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A Apple é uma empresa de serviços?

Tim Cook, presidente da Apple, sempre que tem oportunidade enfatiza a visão de que a Apple é uma empresa de serviços.

Essa é uma das sagas corporativas mais ricas da história e têm diversas nuances, porém quero me concentrar no ano de 2001 cerca de 4 anos depois do retorno de Jobs a organização. Nesse ano houve o lançamento do produto que iria revolucionar não só a Apple, mas a história dos negócios: o I-Pod.

A maioria interpretou que Jobs estava lançando um tocador de músicas portátil com um baita design. Poucos enxergaram que um dos maiores empreendedores da história inaugurava ali a mais vibrante plataforma de negócios do ambiente corporativo.

Essa é a origem de visão de Cook quando comenta sobre a Apple como empresa de serviços. Ele se refere ao poder das conexões geradas dentro de sua plataforma de negócios que tem como base a quantidade de aparelhos ativos da empresa que hoje chega a impressionantes 1,3 bilhões. Isso mesmo. São mais de 1 bilhão de aparelhos da Apple em todo mundo.

Resultado: apenas no último trimestre de 2017 a empresa faturou U$ 8,5 bilhões em serviços com destaque para a receita oriunda do ITunes.

Mas, o ponto forte da organização não são seus produtos?

Esse é um dos elementos mais ricos dessa narrativa: os serviços embarcados são um dos principais elementos de diferenciação dos produtos Apple.

As lições geradas dessa história são inúmeras. Não combinam com as limitações desse espaço. No meu novo livro com Salibi, “Gestão do Amanhã”, a Apple e Jobs são um dos protagonistas em diversas passagens. Essa história ainda vai longe.

 

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