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    O Spotify avançando…

    10 setembro 2018

    Uma das características mais marcantes advindas da evolução tecnológica é a desintermediação de setores excluindo aqueles que, ou pouco criam valor aos agentes do mercado, ou esse valor pode ser aprimorado por meio da tecnologia. É o que está acontecendo com as Cooperativas de táxis com os aplicativos de transporte, por exemplo. Essa semana o Spoty, maior streaming de músicas do mundo, anunciou que está realizando contratos diretamente com artistas. Sua abrangência atual é tão grande, com seus mais de 175 milhões de usuários em todo mundo, que consegue prover uma divulgação poderosa para esses músicos. Por enquanto, esses contratos estão sendo realizados com artistas independentes, porém, nada impede da empresa de tecnologia invadir o quintal das outrora poderosas Gravadoras. Mais um movimento estratégico que mostra como a tecnologia abala as estruturas de setores inteiros em um movimento incessante. Ainda existem dúvidas sobre os próximos passos do Spotify. De qualquer forma, os antigos barões da música já devem estar com as “barbas de molho”. Detalhe: a plataforma não está pedindo exclusividade para esses artistas que podem utilizar outras plataformas como a Apple Music para distribuir suas obras. Está aí um movimento que vale acompanhar de perto.

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    E a Amazon chega a marca de U$ 1 trilhão de valor de mercado

    10 setembro 2018

    Enquanto a Apple levou 38 anos para chegar a essa marca, a Amazon levou 21. Desde janeiro a empresa se valorizou U$ 420 bilhões ou uma vez e meia o tamanho da Walmart. A Amazon é uma das principais protagonistas desse ambiente em transformação. Ela é, ao mesmo tempo, causa e consequência das profundas mudanças por qual passa a nossa sociedade e impacta a tudo e a todos. Não à toa, é uma das personagens principais do “Gestão do Amanhã” e vale um estudo profundo. Por exemplo, sua estratégia de se posicionar como plataforma de negócios e o impacto do Amazon Web Services que é responsável por 55% dos lucros da companhia, atualmente. No passado era “apenas” um centro de custos. Transformou-se em um dos principais responsáveis pela ascensão econômica da companhia. Ou a prática de investir todos os lucros no início da operação. Diz a lenda que em um dos encontros com analistas financeiros, Bezos pediu desculpas por ter dado lucro, pois isso sinalizava que foram incapazes de investir tudo o que podiam no crescimento do negócio. Sugiro que você se aprofunde nessa saga empresarial que, acredite, está apenas começando. A batalha agora é quem chegará primeiro ao U$ 2 Trilhões de valuation. Qual é o seu palpite?

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    Quem vai liderar o mundo nas próximas décadas?

    18 julho 2018

    Na declarada guerra comercial entre EUA versus China há muito mais coisas em jogo do que a questão tarifária. Está em risco a posição de quem liderará a economia mundial nos próximos anos. No centro desse jogo de xadrez, como não poderia deixar de ser, está a chamada transformação digital. Estudo publicado essa semana pela McKinsey mostra que a economia chinesa já uma das mais digitalizadas do mundo. É o país que concentra o maior ecommerce do planeta com 40% de todas as transações realizadas no mundo. O valor das transações por celular na China é 11 vezes maior do que nos EUA devido a adoção da tecnologia móvel pela população oriental. Esse movimento gera reflexos no ecossistema empreendedor e no valor de mercado das startups chinesas. De cada 3 Unicórnios no mundo, 1 são chineses. A intensidade das transformações na sociedade guarda pouco paralelo com outras que já aconteceram na história da humanidade. As movimentações geopolíticas estão nesse contexto e trazem um cenário inimaginável a décadas atrás. Qualquer análise desse contexto, atualmente, deve considerar a China obrigatoriamente. Vamos acompanhar, atentamente, as cenas dos próximos capítulos.   P.S. não estou entrando na discussão social Chinesa. Tema muito relevante, porém que não é meu foco nesse texto.

