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Duelo de Titãs: Uber x Waze

04 novembro 2017

Você já percebeu que os motoristas do Uber não estão mais utilizando o Waze no aplicativo nativo do serviço? Por trás desse movimento reside uma batalha de titãs. Alem das questões econômicas de utilização do Waze, o Uber está atento e preocupado com um novo serviço lançado experimentalmente pela startup israelense que hoje pertence ao Google: o Waze Carpool. Por meio dessa funcionalidade, seus mais de 3 milhões de usuários no Brasil poderão compartilhar caronas entre si. Deu para notar com quem o Waze começará a competir? Uma das características mais instigantes desse novo ambiente dos negócios diz respeito aos arranjos estratégicos que mobilizam agrupamentos não mapeados no passado. Cabe uma reflexão profunda sobre o seu negócio, entendendo a essência do valor que gera com sua ação e posicionando-se de forma favorável nas novas cadeias de valor. Só para apimentar ainda mais essa história: você reparou na integração do Spotify com o Waze? Será que em um futuro breve os automóveis serão fabricados com o dial para acesso as emissoras de rádio? É o Waze/Google + Spotify ameaçando as emissoras de rádio convencionais. Se eu fosse líder nesse setor, estaria bem atento, pois o bicho vai pegar. Aliás, já está pegando…

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“Os dois mais importantes dias da sua vida são os dias que você nasce e o dia que você descobre o porquê”

24 outubro 2017

Essa frase incrível é atribuída a Mark Twain e evidencia a importância e o motivo pelo qual tanto se fala em propósito nos dias atuais. A sociedade “descobriu”, subitamente, a relevância da descoberta do propósito para a realização pessoal de qualquer ser humano. Recentemente, li um artigo na Harvard Business Review de autoria de John Coleman, co-autor do livro “Passion & Purpose” (não publicado no Brasil), que soube articular muito bem uma visão que tenho nutrido e desenvolvido nos tempos recentes proveniente de minhas pesquisas e estudos sobre o tema (além de minha busca pessoal, obviamente): Propósito é algo que você constrói, e não algo que você encontra. Ao longo de nossa vida, muitos de nós temos múltiplas fontes de propósitos que vão amadurecendo com o tempo. Nossas visões de mundo, prioridades, perspectivas mudam. É natural que seja assim. Da mesma forma, é natural que nossos propósitos acompanhem essa evolução. Muitos me perguntam como eu encontro meu propósito? Sempre tive certa dificuldade em responder essa questão, mas o autor me ajudou com uma luz. Você deve procurar inserir o propósito em tudo o que faz e, como o tempo, múltiplas fontes de significado emergirão na sua vida e você, em dado momento, naturalmente, se sentirá confortável com suas escolhas e terá claro a razão de sua existência. Ressignificar o sentido de “encontrar um propósito” pode lhe ajudar a sentir com mais vivacidade a presença dele na sua vida e permite entender que não se trata de algo metafísico ou espiritual que cairá em seu colo. Para encontrar significado na sua vida é necessário trabalho duro, árduo. Como sempre digo: There is no free lunch. Mas, garanto que vale à pena. Mãos à obra!!

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O que há por trás das denúncias contra Harvey Weinstein

18 outubro 2017

Artigo fenomenal que conheci pelo Meio a respeito da desconcentração de poder que tem acontecido na sociedade proveniente do avanço tecnológico. No caso, o autor, Ben Thompson, utiliza como referência o estrondoso caso de Harvey Weinstein, um dos principais produtores de Hollywood e conhecido predador sexual, para mostrar que o que está por trás da explosão de manifestações públicas dos casos de assédio que eram largamente conhecidos no meio pelo produtor. A principal origem desse movimento foi à diluição do poder dos chamados Gatekeepers na sociedade. No início dos anos 80, 100 filmes foram lançados nos EUA. Praticamente todos eram provenientes de grandes estúdios, dentre eles o The Weinstein Company, fundado pelo produtor. Ou seja, ou o artista em busca de projetos estava relacionado a um desses estúdios ou estava “fora do jogo”. Em 2016, foram lançados 736 filmes no país. Apenas 93 foram produzidos pelos grandes estúdios. O poder de barganha das grandes corporações foi totalmente diluído graças a outros canais de distribuição como Netflix, HBO, You Tube aliado a maior possibilidade técnica de produção gerada pelas novas tecnologias em equipamentos de vídeo, edição etc que tornou muito mais acessível à geração de conteúdo de alto nível.

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