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    As transformações atuais são reais ou uma ilusão?

    19 abril 2018

    Esse é um questionamento que me fiz quando estava produzindo o “Gestão do Amanhã” e reparo que é uma inquietação que está na mente de muitos indivíduos. Não tenho nenhuma dúvida que a resposta é afirmativa. Sim, as transformações são mais reais do que nunca. A caça de artefatos para defender essa tese, me recordei de uma experiência pessoal que tive quando fiz uma imersão em Londres. Propositadamente, para não esbarrar com nenhum brasileiro, decidi estudar em uma escola na periferia londrina. O meio de transporte usual para me deslocar ao centro era o trem. Em um desses deslocamentos, me chamou a atenção que ao meu lado, na estação, estava o CEO da Escola, sujeito que gozava de baita status naquela comunidade. Eu estava com um alemão com o qual compartilhei minha surpresa. De súbito, sem hesitação alguma, meu colega me esclareceu que se locomover de trem, naquela cultura, era símbolo de status. Fiquei impressionado e aquela informação me marcou, pois se tratava de uma realidade MUITO distante da nossa cultura. Aqui no Brasil, tradicionalmente, o meio de transporte que confere status são os automóveis. Sobretudo, nos grandes centros urbanos. Nunca tivemos uma relação distinta a essa em nossa sociedade e o automóvel ocupou lugar central em nossa rotina. Nos últimos anos, no entanto, essa lógica está mudando dramaticamente. O número de emissões de cartas de habilitação nas grandes capitais decresce ano a ano e populam pelas ruas executivos se locomovendo de bike, metrô, trem e todos os modais disponíveis. O impacto dos aplicativos de transporte é inequívoco e, apenas um deles, já faz mais de 70 milhões de viagens/mês no Brasil. Publiquei um artigo onde exploro esse tema. Não se trata de uma mudança trivial. Ela não só impacta toda matriz de mobilidade urbana como influencia diversos setores da economia, além do óbvio segmento automobilístico. Uma transformação se consubstancia de fato quando ela impacta usos e costumes de uma larga base de indivíduos. Está aí mais um exemplo de nossa cultura atual que evidencia essa mudança e faz com que estejamos alertas para a nova economia que emerge dessa nova realidade. Como já comentei, o amanhã é hoje e quem não perceber isso irá perder o bonde da história…

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    Não deixe a crise impactar suas vendas

    18 abril 2018

    Há uns dias estava ministrando uma aula sobre vendas e quero compartilhar com você um tema que me chamou bastante minha atenção. Impressionou-me a insegurança causada por alguns alunos a respeito dos efeitos provenientes da crise política e econômica. Da instabilidade tão presente em nossos dias. Após a aula, me dei conta de um aspecto que não estava tão claro para mim: existe uma geração de brasileiros que só conheceu os efeitos de uma crise recentemente. É natural, portanto, que, nessas circunstâncias, a insegurança tende a tomar conta e afetar de forma significativa as expectativas e autoestima da galera. A música para mim toca diferente. Perdi as contas das inúmeras crises cabeludas por qual passei: Plano Collor, Plano Real, Crise Russa etc. São tantas que nem me recordo seus nomes e épocas. Cada nova crise, representava um novo desafio. Você sabe o que é vender um produto sem que o cliente tenha uma visão clara do preço que irá pagar? Pois é, passei por isso também na migração do Plano Real quando havia uma moeda transitória. Foram tantas as bordoadas que fiquei com o “casco duro”. A despeito de todas elas, continuei vendendo muito, ganhando prêmios e prosperando. Na realidade, meu primeiro grande ciclo de crescimento profissional, quando passei de vendedor de amendoim para Gerente Comercial no maior jornal do país com vinte e poucos anos, aconteceu envolto em um ambiente altamente instável, imprevisível e caótico. Nada mais me assusta. A única coisa que muda em situações como essa é que altero um pouco minha rotina. Por exemplo, evito ler a coluna econômica dos jornais com a mesma assiduidade de antes. Claro que me mantenho informado, porém não quero ser contagiado com o pessimismo característico em situações como essa. Sabe porquê? Por que minha experiência mostra que ninguém, muito menos os jornalistas e os economistas, tem uma visão clara sobre os impactos de uma situação como essa. Tampouco uma visão de futuro clara. Sendo assim, prefiro ter a minha própria visão de futuro e, ao invés de ficar esperando a “morte da bezerra”, correr atrás do que é meu. Esse ninguém me tira 😉