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    Desperta uma nova visão de mundo na sociedade. E o ambiente empresarial sente seus reflexos.

    16 julho 2018

    Acontecimentos recentes demonstram, de forma viva e inequívoca, que passamos por uma transformação na sociedade com poucos precedentes em nossa história recente. É como se um vulcão adormecido durante anos entrasse em erupção e explodisse com a estabilidade que vigora há décadas. Diariamente sou confrontado com essa convicção como, por exemplo, ao assistir as peripécias de homens do mundo todo na Copa e sua relação desrespeitosa – para dizer o mínimo – com as mulheres. Foram registrados 45 casos oficiais de assédio na Rússia, porém, estima-se que esse número seja 10x maior, pois a maioria das ocorrências não foi registrada. Muitos ainda estranham que “brincadeirinhas inofensivas” sejam encaradas de forma tão séria. O mundo mudou. A consciência da sociedade está mudando e o mundo corporativo não passa ileso a essa dinâmica. Aliás, insisto na tese que uma empresa é uma entidade social. Tem natureza privada, porém sua prática se consubstancia na sociedade. É ela que dá a licença para que qualquer organização habite e opere em seu universo. É habitual que essa lógica seja negligenciada e o mundo corporativo entendido e percebido como uma bolha que se encerra em si mesmo. Ledo engano. É óbvio que as novas relações que regem a nova sociedade terão – e tem – consonância com as relações dentro das empresas. Por que se valoriza tanto a diversidade nas corporações atualmente? Por que a questão da equidade de gênero é tão discutida por líderes empresariais? Por que a temática do propósito está tão presente nas agendas corporativas? Simplesmente porque a sociedade valoriza, exige e demanda por uma nova natureza no relacionamento entre seus agentes. Da mesma forma que aqueles homens da Copa não entendem o motivo de tanto barulho devido a “brincadeirinhas inofensivas” com as mulheres, afinal sempre foi assim, líderes não entendem a razão de novas demandas. Esse estranhamento é natural, já que estamos no centro de um processo de transformação fundamental na sociedade. É o clássico “ponto de bifurcação” onde um novo sistema se encontra com aquele que estava consolidado há décadas. Em dado momento do espaço-tempo ambos coabitam o mesmo ambiente. Durante esse período, a sensação é de caos absoluto, já que o paradigma atual é confrontado por um novo, cujos limites e características ainda não estão claros. Até que seja estabelecida uma nova ordem, a confusão impera. Qualquer semelhança com o que está acontecendo agora não é mera coincidência. É necessário que uma nova consciência seja desenvolvida por todos os líderes corporativos. É imperativo que seja evitada a armadilha dos discursos politicamente correto e das decisões cosméticas cujo propósito principal é “sair bem na foto”. A Caixa de Pandora foi aberta nos obrigando a lidar com todas as nossas contradições. Não importa onde você esteja, essa demanda é onipresente. Arrisco a dizer que serão vencedores aquelas e aqueles com coragem e muita, muita humildade para encarar de peito aberto a nova ordem das coisas. O mundo está em aberto. Só não vê quem não quer.

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    It is not about technology. It is about people!!!!!

    12 julho 2018

    Mais uma fonte evidencia a velocidade das transformações e seus impactos para os negócios. A Mckinsey acaba de publicar um Estudo que mostra que 88% das empresas presentes, 60 anos atrás, na lista da Fortune 500 (listagem que relaciona as maiores empresas em Faturamento dos Estados Unidos) não faz mais parte desse Ranking. Em 1955 a expectativa de vida das companhias era de 60 anos. Na década de 80 passou para 30 anos. Hoje é inferior a 15 anos. No “Gestão do Amanhã” citamos informação similar tendo como fonte a Standart & Poors (S&P 500) que também aponta a expectativa média de vida de uma empresa em 15 anos. As informações de fontes distintas batem com uma precisão incrível. Um achado importante do Estudo da McKinsey é que esse alto nível de mortandade não está relacionado a tecnologia em si. O “problema” são as pessoas. Ou melhor, na capacidade de engajamento dos colaboradores às mudanças proporcionadas pela tecnologia, bem como na comunicação com esse público e fornecedores e no alinhamento dos gestores com as mudanças. It is not about technology. It is about people!!!!! Aguarde nosso capítulo sobre Transformação Cultural na Gestão do Amanhã. Está pauleira e endereça esse tema em profundidade. Em Agosto estará disponível a todos.

