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APRENDA A DESAPRENDER!

22 novembro 2016

Sou apaixonado por histórias de vida (acho que dá para perceber, não é?). Além daquelas que estudo e conto no meuSucesso, sempre estou lendo biografias. E como aprendo!! Atualmente estou lendo a biografia de Elon Musk, um dos fundadores do PayPal, SpaceX e Tesla (essa última descobri que seu status como fundador é controverso). Talvez o empreendedor de mais destaque atualmente no mundo (está ocupando a posição do Steve Jobs no ideário popular). Um dos meus aprendizados mais impactantes ao conhecer essa história foi descobrir como o fato de o empreendedor não ter nenhuma experiência prévia nas indústrias espacial (no caso da SpaceX) e automobilística (no caso da Tesla) foi essencial para o desenvolvimento de um modelo de negócios inovador e vencedor. É quase inimaginável você considerar essa realidade em negócios tão complexos como a fabricação de um foguete ou de um automóvel elétrico. Como é possível começar do zero esses projetos sem conhecimento prévio?

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A revolução nos modelos de negócios: uma dimensão muitas vezes negligenciada pela maioria

08 novembro 2016

Existe uma característica estratégica no novo ambiente de negócios que muitas vezes passa despercebido pela maioria: um dos grandes vetores na revolução atual está centrado na transformação dos modelos de negócios tradicionais. Dê uma boa analisada nas organizações líderes dessa nova era. Observe que todas assumiram modelos de negócios distintos dos tradicionais. Dois exemplos que estão na nossa cara: • A Netflix é uma plataforma de distribuição de conteúdo em vídeo. As organizações originais desse segmento são as emissoras de televisão cujo modelo de negócios sempre foi o da Publicidade. A Netflix não fatura um centavo de publicidade e ganha dinheiro com a venda de assinaturas. • Como o Google ganha dinheiro? Está aí uma questão instigante. São diversas as fontes de receita do Google: publicidade, licenças, assinaturas entre outras. O que era apenas uma ferramenta de busca se transformou em uma plataforma que abraça e monetiza todo universo digital. Não há referencial na história de negócios similar. Poderia citar inúmeros outros casos de empresas tradicionais como a Nestlé com Nespresso ou a Brastemp com as assinaturas para utilizar seu purificador de água. Também temos as novas companhias que estão arrebentando como Spotify, Wine.com entre outras.

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Intraempreendedorismo, uma vantagem competitiva

20 outubro 2016

Nos últimos cinco anos, o Brasil felizmente descobriu o empreendedorismo, mas o conceito ainda costuma ser ligado ao fundador de empresa, e o empreendedorismo dos funcionários segue sendo visto como um modismo. Será que é? O primeiro pensador da gestão a estudar o fenômeno foi Gifford Pinchot III, que introduziu o conceito no livro Intrapreneurship, em 1985. Segundo ele, intraempreendedor é quem trabalha dentro de uma organização desenvolvendo inovações. Seu estudo sobre centenas de inovações corporativas nos EUA revelou que, em todos os casos bem-sucedidos, o projeto era liderado por “intraempreendedores”. No Brasil, o primeiro a levantar o assunto foi o saudoso Eduardo Bom Angelo, ele mesmo um intraempreendedor de primeira grandeza, que, em 2003, lançou o livro Empreendedor Corporativo. Trinta e um anos depois de Pinchot e treze depois de Bom Angelo, as empresas começam a sentir necessidade de uma cultura empreendedora ante a velocidade das mudanças tecnológicas, que desestrutura as cadeias de valor. No entanto, muitas a reduzem a uma visão apenas comportamental – colaboradores que sejam proativos na solução de problemas, não importando em que nível hierárquico estejam – e outras tantas buscam isso fora de suas fronteiras, em parcerias com startups. Resultado: um número expressivo de funcionários ávidos por empreender acaba se desligando das organizações e os talentos jovens nem entram ali.

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