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E a Amazon chega a marca de U$ 1 trilhão de valor de mercado

10 setembro 2018

Enquanto a Apple levou 38 anos para chegar a essa marca, a Amazon levou 21. Desde janeiro a empresa se valorizou U$ 420 bilhões ou uma vez e meia o tamanho da Walmart. A Amazon é uma das principais protagonistas desse ambiente em transformação. Ela é, ao mesmo tempo, causa e consequência das profundas mudanças por qual passa a nossa sociedade e impacta a tudo e a todos. Não à toa, é uma das personagens principais do “Gestão do Amanhã” e vale um estudo profundo. Por exemplo, sua estratégia de se posicionar como plataforma de negócios e o impacto do Amazon Web Services que é responsável por 55% dos lucros da companhia, atualmente. No passado era “apenas” um centro de custos. Transformou-se em um dos principais responsáveis pela ascensão econômica da companhia. Ou a prática de investir todos os lucros no início da operação. Diz a lenda que em um dos encontros com analistas financeiros, Bezos pediu desculpas por ter dado lucro, pois isso sinalizava que foram incapazes de investir tudo o que podiam no crescimento do negócio. Sugiro que você se aprofunde nessa saga empresarial que, acredite, está apenas começando. A batalha agora é quem chegará primeiro ao U$ 2 Trilhões de valuation. Qual é o seu palpite?

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Quem vai liderar o mundo nas próximas décadas?

18 julho 2018

Na declarada guerra comercial entre EUA versus China há muito mais coisas em jogo do que a questão tarifária. Está em risco a posição de quem liderará a economia mundial nos próximos anos. No centro desse jogo de xadrez, como não poderia deixar de ser, está a chamada transformação digital. Estudo publicado essa semana pela McKinsey mostra que a economia chinesa já uma das mais digitalizadas do mundo. É o país que concentra o maior ecommerce do planeta com 40% de todas as transações realizadas no mundo. O valor das transações por celular na China é 11 vezes maior do que nos EUA devido a adoção da tecnologia móvel pela população oriental. Esse movimento gera reflexos no ecossistema empreendedor e no valor de mercado das startups chinesas. De cada 3 Unicórnios no mundo, 1 são chineses. A intensidade das transformações na sociedade guarda pouco paralelo com outras que já aconteceram na história da humanidade. As movimentações geopolíticas estão nesse contexto e trazem um cenário inimaginável a décadas atrás. Qualquer análise desse contexto, atualmente, deve considerar a China obrigatoriamente. Vamos acompanhar, atentamente, as cenas dos próximos capítulos.   P.S. não estou entrando na discussão social Chinesa. Tema muito relevante, porém que não é meu foco nesse texto.

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Desperta uma nova visão de mundo na sociedade. E o ambiente empresarial sente seus reflexos.

16 julho 2018

Acontecimentos recentes demonstram, de forma viva e inequívoca, que passamos por uma transformação na sociedade com poucos precedentes em nossa história recente. É como se um vulcão adormecido durante anos entrasse em erupção e explodisse com a estabilidade que vigora há décadas. Diariamente sou confrontado com essa convicção como, por exemplo, ao assistir as peripécias de homens do mundo todo na Copa e sua relação desrespeitosa – para dizer o mínimo – com as mulheres. Foram registrados 45 casos oficiais de assédio na Rússia, porém, estima-se que esse número seja 10x maior, pois a maioria das ocorrências não foi registrada. Muitos ainda estranham que “brincadeirinhas inofensivas” sejam encaradas de forma tão séria. O mundo mudou. A consciência da sociedade está mudando e o mundo corporativo não passa ileso a essa dinâmica. Aliás, insisto na tese que uma empresa é uma entidade social. Tem natureza privada, porém sua prática se consubstancia na sociedade. É ela que dá a licença para que qualquer organização habite e opere em seu universo. É habitual que essa lógica seja negligenciada e o mundo corporativo entendido e percebido como uma bolha que se encerra em si mesmo. Ledo engano. É óbvio que as novas relações que regem a nova sociedade terão – e tem – consonância com as relações dentro das empresas. Por que se valoriza tanto a diversidade nas corporações atualmente? Por que a questão da equidade de gênero é tão discutida por líderes empresariais? Por que a temática do propósito está tão presente nas agendas corporativas? Simplesmente porque a sociedade valoriza, exige e demanda por uma nova natureza no relacionamento entre seus agentes. Da mesma forma que aqueles homens da Copa não entendem o motivo de tanto barulho devido a “brincadeirinhas inofensivas” com as mulheres, afinal sempre foi assim, líderes não entendem a razão de novas demandas. Esse estranhamento é natural, já que estamos no centro de um processo de transformação fundamental na sociedade. É o clássico “ponto de bifurcação” onde um novo sistema se encontra com aquele que estava consolidado há décadas. Em dado momento do espaço-tempo ambos coabitam o mesmo ambiente. Durante esse período, a sensação é de caos absoluto, já que o paradigma atual é confrontado por um novo, cujos limites e características ainda não estão claros. Até que seja estabelecida uma nova ordem, a confusão impera. Qualquer semelhança com o que está acontecendo agora não é mera coincidência. É necessário que uma nova consciência seja desenvolvida por todos os líderes corporativos. É imperativo que seja evitada a armadilha dos discursos politicamente correto e das decisões cosméticas cujo propósito principal é “sair bem na foto”. A Caixa de Pandora foi aberta nos obrigando a lidar com todas as nossas contradições. Não importa onde você esteja, essa demanda é onipresente. Arrisco a dizer que serão vencedores aquelas e aqueles com coragem e muita, muita humildade para encarar de peito aberto a nova ordem das coisas. O mundo está em aberto. Só não vê quem não quer.

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