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    Vamos ensinar Empreendedorismo nas Universidades

    08 julho 2018

    Há cerca de 5 anos quando iniciamos, formalmente, o meuSucesso.com, foi fortalecida a minha visão sobre a importância social do empreendedorismo. Já tinha uma experiência importante com o tema como Mentor da Endeavor (já se vão mais de 10 anos que contribuo com a causa), porém a influência da visão do Flávio Augusto foi, pessoalmente, avassaladora. Ela me ajudou a forjar a convicção de que o empreendedorismo é o principal vetor de desenvolvimento para a sociedade. Nosso projeto teve – e tem – um protagonismo importante nessa missão. Me transformei em um arauto dessa visão propagando-a aos quatro ventos. Naturalmente, vieram críticas e visões contrárias. Respeito todas aquelas que são respeitosas. Sem problemas. Essa semana, no entanto, vem mais um sinal inequívoco que a sociedade, em todo o mundo, está se curvando a essa perspectiva. Hoje no Estadão, Renata Cafardo, publica um artigo que retrata um evento na Universidade de Salamanca na Espanha com Reitores das principais Universidades do mundo. Um dos temas principais desse encontro: como ensinar os alunos a se tornarem empreendedores. A visão sentenciada pelo reitor da Universidade Autônoma de Madrid dá o tom da importância do tema para esse grupo: “A nossa sociedade e o futuro vai depender da capacidade de empreender de nossos jovens”. No encontro, os reitores presentes (inclusive o da USP) reconhecem que não sabem como ensinar empreendedorismo e estão em busca de novos métodos educacionais adequados a essa realidade. Realmente, aqui temos um desafio importante, posto que, os modelos atuais não estão alinhados com as demandas mais contemporâneas de aprendizado. Essa convicção sobre a dificuldade de ensinar empreendedorismo nada mais é do que o reflexo da desconexão do ambiente acadêmico com o mundo corporativo. No entanto, há uma lufada de esperança já que o primeiro passo para a mudança é a consciência acerca de sua necessidade. Arrisco a dizer que estamos diante do início de mais uma transformação da Gestão do Amanhã. Essa no sistema de ensino, território tão relevante e estratégico para a sociedade e nosso futuro. Eu quero estar nessa 😉   P.S. Em outro artigo já abordei minha visão sobre a importância do Intraempreendedorismo como fomento a inovação corporativa. Outro tema, correlato a essa visão. Vale à pena conhecer essa perspectiva. 

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    Porque é tão difícil Prospectar Clientes?

