerge com força uma demanda que se caracteriza pelo “E” em detrimento do “OU”: faço o que gosto E ganho dinheiro. Aproveitei o Carnaval para rever e estudar alguns conteúdos do meuSucesso.com. Em um deles chamado “To the point” tive a oportunidade de entrevistar feras de diversos temas da gestão comentando passagens de Estudos de Casos com grandes empreendedores. É incrível como essa visão do alinhamento dos interesses pessoais e profissionais está mais evidente do que nunca. Sobretudo nas conversas com o César Souza sobre Liderança e com Marcelo Cherto sobre Gestão, essa visão veio muito forte e, aos poucos, vai se forjando uma nova orientação: as empresas devem se preparar para serem espaços de realização pessoal para seus colaboradores e isso não significa comprometer seu resultado financeiro. Pelo contrário, quanto mais motivados esses profissionais estiverem melhor será sua performance. Simples assim (como sempre diz o querido Geraldo Rufino). Assim, ficam dois insights:

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