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    O Uber, as Bikes e a revolução na matriz de mobilidade urbana…

    18 abril 2018

    O Uber informou ao mercado que deve adquirir a Jump Bike, startup que atua com compartilhamento de bikes nos Estados Unidos. O movimento fortalece o posicionamento da organização como protagonista importante em toda matriz de mobilidade urbana global. Coincidentemente, o comunicado acontece na mesma semana que dois dos fundadores originais da 99 Táxi no Brasil se unem a mais um empreendedor e lançam a startup Yellow com proposta similar a Jump: compartilhamento de bikes. O projeto está previsto para estar ativo a partir de julho desse ano com 20.000 bicicletas sendo oferecidas na cidade de São Paulo. Estes projetos trazem consigo uma inovação, em relação as iniciativas originais do setor, que só é possível graças a tecnologia: não há nenhuma estação fixa para retirar ou devolver as bikes. Por meio do celular, o usuário poderá identificar onde está o equipamento mais próximo e devolvê-lo em qualquer lugar já que os produtos estão equipados com sensores de localização. A mobilidade atingida com esse novo mecanismo fará toda diferença do mundo na experiência do consumidor. Não é a toa toda essa movimentação na busca pela consolidação desse novo modelo de negócios. Na China, o compartilhamento de bikes já é uma realidade. Existem mais de 400 milhões de contas nos serviços dessa natureza (não se assuste, pois há uma sobreposição de usuários que usam mais de um serviço. De qualquer forma, o número é gigante). Estima-se que existam mais de 16 milhões de equipamentos destinados a esse fim. Todos estão de olho no imenso mercado de mobilidade urbana mundial e seus profundos reflexos junto ao comportamento dos indivíduos. Me recordo de uma frase de Travis Kalanick, fundador do Uber, que inserimos no livro “Gestão do Amanhã”: – Não estamos de olho nos bilhões da Indústria Automotiva. Nosso foco são os trilhões da matriz de mobilidade urbana mundial. E finaliza: – Onde houver algo se mova, o Uber deseja ser um protagonista. Dessa reflexão estratégica da organização já houve derivações como o Uber Eats, além de outras em curso como a parceria com a Embraer no projeto de desenvolvimento dos veículos aéreos individuais, por exemplo. É importante que você saiba que esse movimento não impacta apenas os players tradicionais do setor de transporte e mobilidade. Como envolve um comportamento rotineiro de bilhões de cidadãos, seus efeitos são profundos e abrangentes para toda sociedade. Só para citar algumas possíveis influências em outros setores que não o de transporte: Considere que quanto mais trabalhadores utilizarem bikes para seu transporte, maior será o impacto em como se vestem. Os tradicionais sapatos darão espaço a outros calçados mais confortáveis e práticos. Aliás, isso já está acontecendo. Tive um encontro com Jorge Paulo Lemann que comentou, com entusiasmo, do tênis que estava usando. Segundo ele, se trata do produto mais leve que existe e era muito confortável. O homem mais rico do Brasil não se importou de utilizar confortáveis tênis em detrimento dos clássicos sapatos. A comodidade venceu a tradição. Há impactos também no tradicional setor imobiliário. As vias conectadas com ciclovias tendem a ser valorizadas e abrem espaço para produtos bem específicos como co-workings, empreendimentos mistos que aliam imóveis comerciais com residenciais e toda sorte de projetos que “conversam” com esse novo público. Meu objetivo aqui não é mapear todas as possibilidades advindas de mais essa transformação. O que quero é lhe alertar que essa evolução está mais viva do que nunca e influencia a tudo e todos sem exceção. É óbvio que nem tudo são flores. O próprio exemplo do compartilhamento de bikes na China mostra os desafios dessa nova realidade. Startups com projetos similares já quebraram. Multiplicam-se imagens de bicicletas abandonadas nas ruas de cidades chinesas. O impacto é tal que tem gerado discussões acaloradas sobre o que fazer com esses equipamentos que se transformarão em sucata. A transformação, no entanto, é inevitável, sua velocidade é crescente e vem de todos os lados. Um dos principais concorrentes do Uber, a Lyft está testando, por exemplo, um modelo de assinaturas no estilo Netflix. Ou seja, o cliente paga um valor mensal e tem acesso a usar, indiscriminadamente, o serviços de transporte do aplicativo. Ninguém está parado. O movimento é constante. É óbvio que existem dúvidas sobre o êxito desses novos modelos de negócios e projetos. É óbvio e natural já que se tratam de startups em um mercado em transformação. O fato concreto, no entanto, é que existe uma urgência premente na adaptação a esse novo mundo, independentemente de seu setor de atuação, idade, região geográfica ou qualquer outro atributo. Andy Grove, lendário presidente da Intel e um dos principais líderes corporativos da história cunhou um termo na década de 90 que se transformou no título de seu bestseller: Só os paranoicos sobrevivem. Essa visão está mais moderna e atual do que nunca. E você? Está atento ao movimento? Nunca é tarde para tirar a diferença. Acorda, pois não temos tempo a perder.