    05 julho 2018

    Uma das atividades mais complexas em vendas é a Prospecção. Por esse motivo, não são raras as ocasiões onde a carteira de um vendedor ou negócio é composto, basicamente, por clientes que já tem algum histórico de interação com a empresa ou com o profissional. Já há algum tempo, disseminou-se a estratégia de segregar a atividade de prospecção da de desenvolvimento de clientes ativos (os conceitos sobre Hunter e Farmer, que não são novos, vão nessa linha). Independentemente dessa perspectiva, no entanto, reitero que todo profissional que deseja se dedicar a vendas deve desenvolver suas habilidades de vendas ativas onde a prospecção ocupa posição de destaque. Tomada essa decisão, a principal questão que se coloca é: Por que é tão difícil Prospectar? Além do fato de ser mais confortável se relacionar com clientes que já nos relacionamos, a dificuldade em prospectar tem como origem o fato do prospect não nos conhecer, nos conhecer superficialmente ou ainda não dar preferência a nossa solução. Assim, o primeiro passos para potencializar o resultado de uma prospecção é uma segmentação adequada se clientes. Quem irei prospectar? Qual o perfil do prospect mais aderente a minha abordagem? Ao segmentar e qualificar o cliente é possível desenvolver uma abordagem mais personalizada que é o contraponto da abordagem fria, sem contexto (as chamadas “cold cals” ou ligações frias). Com isso, você potencializa a possibilidade do prospect lhe dar a atenção e aumenta as chances de entrar com sua argumentação básica de vendas Óbvio que aqui estou sumarizando todo processo. Irei explorar em mais detalhes essa visão em um Live que farei na minha conta do Instagram (@sandromagaldi) na 5a feira, dia 05/07, as 20:00. O tema será Prospecção de Vendas. Aparece lá

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    Como o mundo mudou desde a Copa de 82!!

