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Porque não podemos parar de aprender

23 julho 2015

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Abaixo ao Autismo Corporativo!

24 junho 2015

Atualmente o mundo corporativo padece de uma epidemia. Uma doença recente assola boa parte das organizações que atônitas não percebem seus sintomas e, tão pouco, sua existência. Batizei essa doença de Autismo Corporativo. Sua causa é a incapacidade plena de enxergar e se adaptar ao ambiente em que estão inseridas sendo impermeáveis as mudanças do contexto. Essas empresas vivem hermeticamente em seu próprio mundo e, a despeito de um discurso bonito, politicamente correto, são incapazes de ser a mudança que seus líderes profetizam. Acostumadas com um modelo de gestão que remonta há séculos baseado na velha e boa lógica do comando e controle, essas organizações não conseguem adotar uma nova filosofia baseada em crenças mais aderentes a nova dinâmica da sociedade. A lógica de gestão das Empresas Autistas é inspirada nos modelos provenientes da Revolução Industrial e é curioso como conceitos como organograma, hierarquia corporativa, gestão centralizada são soberanos há tanto tempo sem serem questionados frontalmente. A base da filosofia da Empresa Autista está centrada na falta de confiança entre todos os agentes corporativos. Essa lógica se evidencia no estilo de gestão de pessoas caracterizado pela desconfiança presente em toda a cadeia. Afinal, o que justifica uma gestão baseada na eterna vigilância, no requerido cumprimento de horários de jornada de trabalho inflexíveis e na centralização do poder na figura do chefe? Se o ambiente fosse pautado pela confiança legítima não seria requerida uma estrutura com estas características.

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Porque não podemos parar de aprender

24 junho 2015

Nesse final de semana li um livro que recomendo muito: “Organizações Exponenciais” do pessoal da Singularity University. O livro aborda o conceito de Organizações Exponenciais que são àquelas que conseguiram se adaptar melhor ao contexto atual e crescem exponencialmente. Um dos dados apresentados pelos autores que me chamou a atenção foi a citação de um estudo de John Seely Brown que mostra que a vida útil de uma habilidade aprendida costumava ser de 30 anos. Hoje ela diminuiu para cerca de 5. Vejam que informação relevante: no passado, ao adquirir uma habilidade que me diferenciava eu tinha uma vantagem competitiva como profissional ou como organização que me traria uma vida útil de 3 décadas. Só isso já justifica o comportamento estabelecido perante o aprendizado. Para que eu iria continuar aprendendo se minha perspectiva era tão longa? Da mesma forma, essa lógica justifica os planos de carreira tão estáveis, pois não era necessária a busca por outras referências. O mundo mudou e isso não é uma falácia. O comportamento e a prática de aprender sempre é uma realidade que deve ser encarada de frente e exercitada em todos os dias de sua vida. Sabe aquela perspectiva que você tem a respeito de fazer exercícios físicos para sempre? Pois a mesma lógica vale para os exercícios mentais que você deve desenvolver. É necessário aprendermos a aprender sempre. Não bastam os modelos convencionais tradicionais de ensino. A web nos traz a possibilidade de viajar por infindáveis universos de conhecimento. São necessários alguns cuidados para não cair em estradas que não te levam a lugar algum. A solução, no entanto, só será encontrada com muita prática. A prática do aprendizado constante.

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