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    A Gamificação social na China

    15 abril 2018

    Por incrível que possa parecer, ainda é minoria a parcela da população que reconhece que passamos por uma transformação em nossa sociedade com poucos precedentes históricos. Essa transformação é protagonizada pela tecnologia e todos os fenômenos gerados por sua onipresença como inteligência artificial, big data, internet das coisas etc. Quem ainda dúvida dessa visão, deve acessar esse link e ler atentamente essa matéria publicada no jornal O Estado de S.Paulo e todas as suas derivações. O Governo Chinês irá levar a padrões inéditos o controle sobre seus cidadãos com a tecnologia. Por meio de um sistema de rating, cada indivíduo será avaliado de acordo com seu padrão de comportamento. Essa nota lhe permitirá ter acesso a benefícios sociais e privados exclusivos. É óbvio que, ao mesmo tempo, oferecerá ao Governo um universo de conhecimento e acesso a informações individuais irrestritamente. É a gamificação social. Aquilo que assistíamos impressionados em “Black Mirror” não é um exercício futurista. Está acontecendo aqui e agora. Não é mais possível negligenciar as transformações. Tampouco devemos nos afastar da tecnologia em um processo de negação. Será pior, pois ela é onipresente. Temos de aprender a viver nesse novo mundo e extrair valor das ameaças. Aliás, aquela frase “isso acontece como no Black Mirror” logo se transformará em um daqueles termos que se transformam em adjetivo da semântica regular de nosso vocabulário. #gestãodoamanhã

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    O Gestão do Amanhã bombando em outra lista incrível

    13 abril 2018

    Veja que notícia incrível: O “Gestão do Amanhã”, que acaba de ser lançado, está presente na lista “12 livros imperdíveis para quem sonha em ter a própria startup” publicada na Exame. O mais incrível é que estamos acompanhados de caras que sempre foram as minhas referências e são best-sellers mundiais como a biografia de Elon Musk, Peter Thiel, fundador do PayPal, Ed Catmull da Pixar, Alexander Osterwalder (o cara que criou o Canvas), Walter Isaacson, Ben Horowitz dentre outros. Dos 12, apenas 3 são títulos nacionais e o nosso é um deles. Que notícia incrível! Fiquei hiper-emocionado. E o melhor de tudo: a jornada só está começando… Vamos “Gestão do Amanhã”

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