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O Fim dos Smartphones

21 abril 2017

Veja que curioso. Nessa semana li um Estudo que mostra que, até o final do ano, teremos mais de um smartphone por habitante no Brasil. Movimento para lá de relevante e só irá intensificar o perfil de consumo por celular valorizando cada vez mais a linguagem em vídeo e os apps. Legal, não é? Pois nessa mesma semana, Mark Zuckberg explorou, em uma conferência, a visão da câmera do Facebook como uma plataforma integrada que permitirá uma série de interações com o meio. Nessa linha, o pessoal do Vale do Silício já concebe que os smartphones atingiram o ápice de seu desenvolvimento tecnológico e será disruptado em breve. A bola da vez são os vestíveis e as apostas continuam altas nos óculos como o malfadado projeto do Google Glass. Incrível, não é? Quando um movimento, como o dos smartphones, estabiliza-se em um patamar “confortável” já percebemos que ele está ultrapassado. A velocidade das mudanças é avassaladora e , tanto em nosso papel como trabalhadores quanto no de empreendedores, temos de estar muito atentos aos movimentos.

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A Tecnologia e a Superficialidade

04 abril 2017

Uma das promessas da evolução tecnológica é que, com a automação de atividades mecanizadas, sobraria tempo para nos dedicarmos a iniciativas de maior valor. Assim nos desenvolveríamos individualmente de forma muito mais acelerada e rica. Será? Um exercício breve: você se recorda dos números telefônicos como no passado? Particularmente, eu não me lembro dos números das minhas filhas. Sem o registro das informações no celular, estou perdido. E os trajetos no trânsito? Conhecia muito os caminhos em São Paulo de tanto que trabalhei na rua. Conhecia, pois não sei o que seria de mim hoje sem o Waze. Entenda esses exemplos muito mais como referências, artefatos para nos alertar de um fato claro e concreto: realmente a tecnologia nos ajuda e não é necessário mais ocupamos espaço em nosso cérebro com informações acessíveis em outros meios. Em minha opinião, a questão principal dessa reflexão não é essa. A grande questão é: o que estamos fazendo com o espaço que sobrou?

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A Lei da Terceirização e as Plataformas de Negócios

04 abril 2017

Mais uma vez tenho a percepção de que, presos a um pensamento sectário, estamos perdendo a oportunidade de nos aprofundar em discussões relevantes. Enquanto muita polêmica ocorre em relação a nova Lei da Terceirização (que de novo tem muito pouco, a propósito), existem temas para lá de fundamentais que deveriam estar no centro das discussões e passam batido. O novo ambiente empresarial tem evoluído para o desenvolvimento de plataformas de negócios que se constituem como redes de relacionamento entre diversos players. Empresas como Uber, Cabfy e Lifty, por exemplo, reúnem na mesma plataforma motoristas, consumidores e outros agentes em casos como o Uber Eats, que faz entregas de refeições a domicílio. Será que nossa legislação atual mapeia a relação institucional dos relacionamentos entre todos esses agentes?

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