    02 julho 2018

    Minha Copa do Mundo foi a de 82. A seleção de Telê Santana me encantou e eu, que já era um torcedor fanático, ficava extasiado na frente da minha Telefunken com seletor de canais giratório. Me recordo pouco da Copa de 78, mas, para mim, a de 82 foi a primeira Copa colorida que pude assistir. As outras foram em preto e branco mesmo com bombril na antena para sintonizar melhor os canais. Pirei quando surgiram os vídeos cassetes. Com a explosão das Locadoras enlouqueci com VHSs do Chuck Norris, Charles Bronson e toda sorte de filmes que não tinha ideia que existiam como “Duro de Matar”, “Bradock” dentre outras pérolas de cinematografia mundial. Quando comprei meu vídeo cassete da Panasonic com 4 cabeças foi a glória. Aliás, ele ficava ao lado de meu 3 em 1 da CCE. Assistir ao filme que eu desejava, no momento que eu quisesse e em casa era algo tão distante quando viajar para Marte (ops!). Quando conheci a Blockbuster enlouqueci. O que era aquilo!!! Um parque de diversões com centenas de títulos a minha disposição. Não precisava mais reservar o filme que eu desejava na Locadora e ficar aguardando semanas até que ele estivesse disponível. Estava tudo lá. A Blockbuster disruptou (ops!) o mercado de entretenimento gerando uma experiência ao cliente em suas lojas inédita. A cidade de Santos foi uma das primeiras praças que a TV a cabo chegou. Me recordo que estava em férias quando fiz minha 1a assinatura e simplesmente não entendi como era possível ter acesso a tantos canais. Fiquei dias sem sair de casa me deliciando com tantas opções. Caraca, eu era feliz com minhas 5 emissoras preferidas, agora então… E a surpresa quando me apresentaram o ICQ. O e-mail já havia sido uma revolução, porém poder falar em tempo real com pessoas que estavam a quilômetros de distância era demais. Que inovação espetacular!! Trabalhava na Folha de S.Paulo e me recordo que parecíamos crianças ao conversar em 4 pessoas ao mesmo tempo. A conexão discada via cabo não ajudava muito, mas quem estava preocupado com isso perante as novas possibilidades? Não custava nada aguardar alguns minutos para se conectar a internet por meio de provedores como IG ou Terra. Agora, a revolução que aconteceu quando eu atuava na Folha de S.Paulo foi quando eu recebi meu 1o celular. Inesquecível! O Teletrim já havia facilitado tremendamente a comunicação já que eu era “bipado” com mensagens quando alguém necessitava falar comigo não necessitando aguardar meu retorno ao escritório para pegar os recados com minha assistente. A possibilidade de conversar com alguém em viva voz com o telefone móvel, porém teve um efeito impressionante. As ligações ainda eram muito caras. Para ter uma linha era necessário pegar uma fila gigante até chegar sua vez. Comprar uma linha oficial levava mais de ano. Havia o mercado paralelo, mas daí o valor era altíssimo. De qualquer forma, a possibilidade de ter o celular já foi algo mágico. O aparelho era meio grande, os famosos “tijolões”, mas dávamos um jeito como pendurá-lo na cintura, por exemplo. A estética não era tão boa, porém era muito funcional. Tudo ficou ainda mais incrível quando tive meu 1o Startarc da Motorola. O celular cabia no bolso!!! Inacreditável!! Já era mais fácil ter uma linha e os celulares invadiram, definitivamente, a sociedade. Quando puder comprar um Blackberry a casa caiu! Nem em meus sonhos mais futuristas eu poderia imagina acessar os e-mails pelo celular. Abandonei meu PalmPilot onde organizava minha agenda e tarefas e reuni tudo em meu novo aparelho. O Blackberry foi um dos maiores fenômenos mundiais invadindo o mercado corporativo sem pedir licença. Inaugurou a era de multifuncionalidade dos celulares. Depois vieram os smartphones, a democratização do acesso a internet com a banda larga, as redes sociais, plataformas de streaming etc, etc, etc… Toda essa memória nostálgica foi despertada devido a Copa do Mundo. Mais precisamente quando me vi em um Restaurante sozinho no horário do almoço assistindo, no meu smartphone, a abertura da Copa. Aliás, eu não era o único no recinto com fone de ouvidos vibrando com os gols da Rússia. Mais adiante quando peguei o ônibus mais pessoas assistindo aos jogos da Copa. Fenômeno que se repetiu no trem, no shopping, ao aguardar ser atendido em uma reunião e muitos outros espaços. Automaticamente, fui remetido aos meus 11 anos de idade com a Copa de 82. Que revolução!! Quem diria que um dia eu teria a possibilidade de assistir ao que desejasse ao vivo de um aparelho celular? Até jogo ao vivo no avião já assisti….Que loucura. Note que, em poucos parágrafos, descrevi uma saga de cerca 35 anos. Estou certo que, se você é da minha geração, se identificou com muitas dessas referências históricas que fizeram parte da minha vida. O que talvez você não tenha se dado conta é que toda essa mudança de comportamento resultou na substituição de fornecedores preferenciais. Empresas líderes, marcas icônicas ficaram pelo caminho. Citei apenas algumas ao longo dessa narrativa, mas existem inúmeras na mesma situação. É só puxar pela memória. Outras organizações surgiram e continuam surgindo ocupando um espaço inimaginável no passado. Essas organizações proporcionaram uma nova forma de se relacionar com o mundo e, como consequência, tornaram líderes de outrora irrelevantes. Uma questão que me instiga e provoca é saber quais são os próximos passos? 35 anos é muito pouco tempo em termos históricos, porém a velocidade das mudanças atualmente é muito superior e os ciclos mais curtos. Quanto tempo levará para as líderes da nova Era serem substituídas como foram a Motorola, a Blockbuster, a RIM, a Palm só para citar algumas das minhas narrativas? Google, Amazon, Netflix dentre outras terão o mesmo destino das empresas que detonaram ou encontrarão formas de manter e fortalecer sua hegemonia? Quem serão os próximos Wazes, Spotifys, Ubers, Airbnb do futuro? Muitas questões, não é? Aliás, uma das características dessa nova sociedade é que temos muito mais perguntas do que respostas. Essa dinâmica gera certa

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    Você sabe qual é a maior ameaça para os Bancos na atualidade?

