Um estudo publicado no New York Times concluiu que as chamadas Fake News têm 70% mais chances de serem compartilhadas no Twitter do que posts verdadeiros.
Foram identificados, nos EUA, mais de 80.000 posts com notícias falsas.
Aqui, no Brasil, temos testemunhado o início dessa prática espúria, que não só ameaça a democracia e a civilidade, mas a própria sobrevivência das redes sociais que ocupam local central na nossa sociedade.
Não é à toa que o Google realiza uma forte aproximação com os canais de mídia tradicionais como a iniciativa lançada essa semana o Subscribe with Google que visa contribuir com a captação de assinantes para esses veículos.
Me parece que é evidente o atrativo que as Fake News exercem, afinal, elas já foram produzidas com esse apelo catalizando gostos e desejos de uma parte dos leitores
O que chamo atenção é para nossa responsabilidade em todo esse processo. Não dá mais para cairmos como gatinhos nas atirmanhas de profissionais que se prepararam para fazer só isso.
Antes de formar opinião, é fundamental checar as fontes, valorizar os bons curadores de conteúdo (seja os jornalistas profissionais, seja especialistas com credibilidade reconhecida) e desconfiar de tudo (inclusive das informações de quem vos fala por aqui).
Tenho a percepção que, paradoxalmente, estamos diante de uma oportunidade única para os meios de imprensa tradicionais que, a despeito das controvérsias, foram modelados e são responsáveis civilmente pelo que propagam.
Basta saber se essas organizações estão preparadas para aproveitar essa janela de oportunidade se adaptando aos novos tempos definitivamente.
Mas, esse é tema para um próximo post.