    25 junho 2018

    Há algum tempo escrevi um artigo onde posicionava uma mudança importante no pensamento estratégico tradicional acerca dos tradicionais Grupos Estratégicos de Michael Porter. Minha tese é que, com a diluição das barreiras entre setores, esse pensamento inflexível ficou obsoleto. Utilizei como exemplo o caso do Google entrando no setor de Saúde com soluções tecnológicas que facilitam o diagnóstico de algumas doenças. Essa semana foi publicado o Relatório Econômico Anual do BIS (Banco de Compensações Internacionais) que traz mais uma evidência desse arranjo. O órgão aponta que a principal ameaça para os players do setor são os gigantes de tecnologia. Ele não está se referindo apenas as Fintechs e sim a organizações como Google, Apple e Facebook que já demonstram interesse pelo setor. No centro dessa visão está a convicção sobre o volume de informações que as novas organizações detém sobre um universo astronômico de indivíduos. Esse movimento me gera alguns insigths. Sob a ótica da oportunidade: um mercado secular composto por players tradicionais e hegemônicos está em aberto. Quando poderíamos imaginar que as grandes e sisudas empresas do setor seriam ameaçadas por empresas que até poucos anos eram “empresas de garagem”. As oportunidades estão postas e continuarão a existir para quem se apropriar adequadamente desse espaço não importa o porte ou estágio do novo entrante. Sob a ótica da ameaça: Aqui entra a nova visão dos Grupos Estratégicos, pois é um risco ficar mirando seu negócio tendo como referência apenas os players tradicionais do setor. Atualmente, vem chumbo grosso de todo canto e se você não estiver atento a uma perspectiva estratégica mais abrangente, quando perceber o risco pode ser tarde demais. Além dessas duas visões mercadológicas, tenho outra de fundo mais social. Mais uma vez chamo a atenção sobre o poder que as gigantes da tecnologia estão concentrando. O tanto de informações e dados que essas organizações concentram de indivíduos faz com que seja possível, praticamente, tudo. Como sociedade, estamos preparados para lidar com esse novo contexto? Como alinhar a visão desenvolvimentista de livre mercado com a tendência de formação de mega monopólios? E a reflexão que não me sai da cabeça: como compatibilizar inovação tecnológica com esse risco? Estão aí “apenas” algumas reflexões que sugiro nos debruçamos para, tanto no aspecto mercadológico, quanto no social, possamos pensar novas soluções para um novo mundo. Não tenho as respostas, mas as perguntas me inquietam… #gestãodoamanhã

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    O novo Líder

    13 junho 2018

    Recentemente, publiquei no meu canal do LinkedIn um trecho do Talk Show que produzimos para o “Gestão do Amanhã” que tem como protagonista a Sofia Esteves e o tema Liderança  e o novo perfil do Líder (no total são 10 vídeos que compõem essa série de programas de cerca de 40 minutos e são acessíveis via QR Code para os leitores da obra). O post teve grande repercussão e engajamento. Me chamou a atenção alguns comentários. Veja no link. É inegável, e não é nenhuma novidade, a incredulidade dos líderes no Brasil. Essa descrença, que é endêmica no ambiente político, assola também o empresarial – como não poderia ser diferente. É importante estar clara a visão que passamos pela consolidação de um novo paradigma na sociedade e estamos no epicentro da migração. Nesse momento, se encontram o novo modelo e o tradicional. É o chamado “Ponto de Bifurcação” quando dois sistemas – o consolidado e o novo – se encontram no mesmo espaço tempo. O resultado: Confusão, Caos, Incerteza. Enquanto o novo sistema não desloca o primeiro a situação é altamente instável. Isso explica, me minha opinião, a descrença generalizada sobre o papel do líder. Essa visão se evidencia em alguns comentários do post de pessoas que demonstram sua visão que “não tem jeito”, “é e sempre será assim”, dentre outras percepções acerca do novo líder. Tenho a opinião que estamos passando pela transição e, por esse motivo, temos uma realidade difusa que reúne o perfil mais tradicional, centralizador, autoritário, com um novo perfil mais democrático, focado no empoderamento das pessoas. Cabe a nós incentivar os modelos mais corretos e, mais importante do que tudo, não se submeter a modelos de líderes que não estão alinhados com seus valores. Se não estiver alinhado: demita seu líder 😉

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